Aqui terão inúmeras histórias - tanto no universo original, quanto no alternativo - sobre os personagens de Naruto e seus shipps infinitos.
#1 em ShikaHina no dia 04/03/21
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Sunagakure, pós-guerra.
Era a sua quinta noite seguida tentando dormir em uma cama estranha, mas a cada tentativa de entrar em um sono profundo, a frustração por não conseguir a dominava.
Sakura estava em Suna para ajudar os ninjas médicos da Vila a encontrarem a cura de uma enfermidade que os assolava, no entanto, mesmo estando na companhia dos melhores infectologistas do mundo shinobi, não estava nada fácil lidar com os sintomas agressivos da doença.
Seu principal ataque era no sistema de chakra da pessoa infectada. O ninja poderia falecer em poucos dias caso não passasse por um tratamento intensivo de transferência de energia. Isso fazia com que os dias da Haruno fossem extremamente cansativos e as noites piores ainda; não estava acostumada a dormir em camas tão duras iguais aquela.
Estar hospedada na casa do Kazekage também influenciava um pouco em seu desconforto, já que encontrava-se constantemente na presença do soberano de Suna. Ele a intimidava de uma maneira tão pontual, que Sakura mal conseguia compreender.
O olhar felino de Gaara a cravava toda vez que se cruzavam pelos corredores, causando a ela sensações estranhas. A última vez que notou tais emoções, foi quando ainda estava em Konoha, na presença do seu antigo amor platônico, Sasuke Uchiha. Seria aquele frio na barriga uma atração repentina pelo Sabaku?
Tentada a deixar esses pensamentos conflituosos para trás, virou para o outro lado da cama, buscando a todo custo recuperar a sonolência que sentiu durante o dia. Era irritante passar pelo mesmo processo todas as noites e Sakura estava cada vez mais impaciente consigo mesma.
Decidida a fazer algo para que enfim o sono a tomasse por completo, levantou-se da cama, calçando suas sandálias para ir até à cozinha da mansão. Iria preparar um chá com as ervas que a governanta da casa havia indicado mais cedo quando reclamou de insônia.
Estava trajada com uma camisola de seda curtíssima; o comprimento cobria apenas a polpa das nádegas, que ficavam parcialmente expostas quando caminhava. Por baixo do pano macio, uma lingerie preta trabalhada em renda japonesa cobria a pele leitosa e acentuava o que a rosada possuía de mais bonito; suas curvas sinuosas e seios medianos, arrebitados.
Quem a visse daquela forma poderia jurar que ela estava dormindo acompanhada, ou até mesmo vivendo uma noite de núpcias, mas Sakura não precisava de um motivo desses para se arrumar de tal maneira. A rosada era vaidosa e o fato de estar em Suna não a eximiu de vestir-se assim.
Preocupada em não fazer barulho, abriu a porta do seu quarto sorrateiramente. Todas as luzes do vasto corredor estavam apagadas, dando-lhe liberdade para que andasse pela casa escura. Pé ante pé, encontrou o andar térreo, tomando cuidado para não esbarrar em nada ou derrubar algo. A última coisa que queria, era acordar alguém.
