Conhecendo minha família - parte 2

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Estávamos chegando a Jersey. Depois de algumas horas de viagem, estávamos em frente a casa dos pais do Henry e eu logo me assustei. De longe vi crianças correndo. Meu deus, a família estava toda reunida? Eu queria correr dali como o diabo foge da cruz. Nunca conheci a família de um cara. Não sei como reagir, o que fazer, o que falar. E se eu ficar nervosa demais, eu dou uma pane geral.

- Vem, eu conheço você. Sei que está nervosa e não precisa. Sei que vão te amar, assim como eu. Oi? Amar? Henry me ama? É o que? Tá, agora eu estava ainda mais nervosa. Eu o amava também? Céus, quanta coisa num minuto só. Eu estava carregando um buquê de flores para a mãe do Henry e um vinho que comprei para o pai do Henry, depois de muita chantagem para ele me falar algo que o pai gostasse ou eu não iria.

- Henners, meu amor. Que saudade. Uma senhora muito bonita veio em nossa direção assim que Henry bateu a porta.

- Henry Willian Dalgliesh Cavill, eu vou hiper ventilar. Vou ter um treco de nervoso. Eu disse entre os dentes para que só ele ouvisse. Eu segurei bem firme a mão do Henry quando cumprimentei a sua mãe. Mas ela logo me puxou para um abraço e eu só consegui sorri com sua atitude.

- Prazer em conhecê-la Sra. Cavill.

- Nada de senhora, me chame de Marianne ou Minnie, mas nada de senhora. Então você é a bela moça que devolveu o brilho nos olhos do meu Henners. O meu filho voltou a ser alegre como antes e eu sabia que tinha alguma moça envolvida nisso.

Eu olhei para o Henry e ele estava vermelho por sua mãe ter revelado aquilo.

- Venham, entrem. Ela disse nos puxando para dentro da casa, que por sinal, era grande e muito bonita. Parecia uma pequeno castelo.

- Mãe, pai, gente... Esta é a minha namorada Rebeca. Todos me olharam surpresos e confusos, mas ainda sim com sorrisos calorosos, acho que na esperança de não haver mais o maldito contrato. Além do mais, não era toda e qualquer namorada que o Henry apresentava a família.

- Henners, então àquela situação...
- Não pai, ele ainda está valendo, mas a Rebeca sabe e está conseguindo lidar com a situação.

- Rebeca, você não se importa de não ser conhecida como a namorada do Henry? De não ter fotos ou de não serem vistos juntos? Assim, na lata me perguntou um irmão do henry.

A impressão que tive é de que eles se surpreenderam com o fato de eu estar sabendo lidar. As exs do Henry gostavam de ter uma certa exposição e eu não. E isso quem reparou bem foi a Dona Marianne.

- Na verdade, não. Peguei alguns casos grandes nos EUA e tenho alguns aqui, o que já me garante alguma visibilidade, que sinceramente, eu dispenso. Eu me importo em fazer parte da vida do Henry William. Apenas Henry William. Gosto da companhia dele, gosto de ser o colo pro qual ele volta depois de um dia de trabalho, gosto de preparar as refeições para ele, gosto de estar com ele na minha casa ou eu na dele ( e foi aí que todos se surpreenderam: quase nenhuma namorada do Henry de fato conheceu sua casa. Então perceberam que estava ficando realmente sério. Nao era qualquer uma que tinha acesso a sua vida privada, sua casa e o kal). Nós dividimos nossos momentos e nossos dias na medida que conseguimos conciliar com o trabalho e isso me basta. Todo relacionamento terá desafio: o nosso, agora, é este contrato, depois poderá ser a distancia. Nem sempre eu poderei acompanhá-lo em viagens. Mas isso não fará com que ele faça menos parte da minha vida ou eu da dele. Mas quanto a fazer parte da vida do Henry Cavill ator, será na hora que ele achar correto. Mas o que mais me importa mesmo é fazer parte da vida do Henry William. Relacionamento vai muito além de foto em rede social.

Depois disso vi quando todos observavam a minha interação com o Henry e como a gente se divertia juntos. O Henry sorria mais, parecia leve, sem pressões.

Naquele mesmo dia eu conheci os 4 irmãos do Henry: o Charlie, Simon, Piers e o Nikki e as suas cunhadas e sobrinhos. E pude conversar melhor com os pais do Henry, até mesmo sobre o contrato e o fato de ser contra, mas respeitar a decisão dele. Mesmo com a pandemia, Henry me levou para conhecer um pouco da sua cidade natal, até mesmo o Durrel Zoo, sempre com a devida proteção e todo cuidado para não sermos vistos juntos.

O jantar a noite foi ótimo. Permiti que a família do Henry me conhecesse mais, conheci mais sobre cada um da família, falei que o Henry já havia conhecido minha família e que quando as restrições passassem, poderíamos reunir todos para que se conhecessem. O que eu não sabia era que o Sr. Collin conhecia o meu pai por causa da empresa de bebida dele, o pai do Henry adora uma bebida que a fábrica produz e é claro que aquela informação ficaria guardada para que eu providenciasse a bebida.

Só passamos o domingo lá, visto que na segunda o Henry tinha que logo cedo voltar a gravar e eu precisava fazer algumas reuniões online com os outros advogados do escritório, dentre eles o que o Henry não gostava e eu não sabia o porquê. Ainda sim, aproveitei o restante da visita para brincar e ensinar os sobrinhos do Henry a jogar futebol. E todos percebiam que eu realmente gostei de estar ali, que as crianças gostaram da minha presença e isso deixou a família do Henry mais próxima a mim.

- Sra. Marianne, Sr. Collins foi um prazer poder conhecê-los. Foi um prazer conhecer todos vocês. Espero que estes tempos difíceis acabem logo para que possamos nos reunir mais vezes e sem pressa.

Depois de cumprimentar e me despedir de todos, eu ouvi quando a mãe do Henry falou que eu era a garota certa e que ela sabia disso porque sentiu o mesmo com as noras dela e o Henry sorriu e assentiu. Nos despedimos e voltamos para Kensington.

Espero que escolha ficarWhere stories live. Discover now