Dezessete: O céu estrelado inveja o brilho dos seus olhos

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oioii nenês, como estão? espero que estejam bem!!

acho que no cap 15 eu disse que a fic estava na reta final e, bem, esse é o último capítulo! MAAAAAAS vou escrever um bônus como agradecimento por tudo que fizeram por sya!! sou muito grata por continuarem a lerem minhas histórias, fico super feliz!! 🥺🥺

com relação à cursed, ainda não tenho previsão de quando atualizar, mas ainda será esse ano (rindo de nervoso). obrigada por terem acompanhado mais uma fic, amo vocês!!

ps: o aniversário eh meu, mas quem ganha o presente são vocês 💗💗





Minhyuk não sabia que horas ele e Jooheon pegaram no sono no sofá do ateliê, no entanto, sabia que já fazia muito tempo, visto que beirava as onze da noite. Ao abrir os olhos e dar de cara com Jooheon, o platinado sorriu, como um tolo, e, com a ponta do dedo indicador de sua canhota, tocou-lhe os lábios do mais velho, passando-o lentamente de uma extremidade à outra. Diante disso, de maneira inconsciente, pois Jooheon ainda sonhava, apertou a cintura de Minhyuk e o colou ao seu corpo, depositou um selar singelo na testa do mais novo antes de apoiar seu queixo sobre a cabeça dele. Minhyuk, com os orbes arregalados e o coração disparado, contorceu os lábios e abraçou Jooheon, posteriormente fechando os olhos e ouvindo os batimentos ligeiramente acelerados do mais velho.

— Você me pegou de surpresa — Minhyuk murmurou, passando o polegar pelas costas de Jooheon.

— Peguei? — Jooheon respondeu, sonolento.

Assustado, Minhyuk afastou-se de supetão, quase caindo do sofá, se não fosse pelo mais velho, que o agarrou, impedindo que fugisse de seus dedos novamente, como se fosse grãos de areia de uma praia ensolarada.

— Dormiu bem? — indagou Jooheon.

Com um aceno positivo, Minhyuk disse que sim.

— Então quer dizer que Lee Minhyuk também fica vermelho? — Jooheon provocou-o — que bonitinho.

Minhyuk revirou os olhos, rindo, sendo acompanhado pelo mais velho.

— Desse jeito o quadro do tigre nunca vai ficar pronto — o platinado disse, como uma criança birrenta e mimada que queria fazer o que desejasse sem ser interrompida — e depois não me venha reclamar. Bobo.

Defronte a notável fofura de Minhyuk, Jooheon deixou beijinhos por todo seu rosto, de forma que o mais novo não conseguiu revidar ou afastar-se, e isso era, de longe o que Minhyuk queria, já que estava total e completamente entregue aos carinhos e cuidados de Lee Jooheon.

— Acho que somos almas gêmeas mesmo — Jooheon disse, baixinho, olhando Minhyuk diretamente nos olhos. Como o mais novo não sabia como responder aquilo, somente assentiu afirmativamente e aproximou seu rosto para deixar um selar demorado nos beiços carnudos de Jooheon.

— Ainda bem que é você e não outra pessoa — confessou o platinado, em um sussurro como se fosse um segredo que devia ser guardado em um baú e jogado bem longe em alto-mar — desde o início eu queria você — Minhyuk umedeceu os lábios — e saber que, no fim, você é minha outra parte, eu fico aliviado.

— Fica mesmo?

Minhyuk sorriu ao dar outro beijinho em Jooheon.

— Você sabe que desde a primeira vez que te vi lá em casa, quando você foi fazer um trabalho com meu irmão, meu coração disparou — confessou o mais novo, de forma que recebeu um enorme sorriso de Jooheon. Sentando-se no sofá, o platinado olhou para as tintas jogadas no chão, com os salpicos pela lona — mas eu também tinha um pouco de medo. Nunca senti uma conexão tão profunda quanto a que temos.

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