Exploração

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Foi incrível, não é? – Radditz derramou a bebida. Vegeta grunhiu em resposta, dando de ombros sem entusiasmo. Ele não concordava exatamente. – Ela amou també, a putinha.

Vegeta fingiu tomar sua bebida para evitar ter que responder.

-Seu idiota. – Gargalhou um soldado. – Elas fingem gostar para tirar mais dinheiro de você!

Fingem? Vegeta não achou. Sua prostituta não tinha feito tal pretensão.

-Não, ela mostrou que gostou. – Radditz respondeu empolgado, e então bêbado começou a imitar os sons repulsivos que ela havia feito. Apesar de Vegeta, ele tinha tido uma audiência receptiva, e suas gargalhadas encheram o bordel.

O que ele tinha feito de errado? Por que tinha Radditz dominado está coisa mais natural enquanto ele não? Ninguém nem mesmo tinha dito a ele que a mulher poderia gostar, mas também alguém havia dito a Radditz?

Suas educações tinham sido paralelas, ele não conseguia lembrar qualquer ponto em que Radditz tivesse recebido mais escolaridade do que ele. E este ato, está coisa carnal, era no que tantas espécies confiavam para procriar, tinha que ser instintivo, inato. Por esse raciocínio, não era surpreendente que um garoto com tão pouca experiência como Radditz ainda fosse capaz de ter um desempenho admiravel, porque seu corpo sabia o que fazer. Ele concluiu que a diferença não era um talento extraordinário de Radditz, mas uma deficiência severa em si próprio.

Ele entregou seu drink para Nappa e declarou que iria para a cama.

-Ah, entendo, muitos garotos ficam sonolentos depois de sua primeira vez. – Ele piscou. – Vá dormir, vossa alteza, e parabéns novamente.

Vegeta torceu o lábio mal disfarçando o nojo e deu as costas.

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Sua cabeça estava nadando quando atingiu o travesseiro. Tudo era confusão, contradição. Em um momento ele estava atordoado pela convicção de que ela o queria, então no próximo ele estava tentando se argumentar o contrário. Deve haver algum engano, ele pensou, ela não pode estar falando sério. Talvez fosse algum tipo de costume da Terra com o qual ele não estava familiarizado, ou apenas como ela se comportava com os homens em geral. Ele recuou fortemente com esse último pensamento, mas ficou com ideias perturbadoras. Quantos homens ela tocou assim? Eles sabiam como tocá-la de volta? Ela estaria agora mesmo comparando seu desempenho infantil ao deles? Sua imaginação a pintou rindo debochadamente de sua tentativa lamentável.

Mas ela poderia ter se comportado tão bem depois que ele finalmente se submeteu, se era assim que ela se sentia? Ela tinha sido infalivelmente amigável, até mesmo solidária. Depois de reparar o software travado, fora apenas uma questão de horas antes que ela também limpasse a última das funções do scouter. Eles terminaram a tempo das refeições da noite. Ele se lembrava vividamente da despedida.

'É isso, finalmente terminamos".

Ele se lembrou da tensão entre eles enquanto ela pronunciava aquelas palavras fatais. Ambos sabiam que esse era o fim de todo fingimento; eles não podiam mais se encontrar em particular sem ter que admitir que seus objetivos eram um ao outro.

-O que você quer fazer? - Ela perguntou a ele. Que pergunta, como ele poderia responder? Fazia horas desde então e ele ainda não sabia a resposta. Ela esperou pacientemente, então se inclinou para frente sobre a cadeira de operação para tocar levemente sua mão enluvada com sua pequena.

-Se você não quiser fazer isso de novo, tudo bem. E se você quiser ... tudo bem. Mais do que bem... -Então ela se inclinou mais perto, seus lábios roçaram os dele novamente e-

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