Escolhas

Consequências

Vegeta estava dormindo em seu beliche, as palavras do soldado vulgar ainda se repetindo em sua mente. "Frigido", ela o chamara. "Bixa" também, embora se a primeira ofensa fosse precisa, ele não via como a segunda poderia importar. Ele rejeitou todas as prostitutas ou vagabundas que já tentaram levá-lo para a cama, mas sempre sentiu que tinha que defender isso de seus homens. Se eles estavam felizes o suficiente para foder as meretrizes do espaçoporto, então era problema deles, ele zombou deles com arrogância, mas seria necessário mais do que um saco pintado com partes de corpos usadas para tentar o grande Príncipe Vegeta de todos os Saiyajins a derramar sua semente. Eles pareciam levar aceitar isso, mas ele viu a expressão nos olhos de Radditz quando aquela vagabunda atirou suas acusações. Droga, ele contou muito àquele idiota.

Ele tinha sido imprudente, mas algumas noites depois de sua iniciação com as prostitutas, ele quebrou sua própria regra secreta e se permitiu uma bebida. Ele não ficou bêbado, mas teve o suficiente para lhe dar a coragem - ou a idiotice - para tentar conversar com Radditz sobre a experiência deles. Longe dos outros soldados, Radditz era geralmente direto, calmo e a coisa mais próxima que Vegeta tinha de um amigo. Eles foram criados juntos, tiveram suas aulas juntos e, embora a classificação sempre tenha sido estritamente observada entre eles, eles ainda tinham seus momentos de brincadeiras sobre os quais Vegeta refletia quase com carinho. Apesar disso, as perguntas de Vegeta sobre as prostitutas confundiram o Saiyajin mais jovem e claramente o deixaram desconfortável, e embora Radditz não tivesse dado nenhuma resposta, Vegeta sabia tudo o que precisava pelo olhar em seu rosto. Furioso consigo mesmo e com a comunicação insuficiente de Radditz, ele resmungou uma dispensa e saiu andando pela noite sozinho.

Desde aquela noite, Radditz estava distante, tratando Vegeta menos como o companheiro de brincadeiras de sua infância e mais com o respeito devido a um oficial superior. Vegeta tentou se convencer de que era melhor, que sua proximidade acidental foi o que o levou a tentar uma coisa tão tola, mas ele não pôde evitar se sentir ferroado pela pena nos olhos do homem maior enquanto observava Vegeta rejeitar aquela mulher. Vegeta bufou suavemente. Radditz provavelmente teria considerado a oferta dela profundamente, o idiota.

A porta se abriu com um clique nas dobradiças antiquadas e seus dois companheiros entraram silenciosamente.

-Oh, graças a Deus, ele está dormindo. - Nappa sussurrado.

-Talvez por agora. - Radditz sibilou de volta. - Temos que embarcar cedo para a missão amanhã e se você acordá-lo e ele perceber que estamos chegando tão tarde, arrancará nossas peles!

-Bem, se você não tivesse decidido foder os rejeitos de sua alteza, já estaríamos de volta.

-Ninguém pediu para você esperar por mim, seu filho da puta esquisito.

Radditz subiu em seu beliche e Vegeta ouviu Nappa fazer o mesmo. Ele considerou validar o aviso de Radditz, mas sua cabeça estava em outro lugar. Em vez disso, ele se satisfez bocejando, ouvindo os dois congelarem, depois se afastando deles para encarar a parede. Sua certeza de que seu príncipe realmente dormia se foi. Houve silêncio depois disso.

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Bulma tinha ouvido falar da sala dos oficiais, mas nunca a tinha visto. Ela nem passou pela entrada, que ficava no primeiro círculo. Ela dormia e comia no terceiro círculo e trabalhava no segundo, ela nunca havia pisado no primeiro círculo.

Eles passaram pelo Banco de Dados Central, onde os técnicos mantinham as redes e bancos de dados nos quais o resto do complexo dependia, e as salas de controle através das quais todas as ordens dos primeiros oficiais do círculo eram carregadas e disseminadas para o resto das forças. Elas ficavam perto da borda externa do primeiro círculo, que ela sabia por ter estudado os esquemas compostos. Ela também sabia que o andar superior do primeiro círculo era dedicado ao alojamento e manutenção dos oficiais de alta patente, incluindo Vegeta.