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— 𝐎 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐇𝐚𝐫𝐮 —
Haru estava na sala quando _____ adentrou sorridente após ter ido a praia, e ele sabia que o motivo de seu sorriso era o maldito Katsuki Bakugou, ele queria o esfolar agora mesmo, mas teria que aguentar até que seja a hora de colocar seu plano em prática.
Haru Satsuna, ninguém sabia de seu passado exceto ele mesmo e a liga, sim, a liga de vilões.
Haru aos seus cinco anos estava em casa com seus pais, fatídico dia, ele brincava em seu quarto com Tora seu bichinho de pelúcia.
- Chu chu, próxima parada estação fantasia - Ele falava enquanto tentava colocar Tora em seu trenzinho de brinquedo.
- Oh não o treinzinho vai bater, cuidado Tora.
- NÃO!! - Um grito ecoou pela casa.
Era o grito de sua mãe vindo da cozinha, o garoto rapidamente se colocou de pé, começou a correr em direção a cozinha com Tora sendo arrastado pelo chão.
- Mamãe? - Ele perguntou ao avistar uma poça de sangue na entrada da cozinha.
- Foge Haru, foge filho - Sussurrou a mulher ao ver o filho adentrar no local.
- Mamãe o que está acontecendo? - A respiração do garoto estava irregular, Tora estava caído na poça de sangue, a cor avermelhada cobria agora todo o ursinho.
- Filho... - A mulher choramingou.
Caminhando em passos lentos pela cozinha, observou o corpo de seu pai coberto de sangue, uma mulher alta com um sorriso macabro estava ao lado de seu corpo.
- Oh um garotinho, olá docinho - Ela se aproximou do menor o pegando pelo pescoço.
- Me solta sua feia, você que fez isso!! - Haru se debatia na tentativa de se soltar.
- Olha que gracinha, você se debate tão bem quanto a sua mãe - A mulher sorriu abertamente mas logo sentiu um desconforto em sua garganta.
Ela o soltou ao sentir sua respiração ir se esvaindo, Haru estava usando sua individualidade, controle do corpo.
Essa individualidade permitia Haru escolher uma pessoa mentalmente e a controlar totalmente, ele era pequeno não havia a despertado ainda entretanto ao ver seus pais mortos a sua raiva o consumiu.
- Você vai pagar - O menor pronunciou e logo sangue escorreu pela boca da mulher a sua frente.
O barulho das sirenes foram ouvidas pelo menor antes de desmaiar, vizinhos haviam escutado os gritos e haviam chamado a polícia.
[...]
7 anos se passaram desde aquele fatídico dia, ele foi colocado em um orfanato, sofria muito pois as outras crianças implicavam com ele.
