𝐈𝐧 𝐥𝐨𝐯𝐞? - 𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞 𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮

𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟐𝟎

— 𝐏𝐥𝐚𝐧𝐨 𝐞𝐦 𝐩𝐫𝐚́𝐭𝐢𝐜𝐚 —

[ Leitura em 1ª e 3ª pessoa]

Havia passado a madrugada inteira acordada, pensou e repensou inúmeras vezes se o que iria fazer era certo, só então percebeu que independente do que pensasse ou não, iria salva-lo.

Para não levantar suspeitas foi para escola normalmente, disfarçou as enormes olheiras que estavam logo abaixo de seus olhos com maquiagem. E então estudou, pesquisou e até deixou de dar um gelo em seus amigos, o que foi um alívio para todos.

Alguns alunos de sua sala ainda a culpavam pelo sequestro de Bakugou, e aqueles que gostavam de Haru, sem motivo algum a culpavam e a acusavam de ter feito Haru se tornar o que é.

Aparentemente ela não ligou muito para comentários como esses, só aparentemente. Aquilo a detonou totalmente por dentro, ela realmente se culpava por tudo, e aceitaria perder a vida se significasse ter Bakugou a salvo.

Se passou horas e horas até que chegasse a noite, estava ansiosa, havia roído todas as unhas de seus dedos, seu lábios estavam machucados de tanto que havia mordido, estralava os dedos compulsivamente - Em algum momento essa garota entraria em colapso.

Seu telefone vibrou, sinalizando que havia chegado uma notificação.

|| Estou a sua espera amor ❤️

- Eu também, mal espero para acabar com sua raça.

Enfim havia dado onze horas da noite, todos estariam dormindo a esse horário, ou eram para estar. Foi até o cantinho de boom checando se havia ração e água para o pequeno coelhinho, o pegou no colo fazendo um breve carinho.

- Te amo muito - Fez carinho em suas bochechas fofinhas.

Boom ronronou mechendo suas orelhinhas feliz pela atenção, realmente muito fofo.

- Não demorarei muito meu amorzinho - Aconchegou o coelho em seus braços e logo em seguida o colocou em seu cantinho.

Boom deu pulinhos querendo mais atenção, mas _____ acariciou o topo de sua cabeça e se afastou acenando.

- Mais tarde eu te dou toda atenção, agora irei atrás de certas pessoas - Disse enquanto abria a porta da sacada, se aproximando de sua beirada.

Não era tão alto assim, então poderia cair no chão sem se machucar muito, e para ajudar estava vestida em uma roupa confortável, ajudaria na sua mobilidade.

Logo pulou, andando de maneira sorrateira se afastou de seu dormitório.

Para uma escola tão renomada, não é tão difícil fugir - pensou logo antes de dar de cara com um guarda.

- O que você está fazendo aqui? - Um homem indagou, ele a encarava desconfiado.

- Eu... Eu vou visitar minha mãe - Sorriu sem graça por ser pega no flagra.