O dia do funeral

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Quando acordei percebi que não era o Tyler que estava deitado comigo e sim André e no momento que ele percebeu que eu estava acordado e falou.

- Como você está?

- Mal, dois dos meus filhos estão mortos, um está com algum sequestrador que eu não sei o nome e tudo isso pode ser a minha culpa, por pensar que o David não iria fazer nada com as crianças - eu estava chorando de novo.

- Não foi sua culpa, pois ninguém pensou nisso e na verdade, nós sabemos quem é?

- Quem é?

- O Pedro.

- Como você sabe?

- As câmeras de vigilância dentro de casa.

- Eu quero ver as filmagens - eu sei que seria doloroso, mas precisava ver o que Pedro fez com os meus garotos.

- Você tem certeza?

- Não, mas eu quero ver do mesmo jeito.

- Ok vou buscar o notebook do Rafael, está lá.

- Ta bom.

Então ele saiu do quarto e segundos depois ouvi ele brigando com o Rafael.

- Ele não pode ver este vídeo - Rafael falou.

- Não é você que decidi isso Rafael, se ele quer ver deixa ele ver, são os filhos deles - André argumentou.

- Eu sei, mas você não sabe como ele vai reagir a ver o vídeo.

- Ao máximo ele vai chorar mais do que ele já estar chorando lá no quarto.

- Mas se não acontecer isso e se ele começar até algo pior.

- Seja o que for, temos três médicos aqui e ainda estão vindo mais um médico e dois cientistas.

Então eu desci e vi que o notebook estava na mão do Rafael e falei.

- Rafael, me deixa ver logo este maldito vídeo.

- É melhor você não ver o vídeo.

- Não quero saber, me dar logo este notebook - então ele colocou no vídeo e me deu o notebook.

No vídeo mostrava o quarto de brinquedo, as crianças estavam brincando e a Pietra, a babá, estava olhando, quando pode ouvir uns tiros saídos do lado de fora, então a Pietra trancou a porta e pediu para os meninos se esconderam e só saírem quando ela mandasse, eles se esconderam nos armários que tinham pela sala que eles usavam para guardar os brinquedos, quando ela viu que os meninos se esconderam ela também fui se esconder, ela entrou de baixo da mesa. Então alguém tentou abrir a porta quando percebeu que não daria certo começou a murra a porta até conseguir entrar no quarto, e neste momento eu conseguir ver Pedro, ele tinha cabelos castanhos, era branco, olhos verdes, corpo musculoso, quando André falou que ele tinha sido internado pensei que ele não tinha músculos, parecia ter a minha altura, então ele começou a procurar as crianças e a babá, o primeiro que ele encontrou foi o Derek, quando ele estava preste a matar o Derek, a Pietra foi para cima de Pedro falando para Derek correr, mas antes de chegar nele, Pedro atirou no meio da testa dela e se virou para o Derek, que não tinha se mexido, pegou ele pelo pescoço com um só braço e segurou ele na frente da câmera dava para ver o seu desespero no seu rosto e Pedro atirou na cabeça dele, em nenhum momento eu achei que ele viu a câmera, mas quando ele fez isso percebi que na hora que ele entrou no quarto ele tinha olhado direto para câmera, então depois dele jogar o Derek numa canto da sala, ele foi atrás do Erik e Vitor, quando ele acho o Erik, ele fez a mesma coisas que ele fez com o Derek e voltou a procurar Vitor, assim que achou Vitor, ele pegou ele pelo braços mostrou para câmera e levou ele porta fora, assim que não vi mas nenhum no vídeo, comecei a gritar.

- NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÕOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.

- Tirem o Notebook do colo dele - Tyler falou e Rafael tirou e André me abraçou, tentando me acalmar.

- Se acalma, Leo, por favor se acalma - então alguém abriu a porta com força e entrou na sala.

- O que está acontecendo aqui? - era Richard, um amigo de Zurique, que era médico.

- Téo - André e Rafael falaram juntos, então André me largou e foi cumprimentar o Richard, quando percebi que ele tinha me largado e que eles chamaram o Richard de Téo, eu falei.

- Não pessoal, este é Richard, o médico de Zurique, que conseguiu fazer o gravido, ele trabalhava para os meus pais e agora para nós.

- Não Leo, ele é o seu irmão que despareceu quando você tinha 4 anos, eu não tinha reconhecido você quando apareceu na tv a semana passada - André falou, fascinado com o Richard.

- É verdade Leo, eu sou seu irmão e obrigado por estragar isso André e Rafael, eu queria contar isso para ele quando chegasse a hora - Téo falou.

- Desculpa Téo, mas nós não sabíamos que você estava escondendo e muito menos que você estava vivo - Rafael falou.

- Como assim você é meu irmão? - estava confuso, triste, com raiva, medo.

- Outra hora explicou, por enquanto temos quer ir para enterro dos seus filhos, ah lamento por eles e outra coisa Maury e Simon estão pegando as malas no taxi.

- Fala para eles deixarem naquele quarto - falei apontando em um quarto que ficava na parte de baixo da casa, a casa não tinha muito quartos e só tinha sobrado aquele já que o pessoal estava nos outros - depois vemos ondem cada um vai dormir.

- Ok, você está bem? - eu não tinha percebido antes, mas estava tremendo.

- Sim, só preciso sentar um pouco - menti estava sentindo o meu coração.

- Isso é informação demais para ele, vou pegar um pouco de água com a açúcar para você, Leo - Ty falou.

Então ele foi para cozinha, Téo ajudar os rapazes com as malas e eu fui sentar, então André falou.

- Eu vou arrumar o quarto para os rapazes, me ajuda Rafael?

- Sim, vamos - os dois foram arrumar o quarto e eu fiquei na sala sozinhos por alguns segundos até Ty voltar com a agua.

- Toma isso e depois vamos se trocar, você precisa aparecer no enterro - e de novo comecei a chorar.

- Eu sei - então bebi a água com açúcar e quando acabei ele falou.

- Tá melhor?

- Não, ainda está doendo, eles eram os meus filhos Tyler.

- Eu sei Leo - e ele me abraço - vamos subir?

- Vamos.

Subimos e trocamos de roupa rapidamente, descemos e ficamos todos no sofá esperando o pessoal se trocar, quando eles acabaram, eu emprestei o meu carro para Téo, para ir junto com Maury e Simon, eu fui com Tyler, André e Rafael, fiquei atrás com Tyler e Rafael foi dirigindo. Quando chegamos no funeral, percebi que muitos dos meus amigos que eu tinha conhecia pelo mundo, vieram para o funeral dos meninos, fora que tinha uns jornalistas de revista e de jornais, muitas pessoas deram condolências demorou um pouco para eu ver os meus filhos no caixão e quando eu vi eles no caixão, voltei a chorar e não consegui ficar muito perto dos caixão, ficamos meia hora ali e fomos enterrar os garotos, foi algo normal, o pastor falou algo e depois eles foram enterrados, quando tudo acabou eu pensei em ir para casa e ficar no meu quarto chorando sozinho, mas sabia que Tyler e André não iria deixar, então eu recebi uma ligação de um numero desconhecido e atendi.

- Papai, socorro!!! - era Vitor, me afastei do pessoal e falei.

Doce encanto (Um Romance Gay)Where stories live. Discover now