- Filho, filho, me conta onde você está? - só por ouvir a voz do meu filho comecei a chorar.
- Olá Leo, como você sabe, estou com seu filho.
- Pedro, o que você quer?
- Sua família aqui, para eu poder matar todos vocês.
- Desculpa, mas eu não posso arranjar isso para você - eu tive que pensar em alguma coisa, então eu falei - e se fizéssemos uma troca?
- Com quem seria?
- Eu, no lugar do Vitor.
- E como isso seria melhor, do que a família inteira na minha mão?
- Segundo André você é um psicopata e o que sei de psicopata gosta de ver as pessoas sofrem, estou certo?
- Sim.
- Se você me matar, todos vão sofrer, já que estou preste a me casar, com o primo André, com isso o Rafael sofrer, por ver o irmão sofrendo por causa daminha morte e o namorado de Rafael me ama ainda, então ele vai sofrer - eu estava chorando, pois sabia que isso era verdade - e o meu melhor amigo vai sofrer mais que todos, pois ele sempre esteve comigo desde crianças.
- É uma boa proposta, concordo que seria bom ver o seus familiares e amigos sofrem com a perdas, mas que tal, eu oferecer a outra proposta?
- Qual?
- Seu filho ou seus familiares?
- Eu já falei, que não posso entregar os meus familiares, o único jeito se eu matasse todos.
- Está não é uma má ideia, o que todos tentaram proteger, matando todos eles, só para salvar o maldito filho.
- Eu não posso fazer isso, não sou frio como você, que consegue matar gente da própria família.
- Mas você já fez isso, como o nosso primo da Itália - que primo da Itália, eu nunca matei ninguém além do David, mas ele era brasileiro e não era o meu primo.
- Como assim? Eu não conheço nenhum primo da Itália.
- Só porque você não sabia que o David era o nosso primo, não quer dizer que ele não é - então venho na minha mente, ele é um psicopata, ele estava me enganado e eu estava caindo na dele.
- Você quase me pegou com esta história do David, ser um primo meu, mas eu tenho certeza que ele não é.
- Tem - ele deu uma risada, eu comecei a pensar por um segundo sobre isso, mas parei logo em seguida, pois era isso que ele queria, me confundir.
- Para, me fala, logo você aceita a minha proposta?
- Não, eu sei que você não faria o que eu falei para você fazer, então vai ser o seguinte, eu vou matar o seu filho e amanhã vou enviar um vídeo para você ver como matei o seu filho, eu vou adorar ver você sofrendo com a morte do seu filho e ver todos vendo você sofrer e sentido pena e até alguns sofrendo também.
- Por favor, não, eu mato todos.
- Não precisa mais, eu gostei muito desta nova ideia, adeus priminho.
- Por favor não faz isso Pedro, eu te imploro - quando eu falei isso ele já tinha desligado o telefone.
Aquele momento eu pensei no André e no Tyler, eu precisava de um abraço deles, pois eram os únicos que sobrarão que eu mais amava na minha vida, então foi correndo para encontrar o primeiro do dois para eu abraça e o primeiro que achei foi o André, quando o abracei ele ficou surpreso, mas retribuiu o abraço e me perguntou.
- O que ouve, Leo?
- Ele vai matar o meu menino.
- Como você sabe?
- Ele me ligou - eu estava chorando e enquanto eu estava abraçando o André o Tyler viu a cena e venho correndo, saber o que aconteceu.
- O que aconteceu?
- O Pedro ligou e falou que vai matar o Vitor - André falou.
- Leo, vamos para casa, lá você vai poder deitar numa cama - Tyler falou, ele sempre fez isso, cuidava de mim, mais que eu cuidava dele, pois ele era melhor nisso do que eu.
- Ok.
Nós fomos para casa e não dormi aquela noite, eu fiquei deitado com o André, mas não cai no sono, no dia seguinte eu fiquei esperando ele enviar o vídeo, pois só assim eu iria saber se ele matou mesmo o meu último filho, quando enfim chegou era noite, eu não tinha contado para ninguém sobre o vídeo que o Pedro iria me enviar, ele tinha me enviado pelo meu e-mail, ele tinha mandado uma mensagem junto com o vídeo, dizia "adeus primo, te vejo num futuro não muito longe, ah este é o meu presente de casamento adiantado", assim que acabei de ler eu coloquei no vídeo.
O vídeo começava com um menino preso em uma mesa, o rosto estava tampado com uma sacola de plástico preto, de modo que não dava para ver o rosto, mas o menino parecia muito com o Vitor, então deduzi que era o Vitor, o menino, ele ainda estava se mexendo, então Pedro pegou uma serra e devagar foi tirando dedo por dedo do Vitor, depois ele foi pelo os braços e pernas, a cada parte cortada ele gritava de dor e eu o meu coração batia mas forte, quando ele cortou a última perna, eu pensei que ele iria acabar contudo e iria cortar a cabeça, mas o Vitor tinha desmaiado de dor, então ele esperou ele acordar de novo e o vídeo acelerou até o momento em que o Vitor acordou de novo, então pensei que ele iria cotar a cabeça para terminar e de novo ele fez outra coisas, mas desta vez mais pior, ele tirou o seu pênis para fora e neste momento foi o mais terrível da minha vida, pois eu viu um homem estuprar o meu filho e todo momento ele gritava de dor e depois que ele acabou de estuprar o meu filho, ele cortou a cabeça e depois o vídeo acabou. Eu fiquei um tempo olhando para tela do notebook, mas parecia que o note não estava ali, então depois de um tempo, eu desci e mostrei o vídeo para os rapazes, passei o reto da noite deitado com André na cama, chorando muito, mas desta vez eu não consegui dormir.
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Doce encanto (Um Romance Gay)
RomanceImpossível prever por quem nós iremos se apaixonar