capítulo 31

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Num digo nada, só digo que capítulo passado foi um surto sksksksk

Jolie Hardy pov:

Existem momentos que você se pergunta se foi real; mas aí você nota que aconteceu, mesmo parecendo surreal. Foi o que aconteceu hoje no banheiro com Baekhyun, ele me beijou, eu beijei ele.

Eu beijei de língua!!!

Eu já tinha feito isso no meu primeiro beijo, mas não considero um primeiro beijo, né?

Resolvemos ir para casa, já que a festa já tava lotada, Seojoon já tava loucão e Cris e Jungkook não tava mais no clima. Foi bom quanto durou. Sobre esse beijo, não vou contar para Cris, pois ela vai surtar e vai dizer que estou me metendo encrenca e eu não quero esporro ou sermão. Dentro do carro permanecia um silêncio constrangedor até Jungkook se pronunciar:

— Vou colocar uma música no rádio, tem algum problema?

— Não — respondemos eu e Cris ao mesmo tempo, o que me fez a olhar para trás, sorri de canto e voltei-me a olhar para frente.

Encostei a cabeça na minha mão apoiada na porta e meus pensamentos começaram a voar. Primeiro, eu tão perto, depois o cheiro adentrando meu nariz, perfume forte que hipnotiza. Segundo, quando ele olha para minha boca e a beija com tanta vontade, sinto ainda seus lábios no meu, ressalto o gosto de vodka. Aperto meus lábios com os dentes ainda saboreando a memória. Sua língua serpentina, eu achando que só prestava para falar coisas ofensivas ou safadas.

A pegada.. não esqueça.. a pegada

Verdade

O toque de suas mãos na minha cintura, sinto meu corpo arrepiar, tô entregando demais.

Que raios tá acontecendo comigo?

— Jolie?! — olho de imediato assustada e zonza para Jungkook. — Chegamos...

— A-ah! Valeu.

— Onde é que você tá com o pensamentos?

— Nada, Kookie. Valeu. — o abraço e saio com Cris.

Entro em casa e Cris já pergunta:

— Tá tudo bem?

— Está sim, eu só estou zonza pela festa e por toda aquela briga.

— Ah, sim... nossa, Baekhyun é um sem noção, perdão, mas esse cara só se mete em briga. Já percebeu? — ela fala se jogando no sofá.

— Ou as pessoas o colocam em uma. — rebato baixinho para mim mesma.

— O que você falou? — olho para ela, parando de tirar meu tênis.

— Nada! — sorri.

Baekhyun pov:

Eu só faço merda! É isso.

Primeiramente, estourei. Explodi na frente de todos mais uma vez, deve ter sido filmado, certeza. Acabei brigando com meu ex amigo, babaca. Terminei com Melissa e beijei minha nova amiga.

Você tá vendo a grande merda? Eu estou e estou me sentindo horrível.

Peguei as chaves e fui pro bar junto com Jay, ele não queria me deixar beber, mas como ele não é meu pai, bebi. Estava agora sentado no banquinho com a consciência pesada e já estava no meu décimo copo.

Droga, Jolie, espero que você não crie expectativas...

Segunda-feira conversarei com ela sobre isso. O pior de tudo é que eu não consigo tirar a situação no banheiro da cabeça, ela tava tão perto e eu estava tão vulnerável. Jolie é gentil e uma pessoa boa, mas não me envolveria com ela, para deixar claro. Primeiro que somos diferentes, ela toda certinha e inteligente, eu explosivo e problemático. Ela pode ser uma rica empresária ou uma das melhores médica, mas eu? Eu não penso no futuro. Isso é péssimo o bastante. Acendo o cigarro e começo a fumar e afogar mais a mágoas.

Droga, Melissa, por quê? Será mesmo que você me traiu? Tudo indica que sim.

Acabo deixando uma lágrima escapar porque ninguém é de ferro, não é todo dia que você leva uma facada ou chifre nas costas. Coloco o cigarro na boca, encaro o teto e expilo o ar cinzento em bastante quantidade:

— Hey, você não pode ficar aqui se embriagando a noite toda. — se aproxima Jay.

— Sim, eu posso. — me ajeito novamente e apago meu cigarro, já encho mais um copo de cerveja.

— Cara, você tá bebendo demais, melhor eu te levar pra casa.

— Eu não quero voltar para aquela droga de casa! — afirmo bravo.

— Pois você vai.

Suspiro. — Jay, você soube que a Melissa pode ter me traído com aquela... — respiro fundo.

— É... eu soube, eu sei que tá pesando o chifre, mas passa. Bola pra frente, irmão.

— Você é terrível... — apenas comento e começamos a ri.

[...]

Jay Park me deixou em casa e disse para eu tomar cuidado:

— Pode deixar, meu chapa! — arroto e ri com isso.

Caminho e entro em casa, meu pai estava já na sala fumando:

— Olha só a bichinha chegou, onde você tava, moleque?!

Na minha cabeça respondi assim:

— Não é da sua conta, mas não se preocupe, estou bem.

Contudo, saiu desta forma:

— Tava na ponte que pariu. — Sorri fazendo um joia.

— Você é um merdinha mesmo, só decepção! Meus remédios acabaram, você vai comprar amanhã para mim

— Amanhã eu não sei, coroa... Eu... acho que é domingo, dia de fumar umas ali.

— Olha o que você tá falando, e esse nariz, o que foi isso? Saiu brigando de novo, né?! Você só presta pra despesas!

— E você só presta pra quê? Eu poderia te colocar no asilo, cuidado! — ri, ele vem pra cima de mim, me segurando pela camisa.

— Olhe só, seu merdinha, eu tô muito sóbrio hoje, mas imagina se eu não tivesse? Sorte sua. Vem dizer que eu preciso de ajuda e ir pro asilo e você precisa de um psicólogo urgente, quem sabe um centro de tratamento! — ele me empurra, me desequilibro caindo no chão ao lado da escada.

— Aghr...

— Vai tomar um banho e dormir, você tá precisando... fedendo a bebida e fumo. É de mal a pior. — ele sai resmungando.

Que velho idiota...

Me levanto e vou subindo para meu quarto.

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Hoje curtinho, mas próximo capítulo vou recompensar.

Broken BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora