Capítulo dez - Último dia na mansão.

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Benjamin

Após algumas horas de viagem estou de volta ao Rio de janeiro. Natália está sem falar comigo desde ontem, pelo fato de ter me recusado a transar com ela. Gosto de sexo, mas não dá para ficar com uma mulher, quando estou pensando em várias ao mesmo tempo, seria até divertido se todas estivessem participando do ato também, mas infelizmente não estavam.

Estamos a caminho de casa, Gil está dirigindo o carro. Ele é meu chofer há 3 anos, um homem maduro praticamente da minha idade  com aproximadamente 40 anos, com a cabeça raspada, alto, forte e discreto.  Sempre gostei de dirigir, mas acho que para coisas mais formais e que exige um curto período de tempo não necessita dos meus dotes automobilísticos.

Natália está séria e com a face virada para Janela, viro-me também para apreciar a bela vista da cidade. O silêncio continua dentro do carro.

Minha mente fica entorpecida ao trazer a imagem de Catarina novamente. Como é ela linda naquele vestido preto, certo que não estava apropriado para um casamento, mas não deixou de destacar o corpo sexy e o olhar penetrante que a deixa mais atraente. Aqueles cabelos pretos... Em questão de segundos encarando aquela mulher, senti minha mão louca para puxar novamente aqueles longos fios escuros. Posso diz que nenhuma das mulheres que fiquei em minha vida foi como Catarina, ela sempre despertou casa pelo do meu corpo apenas se aproximando de mim. Foi e é, a única mulher que amei em toda a minha vida.

A porta do carro abre sem que eu espere, tirando-me do meus pensamentos mais preciosos.
— Tudo bem senhor? — Pergunta Gil segurando a porta do carro.

Pisco os olhos e viro para o lado, Natália já não está mais no carro. Para onde foi essa mulher? Pergunto-me mentalmente.

— Onde está Natália?

— Ela já se encontra em casa, senhor!

— Como? Quando? — Indago confuso. — Que eu não vi.

— Há uns cinco minutos.

— Ok. — Saio do e puxo um pouco meu paletó para cima, e arregalo os olhos quando vejo onde estamos. — Gil, está é a minha casa e a de Maria Luiza. — aponto para o imóvel.

— Eu sei, senhor. Foi a senhora Natália que mandou vir durante o percusso para cá, não questionei, porque o senhor permaneceu quieto.

Puta que pariu! depois do casamento falei a Natália, que não voltaríamos até está casa enquanto tudo não estivesse resolvido. Será que a falta de sexo afetou a cabeça dessa mulher? As coisas já estão complicadas com a volta de Maria Luiza, e ainda têm mais está.
— Gil, você já tirou as malas do carro?

— Não.

— Perfeito! Deixe-as aí.

— Sim, senhor.

Solto o ar dos meus pulmões e entro furioso na mansão.

— Natália! — Grito escutando o eco tomando de conta dos cômodos da enorme casa.

Não escuto nenhum retorno da voz de Natalia. Que vontade de tirar essa mulher daqui de dentro arrastando-a pelo os cabelos. Subo as escadas furioso, tocando o pé no chão com tanta força que é possível escutar por toda a casa.

Ao chegar na parte dos quartos, abro o primeiro quarto do lado direito e está vazio com a cama ainda arrumada, é justamente este o que dormíamos juntos. Saio abrindo as portos de outros cinco quartos no mesmo corredor e nada da Natália. Até que olho em negação para o quarto no fundo do corredor. Ele é o maior de todos os quartos da casa, é o mesmo ao qual eu dormia com Maria Luiza. 

Um Acordo Entre Amantes (Editando)Where stories live. Discover now