Thomas Riddle

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     Uma semana já havia se passado desde a minha briga com o imperador, desde então, venho me sentindo mal, duas noites seguidas de uma febre forte e uma dor intensa em meu peito, já tive dois desmaios e vomitei varias vezes, melhoro com alguns chás e ervas mas logo após isso, volta a ser tudo como era antes, luna me aconselha a falar com o imperador mas eu nego, digo que não é necessario e que não quero que ele saiba.

     Tenho evitado meu marido, paramos de comer juntos, eu me mudei exclusivamente para meu quarto, mandando aumentar mais uma sala e mandando que buscassem tudo o que tinha de meu, soube que o mesmo fez a mesma coisa e agora residia em seu quarto junto de seu amante, que passou a dormir com ele todas as noites, as raras vezes em que conversavamos eram sobre assuntos do império e nada mais. Ele tentava puxar outro assunto comigo, porém, eu o cortava e saia com a desculpa de que tinha assuntos reais a resolver.

     Cuidei de tudo, das vestimentas, da educação, do decoro, da etiqueta, não deixei faltar nada a Theo, era meu dever como consorte. Alem de que, se ele cometesse algum erro em frente a sociedade, mancharia a minha honra, porque um amante mal ensinado, era motivo de que o seu senhor ou a sua senhora não o ensianaram bem. E eu não podia, alem de ser traido, ter meu nome e minha honra machados por esse escravo. Já não bastava ele ter que ser apresentado no dia de meu aniversário de casamento, eu não precisava de humilhação maior.

     Hoje nós estavamos recebendo nossos convidados reais para a festa de Ano novo, todos os anos eram feitas festas como essa e nós convidavamos nobres importantes e talvez possiveis futuros aliados. Estava sentado na sala do trono ao lado de meu marido recebendo a todos com um sorriso amavel nos labios.

     Esse ano, o clima no Reino Unido estava muito peculiar, o inverno tinha atrasado e estava começando a nevar pelo país. Como ômega, estava muito sensivel devido ao frio, nessas epocas do ano, Draco era quem me esquentava, mas, agora que ele tinha outro alguém, eu estaria sozinho. Então, eu estava com uma roupa bem quentinha e pedi para que meus servos deixassem as lareiras de meu quarto e meu escritório bem acesas para quando eu precisasse, porém a sala do trono era muito grande, só tentar aumentar o calor em uma lareira ali não era o suficiente. Mesmo assim, me mantinha forte sobre, meu lobo tinha sumido esses dias, tentava uma comunicação com o mesmo e não conseguia. Tento não ligar muito para isso e continuo a receber nossos convidados.

     - E por último, recebam Thomas Riddle Gaunt, príncipe da província da França e representante do Rei Grindelwald Perverell, que está inabilitado de seus compromissos reais.

     E então as portas do Salão se abrem, de lá entra um homem e junto de si, um cheiro forte, cítrico, mas, estranhamente, um cheiro de casa. De longe era perceptível que o mesmo era um Alfa, Um Alfa Puro.

     Suas vestes eram negras, com uma capa azul escura, porém, totalmente bordada em jóias, jóias essas muito caras, provavelmente esmeraldas, pelo verde que sobressaía no azul.
     O alfa tinha um sorriso grande nos lábios, um sorriso lindo, diga-se de passagem, dentes branquinhos e alinhados, boca fina, o que combinava com seu rosto aristocrático, acho que fico encarando o mesmo por um tempo, até que o mesmo diz.

     - Saudações Vossa Majestade, Sol do império, é uma honra estar aqui representando meu reino. - Seu sotaque francês encima de nosso inglês é forte, o que acaba o deixando mais atraente, o mesmo se curva em sinal de comprimento, Draco apenas curva a cabeça porém não diz nada, então eu digo.

      - Seja bem vindo ao imperio da Grã Bretanha príncipe, é um prazer recebe-lo em nosso palácio, sei que sua viagem da França até aqui foi longa e eu garantirei que tenha uma boa estadia aqui. - lhe dou um sorriso agradável e o mesmo abre o seu mais ainda.

O consorte do Imperador -Drarry-  ABOWhere stories live. Discover now