18- Leglimens

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"Eu juro solenemente não fazer nada de bom!"

Os dias em Hogwarts se tornavam cada vez mais repetitivos, não era aquela escola de antes, quase não podíamos fazer nada, a rotina era extremamente repetitiva, Comunal, sala de aula, salão principal e assim todos os dias, as aulas da armada haviam sido canceladas após o grupinho de Umbridge começar a seguir a gente pela noite, o que claramente não era bom,
Hagrid foi afastado em um tempo, após a mulher julgar sua altura, ele nos apresentou seu meio irmão antes de se despedir.
Hogwarts não estava sendo como a sede, eu não ficava tanto com Harry, malmente nos falavamos, tínhamos algumas aulas juntos, mas realmente tínhamos que focar, e quando chegavamos na comunal já era tarde.
Por esse fato, não demorou quase nada para que a sexta-feira chegasse.

Ron: -Vocês vão ir mesmo, por quê?
O garoto questionou enquanto eu pegava a minha varinha, estávamos indo para a primeira aula de oclumência, e se Merlin nos ajudasse a última.

Harry: -Estou me fazendo a mesma pergunta.
Hermione não questionava nada, no fundo ela queria aquilo.

Saímos pela mulher gorda indo em direção as masmorras.

Harry: -Você está bem?
Perguntou enquanto atravessavamos um corredor.

S/n: -Por que não estaria?
Harry: -Está tão distante.
Eu sorri fraco.

S/n: -Tá meio puxado, só isso.
Harry: -Certeza?
O garoto entortou a cabeça.

S/n: - Também não quero Snape na minha mente, ele com muitas informações da gente pode ser perigoso, então estou tentando ao mínimo juntar elas.
Harry concordou receoso, e para ser sincera era mentira.

A verdade era que eu estava tendo as visões o tempo inteiro, com mais frequência do que antes, eu não chegava a dormir, era um corredor, e uma porta e a partir dali eu acordava.

Harry: -Chegamos.
Respirei fundo adentrando a sala.

Snape: - Senhor Potter, Senhorita Lupin.
Cerrei os punhos.

Como ousava falar do meu pai depois do que fez com ele no terceiro ano?

S/n: -Para você é Senhorita Tonks.
O homem me encarou sério.

Snape: -Bom quem irá começar?
Questionou e vi Harry avançar.

S/n: -Tem certeza?
Harry: -Quero que saiba o que vai vim antes de ir.
Eu concordei e Harry se sentou na cadeira.

Snape: -Leglimens!
Falou e já via Harry se contorcer.

Snape: -Resista Potter!
Harry não conseguia.

S/n: -Vamos Harry...
Murmurei para mim.

Harry: -Pare! Já chega.
O garoto caiu no chão, obviamente a conexão havia sido cessada
Fui até o seu lado, me ajoelhando e o garoto se apoiou em mim.

Snape: - Senhorita.. Tonks.
Harry: -Ela não vai.
A voz do garoto parecia fraca.

S/n: -Tudo bem... vai ser melhor.
Beijei seus cabelos, ajudando o garoto a se sentar em uma cadeira na sala e logo indo para frente de Snape.

Snape: -Leglimens!
Falou sem aviso.

Eu via o dia em que recebi a minha carta de Hogwarts, minha visita ao beco diagonal, a minha varinha pela primeira vez, quando eu conheci Harry, Ron e Hermione no expresso, Hermione socando Malfoy, meu nome no cálice, a primeira prova, meu primeiro beijo, o baile seguido do pedido de namoro, a morte de Cedric... a Ordem, Harry beijando Cho, eu sabia exatamente o que vinha.

S/n: -Para!
Falei cessando o contato.

Snape: -Belas memórias, mágoas de uma traição?
S/n: -Se eu não acabasse, veria o que são mágoas de uma traição.
Ironizei a fala ainda fraca, Harry veio até mim.

Harry: -Acho que já deu, vamos.
Snape não respondeu, mas não discordou.

Chegamos até a comunal em um silêncio absoluto, eu não sabia se Harry estava tão atordoado quanto eu ou se era pelo fato dele beijando a Cho ainda estava em minhas memórias, mas era óbvio que eu o havia perdoado, mas não era algo que saísse da minha mente da noite pro dia.

Hermione: -Ainda bem!
A garota disparou assim que chegamos a comunal.

Ron: -Como foi?
S/n: - Eu vi Cedric morrer, denovo.
Hermione me abraçou de lado.

Harry: -Não foi só isso que viu denovo.
Ele realmente estava chateado comigo por aquilo?

S/n: -Se está se referindo a você beijando ela nas minhas memórias marcantes.
Harry: -Tem outra coisa?!
Hermione nos olhava junto a Ron.

S/n: - Eu te perdoei Harry!
Harry: -Não parece.
Hermione tapou a boca com as mãos.

S/n: -Acha que eu não te perdoei? Eu iria me deitar com uma pessoa que eu tenho alguma mágoa Harry?
Questionei.

Ron: -Vocês...?
Revirei os olhos e Hermione o olhou como quem perguntasse se ele era lerdo.

Harry: - Eu... só estou atordoado.
S/n: -Eu também! Eu vi ele morrer denovo, mas não vou descontar isso em você.
Respondi.

S/n: -E agora eu finalmente tenho um motivo para realmente estar chateada.
Harry: -Isso mostra que não me perdoou.
Respirei fundo.

S/n: --Eu vou repetir de maneira um tanto mais clara, eu não faria sexo com uma pessoa que eu tenho mágoas.
Cerrei os olhos.

Ron: -Uau.
Hermione: -Estão sendo idiotas, os dois.
A olhei entortando a cabeça.

Hermione: -Harry, acha realmente que ela não te perdoou? Uma memória assim não vai desaparecer, entende? E para os dois, essa briga é estúpida.
S/n: -Não estamos brigando.
Neguei.
Hermione: Isso não é uma briga?
Suspirei encolhendo os ombros.

Para a minha surpresa Harry me abraçou, ele é uma pessoa teimosa e difícil, portanto nao e muito fácil que ele peça desculpas em uma briga.

S n: -Desculpas.
Minha voz saiu abafada pelo abraço.

Harry: -Eu deveria fazer isso.
Ron pigarreou e eu ri.

Harry: -Já fizeram a ronda?
Eles negaram.

Hermione: - Às nove horas, barão sangrento vai ir, Pirraça está aprontando bastante esses dias, ele jogou um balde de água em Colin.
Eu não pude evitar rir junto com Ron.

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Oii, primeiramente queria pedir desculpas por não ter postado ontem, é a minha última semana de aula, antes das férias então está meio puxado.

Espero que gostem do capítulo, apesar de sair menor do que eu esperava!

"Mal feito, feito!"✨

S/n Tonks e Harry Potter-O amor quase impossívelWhere stories live. Discover now