7- Penseira.

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"Eu juro solenemente não fazer nada de bom!"✨

Nada de interessante acontecia nas aulas da semana, Hermione parecia mais intrigada com o livro de Harry do que nunca, preferia nem falar nada pois se irritava frequentemente com Hermione.
Era sábado na comunal da Grifinória.

Harry: -Temos que ir se quisermos chegar na sala de Dumbledore a tempo.
Concordei e andamos em direção a mulher gorda.

S/n: -Acidinhas.
Falei logo quando chegamos à porta do escritório.

A gárgula girou e subimos, batendo na porta.

Dumbledore: -Entrem..
Adentramos a sala.

Dumbledore: -Harry... se importa se eu der uma palavrinha com a garota.
Harry negou com a cabeça soltando minha mão.

Dumbledore: -Senhorita Tonks... sente-se.
Fiz o que o diretor pediu.

Dumbledore: -Me evitou antes das férias algum motivo específico?
Questionou e eu encolhi os ombros.

S/n: -Raiva..
Murmurei.

Dumbledore: -Ah... todos sentimos raiva, sentimento natural, senhorita, mas do que estava com raiva?
Senti que foi uma pergunta retórica.

S/n: -Do senhor professor.
Queria naquele momento cavar um buraco e me jogar nele.

Dumbledore:- Explique se
S/n: -O senhor não nos ajudou, o ano inteiro tivemos que aprender a lutarmos sozinhos, lutar contra nós mesmos e tudo aquilo que nos consumia apenas com a ajuda de adolescentes da nossa idade, o senhor sabia, sabia que não estava tudo bem, sabia a verdade, só queríamos ajuda...
Respirei fundo.

S/n: -Tivemos que ser possuídos para ter o mínimo de sua ajuda.
Conclui.

Dumbledore: -Ah... e isso teve algumas vantagens, senhorita, Tonks você é uma bruxa muito poderosa não sabe?
Dei de ombros.

Dumbledore: -Harry... tem a sua profecia, que o mostrava para o mundo, mas você senhorita, ninguém conseguiu prever você, Voldemort não contava com voce nos planos dele e é por isso que você é tão importante nessa guerra, Harry e você são nossas peças especiais, prometo lhe contar tudo detalhadamente mais tarde, lhe explicar como você é importante para tudo isso que está acontecendo.
Concordei e o diretor chamou Harry, o garoto me olhou e eu apenas dei de ombros.

Dumbledore: -Hoje vocês vão entrar na penseira comigo.. fazer uma viagem pelos caminhos da memória de Beto Ogden
Falou.

Harry: -Quem foi Beto Ogden?
Questionou.

Dumbledore: - Foi um funcionário do Departamento de Execução das Leis da Magia, morreu há algum tempo, mas não antes que eu tivesse o localizado e convencido a me confidenciar essas lembranças.
Dumbledore tentava destampar o frasco, mas a sua mão que parecia rígida não deixava, apenas com um aceno de varinha ele abriu.

Harry: -Senhor... como machucou essa mão?
Dumbledore: -Agora não é hora de contar essa história Harry, ainda não.
Harry assentiu.

Dumbledore despejou o líquido na bacia.

Dumbledore: -Primeiro vocês...
Eu e Harry nos inclinamos na bacia, senti meus pés deixarem o escritório.
Antes que eu pudesse me acostumar visualizei Harry juntamente a Dumbledore.

Estava sobre uma estrada rural, a uns três metros havia um homem baixo e gorducho que usava óculos com lentes tão grossas que deixavam seus olhos pequenos, estava lendo um letreiro de madeira.
Sabia que deveria ser o Ogden, era a única pessoa que tínhamos a vista e também usava roupas que geralmente bruxos usavam para se disfarçar de trouxa... o que por saber do mundo trouxa achava ridículo.
Antes que pudesse registrar alguma coisa, Ogden saiu andando rapidamente.
Seguimos ele, ao passar por um letreiro de madeira olhei para duas setas, pude ler: Great Hangleton, 8km e: Little Hangleton, 1,6km.
Seguimos Ogden por muito tempo e me perguntei por que tão longe tantas vezes.
Minhas pernas já começavam a ficar completamente dormentes
Ogden parou em uma casa que para mim e qualquer pessoa que á visse era impossível de ser habitada, a casa tinha uma cobra morta pregada na frente da porta
Ouvi um farfalhar e um homem andrajoso despencou de uma árvore próxima caindo de pé diante de Ogden, o homem pulou para trás tão rápido que se desiquilibrou.

S/n Tonks e Harry Potter-O amor quase impossívelOnde as histórias ganham vida. Descobre agora