29- Capturados

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Harry: - Mas por que Vol..
Ron: - Não diz o nome..
Harry: - Mas por que Voldemort..
Eu estava desligada da conversa a tempos mas aquilo ligou algo em minha cabeça.

S/n: - Harry! É Tabu! O nome dele!
Sentimos passos se aproximarem e não estava tudo bem quando ouvimos barulhos de feitiços.

: -Saiam daí com as mãos para o alto!Sabemos que vocês estão aí dentro! Temos meia dúzia de varinhas apontadas para vocês e não estamos ligando para quem vamos amaldiçoar.
Disse uma voz no meio da floresta.

Harry olhou para os outros dois, agora meros contornos no escuro. Vi Hermione apontar a varinha, não
para fora, mas para o rosto dele, ouviu-se um estampido, uma explosão de luz branca e ele se dobrou de
dor, incapaz de enxergar. Com as mãos, sentiu seu rosto inchar rapidamente, enquanto passos pesados o cercavam.

: - Levante-se, verme.
Mãos desconhecidas ergueram Harry do chão com violência. Antes que nós pudéssemos impedir, alguém
revistou os seus bolsos e tirou a varinha de ameixeira-brava. Harry segurou o rosto que doía cruciantemente, e seus dedos não o reconheceram, tenso, inflamado, balofo como se tivesse sofrido uma violenta reação alérgica.

Ron: - Larga... ela!
Conseguimos ouvir um som horrível de um murro acertando Ron.

Hermione: -Não! Deixe ele em paz, deixe ele em paz!
: -O seu namorado vai receber tratamento pior que isso, se estiver na minha lista.
Disse a voz rascante, horrivelmente familiar.

Meu estômago se revirou, Greyback, o maldito Greyback, por um instante apenas senti vontade de puxar a varinha e lhe lançar uma maldição imperdoável.

Greyback: - O que aconteceu com seu rosto?
Harry: - Fui mordido.
Greyback: - Hum... Qual seu nome?
Harry: - Dudley... Valter Dudley.
Disse apreensivo.

: - Não está na lista.. revistem a barraca!
: - Agora as bonitinhas.
Falou em um prazer tão grande que senti meu estômago revirar.

Greyback: - Seu nome?
S/n: - Morgana Slughorn.
Greyback: - Sangue puro..
Respirei aliviada.

Greyback: - E você?
Hermione: - Penélope Clearwater.
Greyback sorriu.

Eles nos arrastaram pelos cabelos nos jogando em um canto, quando se afastaram nos permitimos falar.

Harry: - Desculpe, não devia ter falado o nome..
Mas foi interrompido por uma voz conhecida.

Dino: - O que vocês estão fazendo aqui?!
S/n: - Dino!
Percebi Harry revirar os olhos por eu ter sido a primeira a notar.

Dino: - Eles são apenas sequestradores, querendo ouro, mas se descobrirem quem são vocês.. Caramba.
Sentimos Greyback se aproximar novamente, Harry fez uma careta desconfortável, como quem se lembrasse de algo.

Greyback: - Não encontramos seu nome na lista.. é sangue puro mesmo? Ou está mentindo? Qual sua casa?
Harry: - Sonserina.
Greyback: - É muito fácil, é isso que acham que a gente quer ouvir.. onde fica a comunal?
Eu quase sorri de alívio, se havia alguém que conhecia a comunal da sonserina, era Harry.

Harry: - Fica nas masmorras, entra pela parede, cheia de crânio e outras coisas e fica embaixo do lago.. por isso as luzes são verdes.
Greyback: - É acho que realmente temos um sonserino aqui, deram sorte, não costumam ser sangues ruins.
Mas nossos instantes de alívio estavam contados quando vimos um dos sequestradores saírem da barraca com a espada de Grifinoria na mão.

Greyback: - Olha isso.. parece feita por duendes..
: - Não, Greyback, esse não é o principal..
Lhe estendeu um jornal. E Greyback intercalava o olhar entre o mesmo e nós.

Greyback: - Capturamos Harry Potter e sua linda namorada.
Engolimos seco.

(...)

Greyback: - Abram os portões! Capturamos Harry Potter!
Os portões da grande masmorra se abriram.

Hermione: - A gente não sai daqui vivo.
Ron: - Para.
Harry: - Ela está certa..
Mas eu fui a única que não falei nada, algo me dizia, que tínhamos pelo menos 1% de chances de conseguir sair daquele inferno.

S/n Tonks e Harry Potter-O amor quase impossívelOnde as histórias ganham vida. Descobre agora