22-Batilda?

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"Eu juro solenemente não fazer nada de bom!"✨

Hermione: Parem!
S/n: Que foi?
Hermione: Vi algo se mexer..
Paramos por alguns instantes.

Harry: Se fosse um Comensal da Morte já estaríamos mortos, vamos, vistam a capa e vamos seguir.
Revirei os olhos.

S/n: -Harry.. olhe.
Era a casa que Harry havia vivido um ano de sua vida.

Paramos no portão contemplando as ruínas.

Hermione: -Por que ninguém reconstruiu?
S/n: -Talvez não se possa, pela Artes de Trevas.
Opinei.

Harry tocou o portão.

S/n: -Não vai entrar, não é? Sabe que é perigoso.
Mas só o toque no portão foi o suficiente para que uma placa aparecesse.

Neste local, na noite de 31 de outubro de 1981, Lílian e Tiago Potter perderam a vida.
Seu filho, Harry, é o único bruxo a ter sobrevivido a Maldição da Morte.
Está casa, invisível aos trouxas, foi mantida em ruínas como um monumento aos Potter's e uma lembrança da violência que destruiu sua família.

A volta havia algumas coisas, rabiscadas, eram recentes.

"Boa sorte, Harry! Estaremos com você onde quer que esteja agora!"
"Viva Harry Potter e a nova S/n Tonks"

Hermione: Eles não deviam ter rabiscado.
S/n: -Achei genial.
Harry sorriu.

Viramos quando um vulto agasalhado parou em nossa direção.
A mulher comprimia os olhos para nos enxergar.

S/n: -Como é que ela sabe?
Questionei.

Harry: -A senhora é Batilda?                    O vulto agasalhado assentiu e fez sinal para que seguissemos ele.

Sob a capa eu, Harry e Hermione nos entreolhamos, Hermione fez um breve aceno com a cabeça, fomos até o encontro da mulher, na mesma hora ela se virou no portão do cemiterio e saiu manquejando, a seguimos por um caminho com um enorme jardim.

A mulher abriu um portão e nos deu espaço, torci meu nariz, a bruxa cheirava mal, ou talvez fosse a própria casa, despimos a capa.

Pude perceber o quanto a mulher era pequena comparada ao meu namorado, mal alcançava o seu peito. Enquanto abria a porta a mulher encarou fixamente Harry, como se não pudesse o perder de alcance.

O odor piorou quando a mesma retirou o seu xale, revelando cabelos brancos e rasos, dava para enxergar seu couro cabeludo.

Harry: -Batilda?                                   Repetiu e a mesma também repetiu o gesto de assentir.

Batilda passou por nós arrastando os pés, empurrou Hermione para o lado como se a mesma nao estivesse enxergando e desapareceu, provavelmente em uma sala de visitas.

Hermione: -Não me sinto segura..          Harry: -Tá brincando, acho que poderiamos dominar ela! Soube que ela está meio gagá..                 
 O mesmo brincou.

Batilda: -Entre!                                            Hermione se assustou abraçando o braço de Harry.

S/n: -Harry, a horcrux, me dê.                  Pedi.

Harry: -Agora? Temos que ir!                   S/n: -Se voce só me entregar o medalhão sem questionar vai ser bem mais fácil e rápido!               
Harry passou os braços pelo pescoço me entregando o medalhão, foi o primeiro a adentrar o outro comodo.

Batilda andava vacilante pela sala, acendendo velas, mas o lugar ainda continuava escuro.
Ela parecia ter esquecido magia, suas rendas na roupa estavam prestes a pegar fogo.

Harry: -Deixe que eu ajudo!
Se ofereceu.

A idosa observou Harry terminar de acender as velas.

S/n: -Por que pediu para
acompanhá-la?
Sem respostas.

A idosa fez um gesto.

Harry: -Ela quer que suba com ela..
Outro gesto.

Harry: -Nós dois? Certo.
S/n: -Está bem, vamos então.
Porém quando Hermione começou a andar a mesma parou negando.

S/n: -Ela não quer que você vá, já voltamos.
Desprendi minha mão da dela.

Estava escuro e fedia muito.
Com um aceno de varinha eu e Harry clareamos o local.

Batilda: -Vocês são os Potter's?
Questionou.

S/n: -Ela fez de propósito ou está confundindo?
Me referi a mulher ter usado os nomes como se fossemos casados.

Harry: -Eu gostei, então tanto faz.
Suspirei.

Harry: -Sim.
Ela assentiu solenemente.

S/n: -A senhora tem alguma coisa para nos entregar?
A mulher fechou os olhos e muitas coisas aconteceram.

A minha cicatriz ardeu como nunca havia ardido; a Horcrux vibrou tão forte que o suéter que eu usava se mexeu; o quarto escuro se dissolveu momentaneamente.

Harry pareceu sentir o mesmo, mas não saiu do lugar.
A dor da horcrux estava me consumindo aos poucos.

Harry: -A senhora tem alguma coisa?
Batilda: -Aqui!
Uni forças para seguir Harry, o que estava no canto.

Mas no momento que iria perguntar o que era para a senhora, uma cobra saiu do lugar de onde era pra ser seu pescoço.

S/n: -Harry!
Alertei, a cobra que via na minha direção foi até a do rapaz o golpeando o que fez sua varinha cair no chão.

Harry: -Não!
O garoto parecia estar preso ao chão.

Saquei minha varinha, mas rapidamente fui golpeada pelo animal.

S/n: -Hermione!
Ouvi passos.

Harry: -Ele está vindo..
A voz do garoto estava baixa.. mas eu não conseguia falar nada, sentia minha barriga aberta.

Ouvi passos da escada.

Hermione: -Confringo!
Pedaços do vidro da penteadeira voaram cortando a minha face.
A cicatriz voltou a arder..

A cobra tornou a avançar em minha direção, mas eu sabia que algo pior que ela estava chegando.
A Horcrux ainda batia fortemente em meu peito, eu tentava mexer nela mas era impossível.

A minha cicatriz rompeu, era Voldemort, naquele lugar? Parecia tanto com uma lembrança.

"Lilian, pegue Harry e vá! É ele! Vá! Corra! Eu o atraso!"
A voz ecoava pela minha cabeça.

S/n: -Não.. não..
Podia ouvir barulhos de coisas se estraçalhado do lado.

Harry conseguia se mexer, embora estivesse branco mas a visão do mesmo só durava alguns segundos pois minha mente voltava até os seus pais.

"Harry não! Por favor! Me leve! Me mate no lugar dele!"
Minha respiração estava fraca.
Ele estava ali, não iríamos conseguir..

"Avada Kedavra!"

S/n: -Não.. não..
A mão fria veio em minha direção, eu perdi os sentidos ali.
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A partir de agora..
A Horcrux ter ficado com vocês não foi algo que ajudou muito..

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S/n Tonks e Harry Potter-O amor quase impossívelWhere stories live. Discover now