S/n Tonks e Harry Potter-O amor quase impossível

28- Conflitos

Harry, Ron e Hermione estavam doentes por aquele livro, chegava a ser assustador o tempo que eles passavam lendo.
Sinceramente, para mim, tudo já estava esclarecido.

Harry: -Onde você está indo?
S/n: -Procurar algo para nós comermos, já que ninguém mais faz isso.
Harry apenas concordou.

(...)

Eu demorei muito, mas por eles estarem tão entretidos nas anotações sobre o livro acharam que foi pouco tempo.
E foi assim até eu preparar a comida, almoçar e depois avisar a eles para eles irem fazer o mesmo.

Me sentei em uma poltrona enquanto os três se sentavam juntos, mas em momento algum paravam de falar.
Será que eles não viam que tínhamos outros problemas também?

Fiquei brincando com alguns feitiços até eles se levantarem.
O problema não era eles quererem saber mais, era porque pelo fato de eu não querer saber mais, eu merecia ficar longe?

(...)

Era tarde quando todos nós fomos dormir.
Eu fui primeiro, pelo fato de estar completamente entediada.

Mas quando Harry se deitou eu automaticamente perdi o sono e voltei até a cozinha para beber água.

Harry: - Está bem?
S/n: -Não tinha visto você vindo.. estou, só estava com sede.
Harry me encarou.

Harry: - Você tem certeza?
S/n: - Sim, por quê? Você não tem?
Harry: - Você parece triste.
S/n: -Estou normal, Harry, boa noite.
Coloquei o copo na bancada voltando para o quarto.

(...)

Eu acordei com o sol refletindo em mim, Ron estava largado no chão mexendo em seu rádio.

S/n: - O que está fazendo?
Ron: -Um minuto.
Concordei, me levantei e fui até o banheiro fazer minhas higienes.

Assim que saí, vi Harry e Hermione, acenei para os mesmos que continuavam a tentar decifrar aquele livro.

Um calafrio percorreu meu corpo fazendo eu mexer meu pescoço.
Eu sentia meu subconsciente ser tomado por outros pensamentos, pensamentos que não eram meus.

Por Merlin, o que estava havendo?

(...)

Eu já estava normal, mas o que realmente me chateava agora era saber que ninguém havia percebido.
Eu tive que trocar de roupa pelo tanto que suei, e mesmo assim, ninguém na barraca veio até mim.

Quando me sentei na mesa para jantar, Ron tentou puxar assunto com Hermione, que, por incrível que pareça, começou a conversar com ele.

Mas o clima entre eu e Harry não estava nada bom.

(...)

Harry: - Eu vi.
S/n: - O quê?
Perguntei, desinteressada.

Harry: - Você passando mal, hoje.
S/n: - E mesmo assim não foi me ajudar.
Me levantei da cama.

Mas quando eu tentei passar por ele, Harry segurou meu braço.

Harry: -Por que está agindo assim?
S/n: - Eu?! Você jura, Harry Potter, que sou eu que estou estranha?
Harry fez uma careta indecifrável, creio que pelo fato de seu sobrenome ser incluído na minha fala.

Harry: - Poxa, eu te entendo, não querer saber sobre o livro é uma coisa, agora ignorar seus amigos e seu noivo é outra bem diferente!
Respirei fundo.

S/n: - Eu juro que eu tentei! Absolutamente todos os dias, mas você nunca enxerga, não é?! São sempre seus esforços e nunca os meus!
Reclamei, já alterada.

Harry passou a mão pelos cabelos e saiu, me deixando sozinha.

(...)

Eu saí da barraca, Ron e Hermione chegaram uns 5 minutos depois, a garota já parou do meu lado.
E Ron entrou.

Hermione: - O que houve?
S/n: -Hermione, você acha que Harry realmente me ama?
Ela me olhou como se aquela fosse a pergunta mais óbvia do mundo.

Hermione: - Ele quer casar com você!
S/n: - Brigamos, bem feio.
Hermione apenas me abraçou de lado.

S/n: - Eu estou ficando cansada, Hermione.
Hermione: - Você e Harry estão juntos a quatro anos, tirando os dois términos, que nós duas sabemos que não valeu de nada.
Eu passei a mão sob minhas pernas.

Hermione: - Vocês sabem muito bem como se entender, só que nenhum dos dois está com paciência para conversar.. vocês não precisam terminar, precisam descansar.
É, talvez até fosse isso.

(...)

Ron gritou animadamente do interior da barraca.

Ron: -Achei, achei! A senha era "Alvo"!
Eu despertei, pela primeira vez em dias, algo chamou a minha atenção.

Encontrei Ron, Hermione e Harry ajoelhados no chão ao lado do pequeno rádio. Hermione, que dava brilho na espada de Gryffindor só para se ocupar, estava sentada boquiaberta, olhando para o minúsculo objeto, que irradiava uma voz muito conhecida.

Lino: - ... pedimos desculpas por nossa temporária ausência do éter, por força de várias visitas dos encantadores Comensais da Morte em nossa área.
Hermione: -Nossa é o Lino Jordan! Exclamou.

Ron:- Eu sei!
Confirmou Ron com um grande sorriso. Ron: -Legal, não?

Lino: - ... agora encontramos um novo local seguro e tenho o prazer de informar que dois dos nossos colaboradores regulares estão hoje aqui conosco. Noite, rapazes!

Lino: -Oi.
xxx: -Noite, River.

Ron: – River, é o Lino.
explicou Rony.
Ron: - Todos têm codinomes, mas em geral dá para sacar...
Hermione: -Psiu!

Lino: - Mas antes de ouvir as novidades de Royal e Romulus, vamos tirar um minuto para noticiar as mortes que a Rede de Rádio Bruxa e o Profeta Diário não acham importante mencionar. É com grande pesar que informamos aos nossos ouvintes os assassinatos de Ted Tonks e Dirk Cresswell.
Eu senti meus olhos pesarem, o trio se entreolhou.

Hermione: -Sentimos muito.
Disse quando viu as lágrimas mancharem meu rosto.

E eu estava tonta, estava quase colocando meu jantar para fora. Harry pareceu esquecer que estávamos brigados quando veio me abraçar e eu também, pois me acolhi a ele que continuou acariciando meus cabelos.

Eu sentia que aquilo nunca iria acabar, que eu nunca estaria livre do que Lord Voldemort me deixou ou me tirou.
E até mesmo se eu acabasse com ele, ele já havia me tirado demais.

Ou eu derrotava Voldemort, ou, ele me derrotava.

Ou..