Jungkook era alguém muito folgado e exigente, independente do que fosse.
A maioria das coisas ao seu redor não lhe agradavam, desde pessoas à comidas; este garoto era capaz de explodir se lhe oferecessem banana, uma comida que não suportava, ou se...
Oioioioi. Sou eu de novo! Espero que curtam esse capítulo, deem estrelinha e comentem bastante! Isso me deixa feliz ><
(Revisado, mas caso tenha erros, me desculpem!)
Boa leitura! Beijinhos de algodão 💋
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Dor de cabeça logo de manhã é só para os fortes, ou seja, qualquer um menos Jeon Jungkook, vulgo eu. Principalmente quando se acorda e já dá de cara com seu melhor amigo babando num travesseiro colado ao seu; sério, quem o deixou dormir aqui?!
E piorando tudo, tive que tirá-lo de cima de mim depois de perceber que uma de suas pernas estava me prendendo. Caras, ouvir resmungos logo de manhã já não é bom normalmente, agora imagine quando é de um babão que nem raciocinando direito estava.
— Af — levantei e sai correndo até o banheiro de casa. Chegando lá, tomei um susto com o quão pálido eu estava; acho que Taehyung me sufocou a noite. Sem falar que certas partes do meu rosto estavam bem vermelhas, como o nariz, as orelhas, os extremos dos olhos... bom talvez isso se dê pelo frio lá fora, mas... a boca... — Meu Deus, o que me aconteceu ontem a noite?!
Sentei-me de brusco no chão do banheiro ao lado do vaso sanitário, colocando a mão em frente da boca e recordando aquele breve momento no final do dia no parque de diversão.
Foi realmente rápido para mim, mesmo Taehyung insistindo que foi longo e demorado. Bom, talvez devesse ser demorado, mas a adrenalina que me recorreu quando senti aquela boca quente e macia selando a minha, ou até mesmo quando a língua hermosa e bem envolvente raspou meu lábio inferior para finalizar aquela ação... realmente, foi tudo bem rápido para mim.
Espero que seja normal sentir um frio doloroso na barriga e um quente fervente no rosto ao recordar coisas desse tipo, porque se não for certamente estou resfriado.
Sem perceber, eu passava os dedos sem parar pelos meus lábios entreabertos, podendo sentir até mesmo o tato de ontem com muita verdade. Era vergonhoso pensar nisso, e também com toda essa comoção que estou fazendo até parece ser meu primeiro beijo, mas é bom de certa forma. Foi bom o beijo, não posso negar.
Mesmo sendo de um total estranho, certo.
Toquei a ponta da minha língua em meu indicador, imaginando como seria ter recebido um beijo de língua ontem... uau, que vergonhoso, mas tentador.
— Deixa eu mijar — me assustei com a múmia, digo, Taehyung, na porta do banheiro, tão acabado quanto eu. Me levantei meio torto e me endireitei, forçando a vista para tentar enxergar as coisas direito, coisa que a claridade enorme me atrapalhava de fazer.
— Você me assustou... — digo quase num muxoxo.
— Bom, se quiser, da próxima nem aviso — deixei Taehyung passar por mim até o vaso rolando os olhos. Esse menino é muito emocionado, já não disse antes? — Mas aí você não pode se surpreender com o tamanho do meu pi.
