Postagens de insta

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Aviso de hot 🥂
Will narrando
Você já se apaixonou por alguém que você sabia que não deveria? Já fez drama por paixão? Pois é, eu vou falar sobre como ambas as coisas aconteceram comigo. Eu sempre tive um melhor amigo. O nome dele é Nico di Angelo. E ele é perfeito. Nos conhecemos desde sempre. Nascemos no mesmo hospital, moramos em casas lado a lado, compartilhamos tudo, nos entendemos, enfim, um laço muito forte e duradouro. E na deixa, Nico foi meu primeiro amor. E único, claro. Mas isso é mais para frente. Começou quando chegamos nos dez ou onze anos, e nessa idade, o auge da popularidade era perder o BV. Eu e Nico ríamos dessas pessoas que tanto corriam atrás de beijos, já que nós estávamos longe de buscar algo como popularidade ou imagem (fomos muito bem criados). E me lembro de um episódio dessa época. Eu e ele estávamos deitados na cama dele, rindo de outro casalzinho hétero que perdera o BV e compartilhava isso no Instagram. Depois de rolar de rir, nos encaramos, ainda sorrindo e recuperando o fôlego, com os rostos vermelhos.

N:- sério, qual é a graça nessa pressa toda?

W:- não sei (riso).

N:- mas... você já quis perder? Tipo, querer mesmo, não por imagem, mas por vontade.

Franzi a testa e continuei o encarando.

N:- vontade de beijar, sabe?

W:- credo, quem ia querer isso?! É trocar baba! Que nojo!

N:- ah, é,  verdade, eca!

Assim que dissemos isso, olhei para a boca de Nico. Pequena, de lábios carnudinhos e rosados. Por um momento, jurei querer muito beijar sua boca, mas me peguei pensando nisso e me parei, dizendo a mim mesmo que isso era nojento e que Nico era meu amigo.
Mais tarde, isso se repetiu, mas dessa vez com sexo, e a outra diferença: não se resumiu a pensamentos. Eu e ele achávamos um nojo toda aquela lenga lenga, e ainda ríamos de postagens das pessoas se vangloriando por terem feito. Nós éramos os grandes nerds, que liam muito, viam filmes nerds, sabiam de toda que era referência de nerd, tudo! A única coisa fora do estereótipo era que não usávamos óculos e não nos incomodávamos com as encheções de saco e colegas bestas pegando nos nossos pés. E, como antes, nós dois no quarto dele rindo de postagens no insta de gente seminua se pegando.

N:- fala sério, não mudou nada!

W:- só que agora, usam a boca pra mais coisas, e nenhuma delas inclui conversar.

N:- meus deuses Solace (riso)!

W:- mas é verdade ué!

Assim que Nico parou de rir, deu mais uma olhada no celular. Eu olhei o meu mais um pouco também, até perceber que Nico olhava para mim. Esperei ele me chamar ou algo assim, mas nada. Então olhei discretamente para ele, e o vi encarando meu corpo com desejo. Me senti constrangido com aquele ato.

W:- Nico?

N:- ah, o que?

W:- tudo bem?

N:- hã, sim, claro!

Seu rosto ficou vermelho e ele voltou a encarar seu celular. Dei uma olhadela no meu e, sem motivo algum, desviei o foco para Nico. Mais especificamente, para seu corpo. Meu olhar traçou as curvas nele presentes, sobretudo nas coxas fartas e nádegas naturalmente empinadas. Mas foquei em seu corpo todo: os ombros largos, o peitoral com uma definição leve, o abdômen liso (mesmo que por cima da camiseta), as pernas fortes, depiladas e hidratadas com um creme com cheiro muito bom que eu amava. Comecei a me imaginar arrastando minhas mãos e boca nessas curvas, e senti uma estranha adrenalina correr por meu corpo. Tudo ficou estranhamente quente, e senti um desconforto na calça. Estava estranhamente apertada, começando a doer. Tudo estava estranho, e eu simplesmente não entendia o que estava acontecendo.

SOLANGELO NOSSO DE CADA DIA!!Où les histoires vivent. Découvrez maintenant