Capítulo Três

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Oii.

Peço desculpas pela demora, por conta de alguns problemas pessoais não estava/estou animada pra escrever, mas aqui está mais um capítulo! Agradeço pelos 1k que a fanfic atingiu, muito obrigada por fazer parte disso junto comigo!<3

Capítulo com 9k de palavras.

Boa leitura e fiquem atentos.

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Depois que Louis ficou consciente por algumas horas, leva mais alguns dias para ele conseguir despertar novamente. Seu corpo sofreu as consequências do esforço físico e mental e Louis precisou ser observado e cuidado em todo momento. A marca em seu pescoço deixava seu corpo em estado crítico, Louis precisava de cuidados constantes, necessitava da força que ele não tinha e era sugado pelas energias que seu pescoço descarregava, fazendo a fada piorar gradativamente.

Quando a fada chegou no vilarejo e Anne analisou seu pescoço que carregava uma marca que não deveria estar ali, pensou que não poderia mais obter esperanças. Não era possível que ele sobrevivesse a uma marca. Uma fada que não tinha o corpo feito para isso, que não estava preparado para toda a energia que seria descarregado em si. Uma marca de ligação que se não cicatrizasse, Louis morreria pela falta de quem o marcou.

Ele era uma fada, mas Anne não tinha dúvidas que a marca seria significativa. A marca era uma ligação profunda, e não importava quem recebesse, as consequências seriam as mesmas: ligação eterna com quem marcou.

A marca era algo poderoso e intenso, violento e arrebatador. Era a conexão de duas mentes, a união de dois corpos, a harmonização de dois corações, um laço de emoções e a  ligação de duas almas. Nem mesmo a morte seria capaz de cicatrizar uma marca de mordida de lobos. Se a marca conseguisse se infiltrar em seu corpo e domar seu ser, era irremovível e indomável. Impossível conseguir lutar contra ela.

Era de extrema importância em seu mundo, significativo e vigoroso. A marca também era algo elementar, havia uma profunda conexão e ligação com a natureza. Nas almas mais unidas, a força e energia poderia ser ainda mais veemente. Era por isso quê, em seu mundo, existia o cortejo.

O cortejo era um processo com duração de um mês, toda semana era dedicada a um elementar e o casal que viria a se atar, precisava do acolhimento e da aprovação da natureza. O alfa em questão montaria todo um planejamento para cortejar seu ômega. Os quatro elementos da terra seriam a representação e o símbolo para o resto de suas vidas, estariam para sempre marcados com eles junto com a marca. Eles deveriam demonstrar para a natureza seu amor, e em troca, a natureza os presentearia para sempre com sua profundidade de significados que exigiam e existiam em cada um de seus elementos. Sendo eles o fogo, a terra, a água e o ar. Percorreria seus caminhos infinitamente, e encheria o casal com a mais belas das lembranças.

As semanas seriam recheadas com presentes trocados pelo casal e ofertas dedicada a natureza. O mês seria o mais importante de suas vidas, eles se uniriam de uma forma única e formariam uma ligação eterna. O processo seria intenso, cada Elemental exigiria algo do casal e eles precisavam se entregar de corpo e coração. Depois que o processo fosse concluído e a natureza abençoasse e os concedesse sua proteção e graça, o casal passaria pela última etapa do processo, a marca. 

Seria o momento, o dia ou a noite, mais importante de suas vidas, eles seriam unidos por toda sua vida. Seria o instante mais memorável e desejável, marcante e inesquecível que eles teriam. Suas almas enfim estariam entrelaçadas e mescladas por toda a eternidade, a marca abençoada pela natureza formaria e transformaria dois corpos em apenas um.

Sem a bênção da natureza o casal não poderia se atar. A marca poderia sim acontecer, porém não seria na mesma intensidade, e nem na mesma duração.

Helpless Heart On FireWhere stories live. Discover now