trinta e um

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─ Francisco, hoje você brilhou bastante, mas infelizmente não quanto Juliette

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─ Francisco, hoje você brilhou bastante, mas infelizmente não quanto Juliette. Ela que hoje sai do concurso Marie Clarie vencendo. Parabéns, você terá uma matéria e será a nossa primeira capa. Além de ganhar um carro novinho. ─ a ruiva então abraçou as pessoas que estavam na sala parabenizando à todos pela jornada do concurso.

Juliette iria sair em capa de revista, era só nisso que a paraibana pensava. Ela e Francisco estavam saindo do edifício para festejaram a nova conquista. Os restantes dos participantes teriam uma pequena resenha na revista, e Francisco como segundo lugar ganharia além da resenha, uma pequena quantia em dinheiro que o ajudaria na nova obra de seu estabelecimento. Quando atravessaram a rua indo até uma confeitaria próxima, pediram um bolo com seus nomes escritos à cima dele. Quando o receberam, Juliette junto do amigo puxaram um garfo entregue pela a atendente e assim começaram a atacar o bolo. Comeram até não caber no estomago, estavam acompanhados de suas parceiras que chegaram momentos depois.

...

Carla sentou no sofá ao lado de Arcrebiano que assistia a uma série no catálogo da Netflix. Subiu os pés no sofá ficando deitada com o amigo.

─ Então ela vai vir amanhã mesmo? ─ perguntou a loira.

─ sim, às dez horas ela vai pegar um voo e voltar. Quer mesmo buscar Carla?
─ se aproximou-se da a amiga a olhando nos olhos, ela confirmou sua pergunta balançando a cabeça pra cima e pra baixo. ─ ela desembarca as oito, como tem um perto daqui é só sair umas sete e meia.

A Loira tinha em si, um nervosismo imenso. Veria finalmente Juliette depois de semanas sem vê-la, a casa ficava vazia sem ela, ela era como se fosse as luzes da casa. De manhã cedo ela escutava músicas nacionais fazendo todo mundo levantar da cama com leveza. Era saudade, não só para Carla mas também para Arcrebiano.

Na manhã seguinte, Carla estava arrumada para ir ao aeroporto. Puxou a bolsa que estava sobre a mesinha de centro da sala e seguiu saindo pela porta da frente, pegou o elevador até o estacionamento buscando o carro para sair. Quando parou em um sinal próximo, observou uma floricultura perto. Ela estacionou em um rua não muito movimentada e adentrou ao estabelecimento, pediu a uma atendente um buquê de flores dos mais bonitos que tinham ali. Depois de pagar voltou para o carro e tomou viagem até o aeroporto.

Dentro do aeroporto, Carla andava segurando o buquê de flores até o portão de desembarque onde Juliette sairia do avião. A loira checava o relógio no pulso para verificar o horário que batiam dez para as oito horas, quando em minutos depois uma fila de pessoas saindo da porta apareciam. Seu coração pulsava a cada batida, não via a hora de ver Juliette ali também, de enfim dizer a morena que o sentimento era recíproco. Mas aquele sorriso sincero, bonito e sigenlo em sua face se desmanchou ao ver Juliette saindo, porém não estava só. A morena havia saindo um homem de mãos dadas. No primeiro momento Carla queria fugir dali, e foi o que ela tentou fazer, correu para ir até um corredor quando se escorregou próximo ao portão de desembarque.

─ Carla tu tá bem? ─ perguntou Juliette estendendo a mão para ajudar a amiga a levantar.

─ tô sim, pensei que tinha te visto ali. Que eu tinha me enganado de portão. ─ explicou já em pé.

─ e essas flores são pra mim?

─ são sim. As meninas, eu e o Bil compramos pra você. ─ entregou o buquê para Juliette, que deu um largo sorriso ao recebe-lo.

─ quem é o seu amigo, Ju? ─ sorriu torto ao observar o rapaz.

─ eu sou o Francisco. ─ estendeu a mão para Carla que apertou para que cumprimentasse o mesmo. ─ nos conhecemos no concurso.

─ a gente pode dar uma carona pra ele Carla? Ele mora perto da gente por incrível que pareça.

Assim sendo, a loira levou Francisco a um bairro nada distante do seu, em seu carro com Juliette. Dentro do carro a loira tentava esconder a tristeza que havia dentro de si, ver Francisco e Juliette conversando com tanta intimidade estava a martilizando por dentro. Depois do rapaz descer do veículo, o silêncio tomava de conta dentro do carro até momento de Carla e Juliette chegar em casa.

─ eu tenho que arrumar umas coisas, o Bil deve tá no quarto dele. ─ disse a loira indo até o seu quarto para se trancar, queria ficar sozinha depois do que aconteceu.

Juliette então seguiu para o quarto de Arcrebiano e o encontrou lá mesmo, ambos se abraçaram.

─ ei, você já comeu hoje? ─ perguntou Arcrebiano desfazendo o abraço.

─ só no avião, mas eu não cumi muito óh.

─ certo, vamos comer num restaurante que conheci com a Carla esses dias. Falando nisso, cadê ela?

─ se trancou no quarto, disse que ia arrumar umas coisas.

─ pois vai se ajeitar que eu vou falar com ela. ─ disse deixando o quarto acompanhado da paraibana. ─ Carla? ─ Chamou a loira dando batidas na porta.

─ Entra Bil.

─ o quê aconteceu?

─ tranca a porta. ─ o moreno fez o que foi lhe pedido e voltou para a loira. ─ Juliette tá com alguém. Namorando. Hoje quando fui buscar ela, eu vi ela saindo do portão de desembarque de mãos dadas, me pediu pra dar carona pra ele. E você tinha que ver o jeito dela com ele dentro do carro.

─ Ninguém esquece uma paixão em duas semanas.

─ mas e se for algo platônico, passageiro?

─ Olha, eu chamei ela pra gente ir naquele restaurante que a gente foi naquele dia. Vai se ajeitar pra gente ir, vamos esclarecer essa história. ─ disse Arcrebiano.

Juliette estava esperando os amigos no sofá, levantou quando os viram saindo do quarto.

─ vamos? ─ perguntou a morena.

─ vamos, mas você e Carla vão na frente. Vou ter que passar na casa do meu chefe pra buscar uma papelada, vai ser rápido. ─ disse se retirando do apartamento para que seu plano dr unir as amigas fosse colocado em prática.

Quando chegaram no restaurante, Carla buscou uma mesa bem discreta para que se sentassem. Fizeram o pedido e após o garçom de afastar. Carla resolve abrir o jogo.

─ Você tem alguma coisa com o Francisco? ─ perguntou a loira incomoda.

─ não, ele é gay. E eu também gosto de outra pessoa. Aquela mesma história de antes, a gente não esquece um amor em duas semanas.

─ acho que isso é recíproco.

─ eu queria também.

─ mas é. ─ com um impulso, Carla juntou seus lábios com os de Juliette em um selinho. ─ tem alguma dúvida?

─ meu deus, quem te disse?

─ um passarinho me contou. Agora vem, aqui comigo. Deixa as bolsas.

Carla levou Juliette pelo braço até a porta do banheiro onde entrou com ela. Depois de verificar se tinha alguém além delas, trancou a porta. Sentou na imensa pia e puxou a morena para si quando celou seus lábios com os dela, adentrando cada perímetro da boca da paraibana. Com firmeza segurou o rosto da morena pressionando o dedão no maximilar.

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