quarenta e dois

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Estávamos sem roupa e Juliette estava por cima de mim depois de me jogar sobre a cama

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Estávamos sem roupa e Juliette estava por cima de mim depois de me jogar sobre a cama. Demos um beijo excitante e cheio de desejo, ela se afastou um pouco de mim e começou a beijar pelo meu pescoço.

─ na praia, no campo ou em lugar fechado? ─ ela perguntou sobre o local do casamento em meio ao ato.

─ praia, no nordeste. ─ respondi, e em um giro fiz com que ela ficasse por baixo de mim. Dei alguns selinhos em seus lábios antes que ela me desse passagem para adentrar a sua boca. ─ vamos fazer daqui à um mês?

─ sim, mais porquê não casamos aqui. ─ ela disse enquanto deslizava seus beijos pelo meu corpo até chegar em minha intimidade. ─ amanhã, vamos no cartório mais perto, depois fazemos uma festa.

─ não é que é uma ótima ideia.

Pronto depois de muita conversa, entra e sai, decidimos como vai ser feito tudo, depois de Paris inteira ouvir os nossos gemidos paramos o nosso ato e todo o desejo uma pela outra quando adormecemos. Quando acordei ela estava deitada sob o meu peito com a perna esquerda em cima da minha, eu tentei me levantar mais não queria acorda-la então dormi por mais uns minutinhos até Carla se despertar. Quando isso ocorreu ela levantou sua cabeça para mim para que pudéssemos  nos olhar.

─ vem, levanta vamos nos casar. ─ ela disse e eu dei um sorriso enorme ao ve-la levantar toda decidida do que iriamos fazer.

Não dava pra acreditar que eu iria me casar na Europa, na França, em Paris. É coisa de louco, nem parece que em alguns meses Carla estava namorando e eu toda chorosa com medo de machucar a gente por causa do meu sentimento por ela, e estamos aqui em quase oito meses juntas e já nos casando. Eu quero e vou fazer o máximo pra que der tudo certo, de uns dias pra cá eu tenho Carla como o meu maior presente, meu bem mais precioso. Eu a amo tanto que quero sim carregar o seu sobrenome e que ela carregue o meu consigo mesma.
Fomos nos duas usando vestidos brancos dos mais bonitos que tínhamos na mala, fomos ao centro comprar dois  véus e nos duas fomos usando, Carla queria levar um buquê de rosas e eu comprei um dos mais bonitos lírios que eu achei. Esperamos em uma pequena fila e deu tudo certo, já que Carla era advogada fizemos tudo nos trâmites legais para que conseguíssemos nos casar, chamamos Leon para ser uma das nossas testemunhas e ele acabou levando a namorada. Ele era o cara que nos ajudou no meio do trânsito gravando tudo. Ele era o único que a gente tinha contanto no território francês. E foi o que nos mais deu apoio dentro daquele cartório.

─ Carla Carolina Moreira Diaz, acceptez-vous Juliette Freire Feitosa comme épouse légitime ?  L'aimer et la respecter dans la santé, la maladie, la joie et la tristesse jusqu'à sa mort? (Carla Carolina Moreira Diaz, você aceita Juliette Freire Feitosa como sua legítima esposa? Para ama-la e respeita-la na saúde, na doença, na alegria e na tristeza a até a hora de sua morte?) ─ perguntou o Juiz em nossa frente. Com tal pergunta, Carla me olhou de cima para a baixo com um olhar de dúvida, logo em estava começando a arfar com o nervosismo.

─ Oui monsieur (sim senhor), é o que eu mais quero. ─ ela disse entrelaçando nossos dedos.

─ et vous, Juliette Freire Feitosa, acceptez-vous Carla Carolina Moreira Diaz comme épouse légitime ?  L'aimer et la respecter dans la santé, la maladie, la joie et la tristesse jusqu'à sa mort? (e você, Juliette Freire Feitosa, você aceita Carla Carolina Moreira Diazcomo sua legítima esposa? Para ama-la e respeita-la na saúde, na doença, na alegria e na tristeza a até a hora de sua morte?) ─ perguntou vossa excelência mais uma vez.

─ Uí, mais é claro que sim. ─ eu disse fazendo Carla soltar um leve riso.

Celamos nossos laços, juntamos os trapos, casar nunca foi assim um sonho, ou uma meta. Mas que para mim se isso acontecesse tinha que ser com a pessoa mais especial, e Carla era isso pra mim. Certas coisas a gente nunca espera sentir com ninguém, ou até com uma só pessoa, eu já li em alguns livros que na vida a gente pode ter vários amores mas só um amor da vida toda e que Carla era isso pra mim. Um amor genuíno que eu nunca senti, minha vida sem ela não teria cor, nem sequer música. Seria um vazio em mim que eu não sei explicar, mas não queria nem sentir.

Iriamos passar só umas férias na França, mas nós casamos no país e aproveitamos para estender mais ainda para a nossa lua de mel. Quando fosse para retornar ao Brasil tudo estaria pronto, de São Paulo até o Ceará, onde seria a nossa festa, poucos convidados mas só os próximos. Em uma praia pouco movimentada, e com uma festinha simples e chamativa.

─ acorda, vem ver o pôr do sol. ─ disse a loira me despertando com os dedos, estava sentada na poltrona ao meu lado no avião.

─ perai mulestia, tava em um soninho tão bom. ─ eu disse me esforçando para separar as pálpebras. Virei minha cabeça para a direita e me deparei com o maravilhoso céu alaranjado. ─ a natureza é tão inexplicável né? Que coisa linda.

─ sim, mas sabe o que vai ser mais lindo ainda? Você de branco amanhã. ─ sorrimos uma para a outra com a frase de minha esposa.

Faltava pouco para que a aeronave desembarcasse em Fortaleza, parte da nossa família já estava no hotel e uma pequena parte no avião conosco. Quando chegamos também no hotel com o táxi, pedimos para que alguém da recepção subisse as malas. Subimos para o quarto do hotel assim que entramos nos jogamos na cama, que dia cheio. E amanhã imagina como vai ser? Esperamos só as malas chegarem para que a gente pudesse enfim dormir e descansar. E pelas seis da manhã a gente já tava de pé, indo de um lado pro outro. Sem parar. Mas tudo isso valeu apena pela tarde.

Notas: e era pra esse cabaré aqui que eu escrevi ter acabado no cap 36 *emoji do palhaço* topam até o 50?

FACADE UNIONWhere stories live. Discover now