Mimosa

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Oi! *adicionar emoji de cara safada aqui*

Essa é minha primeira caipira!au não sou bom no caipirez, mas eu tentei. kk

Esse capitulo era pra vim antes pra comemorar a festa junina (são joão....), mas eu me esqueci umas 50 vezes de postar então estamos aqui hoje, mas eu espero que gostem.

Dois avisos importantes para essa fanfic:

- erro de português é o que mais tem, alguns são propositais, mas outros não então peço desculpa por estes.

- essa história é ABO (outra coisa que eu estou fazendo pela primeira vez).

- queria dizer que eu amei o titulo da fanfic kkkkk nem sei de onde eu tirei ele, mas amei.

Por favor, quem gostar deixa a estrelinha, comenta também que eu quero saber o feedback de vocês porque eu realmente nunca escrevi nada assim então...

E antes de lerem quero pedir desculpas pelo tamanho do capitulo, bom é isso, boa leitura até o próximo capitulo.


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Calçado com galochas amarelas e acompanhado de um balde vazio, Win Metawin, andou devagar aproveitando o vento gélido e os primeiros raios de sol da manhã. Deu bom dia para seu carneirinho cor caramelo chamado Pudim, observou uma galinha correr do celeiro até o galinheiro na velocidade da luz depois de um muu de um touro e respirou fundo o ar puro do campo, observando por um momento as flores que nasciam no capim que logo seria devastado por uma dúzia de carneiros, vacas e cavalos.

Win morava em uma cidadezinha do interior, rodeada de mato e bicho, onde ele acordava às cinco e meia todos os dias — faça chuva ou sol —, tirava o leite da Mimosa, ajudava a sua mãe a fazer o café, o almoço e a janta, onde ele andava quilômetros para chegar na escola ou na venda da vila. Ele sabia que era diferente estar na cidade grande, que os privilégios lá era melhor que, como ômega, teria mais pretendentes na cidade, sabia que lá poderia achar um alfa rico que se interessasse por si — era o que a maioria dos ômegas de Suchart queria —, mas Win não queria saber disso.

Ele amava aquele lugar, acordar às cinco e meia junto com o galo, calçar suas galochas amarelas, pegar um balde e andar até o curral dando bom dia para os bichos e a natureza, tirar leite da Mimosa, colher na sua horta, comer do que plantou, andar a cavalo, fazer um piquenique debaixo de uma sombra, banhar no rio, pescar. Ele amava tudo aquilo. Era simples e natural, e Win gostava daquilo.

— Bom dia, Mimosa — sussurrou Win assim que entrou no curral, fechando a porteira atrás de si e acariciando a vaquinha branca com as manchas pretas, que balançava suavemente seu sino preso em seu pescoço, quando mexia a cabeça. A vaquinha lhe olhou enquanto mastigava algo e soltou um muu em resposta. Win entendeu aquilo como um bom dia — Vamu tirar esse leite logo que já já os moços vão chegar pra acertar seu curral.

Sem esperar resposta — por parte porque sabia que não veria —, Win encheu um pouco de água dentro do balde, para lavar a vaquinha antes de tirar o leite, e arrastou seu banquinho de madeira até a Mimosa, se preparando para seu trabalho.

— Ôh Mimosa, ocê acredita que o pai num quer leva eu pro arraiá amanhã! — Começou Win quase em um choramingo assim que se pôs a tirar o leite da vaquinha que continuava mastigando capim sem realmente se importar com a falação alheia. — Mai eu preciso ir nesse arraiá nem que seja de pé, eu amo arraiá, já inte preparei meu mió roupa e além de tudo, eu já tô moço, se eu num for nas festa da vila como que vô arranjar um marido? — sussurrou o castanho enquanto apertava cuidadosamente a teta da vaquinha Mimosa, tirando o leite devagar enquanto tagarelava sobre as suas frustrações — eu queria mermo que aquele pião me chamasse pro arraiá... já pensou a cara daquelas sirigaitas se eu aparecer no arraiá acompanhado de um homão daquele... ah Mimosa, porque o homi que eu gosto num gosta deu? — como resposta a vaquinha apenas balançou a cabeça, tocando o sino do seu pescoço. — Ele é tão lindo Mimosa, eu acho que nóis combina muito, muito mermo, mai aquele pião num dá espaço pra ninguém, nem mermo pra eu, num consigo nem prozear com ele direito e dispos, ele mora mai perto da vila que eu então pode escolher quarquer uma daquelas sirigaitas que vivi se jogando em cima dele, porque ai de escolher um ômega homi como eu se tem um bando de raparigas, num é? ... oh minha nossa sinhora dos ômega dos interior porque não fez eu de ômega muiér.

Oh minha nossa sinhora dos ômega homi dos interior - BrightWinOnde histórias criam vida. Descubra agora