- O que ocê que dizer cum uque?

257 32 38
                                    


Eita, que eu voltei! 😎
Sim, nem eu acredito que não demorei.
Queria eu ter escrito mais coisas nesse capítulo, mas se eu escrevesse ia ficar muito grande kkkk

Bom, espero que gostem desse capítulo. Pra falar a verdade era pra ele ter saído ontem, mas enfim...

Se puderem, comentem e deixe uma estrelinha. Mimosa agradece. 🐄

🐄🐄🐄

Vestido com sua melhor roupa: uma blusa quadriculada vermelho e branca, e a sua melhor calça, diferente das outras que costumava usar, mais apertada e que caia muito bem no seu corpo, Win esperava ansiosamente por Bright na sala de casa, andando de um lado para o outro, enquanto seus pais lhe olhavam sentados no sofá, já muito acostumados com aquela agitação alheia, afinal, Win havia passado o dia todo assim. 

Logo nos primeiros raios da manhã, quando se levantava para fazer o café, Senhora Opa-iamkajorn foi praticamente bombardeada com milhões de perguntas sem sentido que um Win recém acordado veio lhe fazer, a qual nenhuma ela conseguia responder. 

Depois de ter sido repreendido pela sua mãe, Win pegou seu velho balde, calçou suas galochas e foi conversar com a Mimosa. A tal conversa durou meia hora, apenas porque a vaquinha não podia tirar nenhuma dúvida de Win e muito menos acalmar sua ansiedade.

E Win passou o dia assim, andando de um lado para o outro enquanto fazia tudo o que podia para se distrair até a noite chegar, ele estava ansioso, iria finalmente a sua festa preferida do ano e ainda acompanhado com o pião que queria. 

Quando a tardezinha chegou, foi a vez de Opa-iamkajorn sofrer pela ansiedade de seu filho. Win se prontificou em o ajudar a tanger as vacas para dentro do curral e no processo aproveitou para lhe fazer mil e uma perguntas sobre o que Bright havia falado na tarde anterior e como que ele havia lhe pedido permissão.

— P'Bright disse uque onti que o sinhor num contou pra eu? — foi a primeira coisa que Win perguntou naquela tarde, assim que apareceu no curral para, em tese, ajudar seu pai. 

— O que ocê que dizer cum uque? — Opa-iamkajorn devolveu em resposta, virando-se para o seu filho, que estava lhe ajudando a tanger as vacas parado ao lado do portão aberto do curral, enquanto lhe olhava em completa curiosidade. 

— Oxe pain, quero saber uque P'Bright disse procê onti. — Win continuou, curioso sobre aquela questão que havia de uma hora pra outra surgido na sua cabeça enquanto atualizava os fatos de ter sido chamado para um encontro ao Pudim, seu carneirinho. 

— Mar mininu, ele num veio onde eu perdir permissão pra cortejar ocê? — o alfa perguntou, soltando um awoa logo em seguida para as vacas entrarem no curral. 

— Eita homi, eu quero saber uque ele disse procê quando pediu pra cortejar eu. — o ômega explicou, batendo o pé no chão de terra em uma clara birra, enquanto seu pai andava de um lado para o outro a alguns metros a frente, tangendo as vacas. 

— Ata… mas ocê também num exprica direito. — Senhor Opa-iamkajorn resmungou, chegando mais perto à medida que as vacas entram no curral e a fila diminuia. — Ele disse que gosta d'ocê e pediu permissão preu deixar ele cortejar tu. — Senhor Opa-iamkajorn explicou, passando pelo filho assim que todas as vacas entraram no curral, as seguindo e entrando junto, fechando a porteira logo em seguida. 

— Oxe pain, como ele disse que gosta deu? — Win soltou, chegando mais perto do pai em curiosidade. Senhor Opa-iamkajorn se encostou na porteira do curral e suspirou. 

— Que pergunta besta mininu, falando, oxe. — Opa-iamkajorn resmungou outra vez, negando com a cabeça antes de andar por entre as vacas até o outro lado do curral. 

Oh minha nossa sinhora dos ômega homi dos interior - BrightWinOnde histórias criam vida. Descubra agora