𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 6

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- Z a y a K o c k

Seu olhar percorreu por todo meu corpo coberto apenas pela camisola, cruzei os braços na intenção de ao menos tampar meus seios, vendo Valentim engolir a seco, olhando em meus olhos.

Valentim – Vim buscar meu celular – respondeu indiferente. Assenti dando espaço para que ele entrasse, e assim o mesmo fez.

Eu – E... eu vou buscar – fechei a porta praticamente correndo até o quarto. Não acredito que fiquei na frente do meu chefe de camisola – Que vergonha – resmunguei vestindo um roby, voltando pra sala com o bendito celular.

Valentim estava parado no meio da sala, suas mãos estavam nos bolsos, mas conseguia ver que ambas tinham curativos, lembrei do sangue escorrendo por elas e até pensei em perguntar se ele estava bem, mas não tive coragem.

Eu – Seu celular – falei chamando sua atenção, ele se virou olhando diretamente para meu busto, agora coberto pelo roby – Senhor?

Valentim – Er... obrigado – forçou uma tosse pegando o celular. Ele pediu obrigado? O barulho da porta batendo me trouxe de volta a realidade, só aí me dei conta que estava sozinha novamente.

Meu chefe aparece na minha casa a essa hora, pega o celular e simplesmente vai embora? Isso é loucura.

Fui para o quarto sentindo meu rosto queimar, e deitei me cobrindo por inteira. Nunca na minha vida fui olhada por um homem daquela maneira, mesmo que eu não tenha visto malícia em seus olhos... admiração, talvez?

[...] 6h

Acordei com o barulho alto do despertador, e me sentei ofegante. Ainda posso sentir o toque de sua mão por todo meu corpo, seus beijos em meu pescoço.

Olhei a minha volta temendo ser apenas um sonho e grunhi irritada. O que está acontecendo comigo? Sonhar com o próprio chefe? Eu só posso estar ficando louca, como vou encarar o mesmo hoje?.

Levantei pensando seriamente em fingir estar doente, e fiz minha rotina matinal, vestindo essa roupa.

Suspirei olhando meu reflexo no espelho, sou uma mulher de 23 anos, isso poderia acontecer com qualquer um, até porque sonhos não passam de imaginação, vou conseguir agir como se nada tivesse acontecido, é fácil

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Suspirei olhando meu reflexo no espelho, sou uma mulher de 23 anos, isso poderia acontecer com qualquer um, até porque sonhos não passam de imaginação, vou conseguir agir como se nada tivesse acontecido, é fácil.

Sai de casa confiante que tudo daria certo, mas parece que o destino não está querendo colaborar muito comigo, já que a primeira pessoa que vi quando cheguei no andar, foi ele.

O mesmo estava saindo da sala, falando com alguém no telefone, seus olhos recaíram sobre mim e senti o mesmo formigamento do sonho, quando lentamente sua mão passou por minha cintura.

Engoli a seco ignorando a presença dele, e caminhei até minha mesa, sentindo seu olhar me acompanhar, sentei em meu lugar, sorrindo para Tati que nos olhava sem reação.

Meu Amado Chefe Where stories live. Discover now