Zaya dedicou a vida ao trabalho, sem histórico de relacionamentos, sempre imaginou que romances não eram para si.
Valentim foi marcado por um relacionamento abusivo, que mudou por completo sua vida, depois de anos fugindo de tudo que o lembrava do o...
Tatiana - Vamos sair sim! Não aceito que diga não para mim - cruzou os braços determinada.
Estou um pouco melhor, ontem ficou no meu subconsciente apenas me lembrando que não conseguimos ainda, agora por mais que doa, a vida continua.
Continua como Tati, implorando para sairmos, disse ela que precisa comprar roupas, Laurinha perdeu todas, ela quer repôr com minha ajuda.
Eu - Estamos trabalhando, Tati, não podemos sair assim - podemos, mas será que vale sair?
Tatiana - Você casou com o dono - gesticulou óbvia me fazendo rir, negando - Além disso, a senhora se arrumou toda, é pecado esconder.
Não coloquei nada demais, Tati está tentando me bajular para conseguir que eu vá junto.
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Eu - Sabe que ainda temos trabalho? - mordi a bochecha tentando não rir da sua feição, eu não me surpreenderia se ela me socasse.
Tatiana - Mulher, aproveite que seu marido te libera a qualquer hora, meu horário hoje acaba mais cedo, por favorzinho - uniu as mãos.
Valentim - Vai negar um pedido desses? - nos assustamos com sua voz rouca, o mesmo riu - Estavam distraídas tentando decidir. Vai, meu amor.
Franzi o cenho, Valentim está louco? Como as coisas aqui vão fluir? Ele não vai ter ajuda caso eu vá com Tati.
Tatiana - Viu só... Aqui Valentim é seu chefe, e ele mandou você sair, então vamos - piscou - Aproveita que sou a motorista.
Eu - Tenho medo disso - brinquei, Valentim se apoiou na bancada rindo - Tem certeza? Se eu for, quem vai ajudar você, amor? - o olhei.
Valentim - Consigo trabalhar sozinho, mandou toda agenda pelo e-mail, não se preocupe - já estou preocupada.
Tentei negar outra vez, mas agora não era Tati a me impedir, sim Valentim. Tati bateu palmas saindo apressada para pegar o carro antes que eu desistisse, nos deixando a sós.
Eu - Amor... Estamos trabalhando, por que fez isso? Sabe que ainda tem reunião - suspirei, o mesmo sorriu segurando minha mão.
Valentim - Precisa relaxar, faz muito tempo que você não sai com sua amiga, vá distrair - como não amar Valentim? Sorri emocionada, batendo levemente em sua mão - Não chora, amor - pediu rindo, acariciando a palma da minha mão com o polegar.
Eu - Estou na TPM - murmurei manhosa, Valentim riu pegando minha bolsa, me entregando como se dissesse que era hora de ir - Se precisar, me liga que volto correndo para te ajudar, tudo bem?
Valentim - Não vou precisar, meu amor, foque em aproveitar com sua amiga, a empresa vai ficar bem - sorriu parando na minha frente, me beijando carinhosamente - Eu te amo, está com o cartão?
