𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 73

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• Zaya D'Amico – Novembro.

Nossa casa amanheceu cedo, com milhares de pessoas transitando por ela carregando caixas, móveis e papéis de parede. Finalmente o bebê vai ter o quartinho pronto, me emociono com cada coisa que entra no quarto.

Completei 26 semanas ontem, a barriga ficou enorme, não sei como é possível crescer mais no último trimestre, minhas costas doem pelo peso, imagine quando ficar maior.

O bebê parece sentir que estamos montando o quartinho dele, desde que acordei estou me sentindo um campo de futebol, recebendo os chutes animados do mesmo.

Valentim a cada mês se mostra mais perfeito, sempre ficando acordado quando o bebê não me deixa dormir, correndo atrás dos desejos e controlando quando exagero no esforço.

Graças a Deus minha gestação é saudável, na semana passada tivemos um susto com uma pequena alteração no exame, mas agora está tudo controlado, foi minha glicose que estava um pouco alta.

Dora mudou toda minha alimentação, por fim estou me sentindo criança novamente, sendo cuidada a cada passo que dou, mas amo esse zelo.

Eu – Amor, a cama auxiliar chegou, autorizei a entrada no condomínio – Valentim assentiu se levantando, vindo até mim – Estou ansiosa, já quero ver tudo pronto – confessei, mordendo o lábio.

Valentim – Eles terminam ainda hoje, amor, só montar os móveis – sorriu me beijando, dando um beijo na minha barriga, fazendo o bebê se mexer – Seu quarto fica pronto hoje, sabia? A sua mãe vai enlouquecer até lá.

Eu – Pare com isso – murmurei dando um leve tapa em seu ombro, Valentim riu – Desde que acordei estou sendo chutada, o bebê acordou animado – alisei minha barriga.

Precisei comprar algumas roupas, nada cabe e em ocasiões como essa, com mais pessoas na casa, não posso ficar usando as blusas do meu marido.

Principalmente amanhã, completamos um ano de casados, não posso vestir qualquer coisa.

Meu uniforme está sendo vestidos, hoje vesti um longo todo vermelho, a barriga ainda sim fica marcada, esse bebezinho está grande, só penso como vai sair de mim.

Valentim – Está doendo? – fiz sinal de mais ou menos, suspirando com um chute mais forte, Valentim sorriu acariciando meu rosto – Deita um pouco, meu amor, está andando pela casa faz horas, vou acompanhar a montagem.

Eu – Não quero perder esse momento – sentei na cama esticando meu corpo para trás com o apoio das mãos – Estou bem.

Valentim – Olha seus pés, estão inchados, fez repouso hoje? – assobiei olhando ao redor, ele cruzou os braços sério, murchei – Zaya... Está carregando uma criança, precisa descansar.

Eu – Não estou fazendo esforço – me defendi, Valentim negou ajeitando o travesseiro – Vou descansar depois, eu prometo, só quero estar presente de alguma forma.

Valentim – Vai mesmo? – assenti sorrindo, ele aceitou confirmado, sentando ao meu lado, o beijei, rindo com mais um chute – Será que o bebê vai nos atrapalhar quando nascer?

Eu – Vamos ficar sem namorar por longos dias – brinquei, Valentim choramingou me fazendo rir – Acredite, vamos querer apenas dormir.

Valentim – Essa fase passa, por isso vamos ter outros filhos – fingi nem ouvir, estou grávida e esse homem está pensando em outros filhos.

Eu – Nosso bebê quer comer – levantei sendo ajudada, agradeci segurando a barriga – Desce para comer também, desde que acordou está trabalhando – mandei o beijando rápido.

Meu Amado Chefe Where stories live. Discover now