capítulo 11

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A vida nunca foi fácil,E ninguém nunca disse que seria,pensou Abigail enquanto se preparava para o que seria para muitas o grande dia de suas vidas,no centro do quarto o majestoso vestido branco bordado com fios de ouro e de um lado para outro criados que com eficiência realizavam cada tarefa com esmero para que tudo saísse perfeito,fazia exatamente cinco meses que tudo em sua vida havia virado de cabeça para baixo,quanto a John  Griffths a levava para passeios,a acompanhava em bailes tudo isso acompanhado de monossilabicas respostas,era como se ao mesmo tempo ele estivesse ao alcance de suas mãos e no outro estivesse tentando segurar o vento,sempre escapando entre seus dedos,suspirou fundo quando com mas um puxão eficiente a criada esmagou seus órgão internos com o apertado espartilho,todos notavam que ela havia engordado muito durante os últimos meses,talvez fosse a ansiedade com a aproximadade da data de casamento que a estivesse feito exagerar nos doces,olhou no espelho seus olhos enormes em um rosto arredondado e cheio,o espartilho havia feito maravilhas em sua silhueta agora um pouco grossa de mas,apenas lady Roger sabia a causa de tanta mudança em tão pouco tempo,com tanto desprezo da parte de jhon ela não havia ousado lhe contar sobre a gravidez agora já confirmada,a criada trouxe seus sapatos,a ajudou a calça-los,apertados de mas para seus pobres pés,agora um tanto inchados,o vestido de manga longa foi posto e com um último puxão de cabelo a mecha que faltava foi presa por um elegante grampo,com um último ornamento de cabelo o véu foi posto e ela se olhou no espelho,tudo estava perfeito,menos o rosto da noiva que no lugar da empolgação costumeira em querer jovem prestes a se casar,havia tristeza,da porta ouviu palmas,virando em direção viu lady Roger que com um sorriso maternal e lágrimas nos olhos diz.
     
        - Está linda querida!- logo atraz seu tio também com um sorriso lhe estende o braço.
 
          - Está na sua hora filha!vomos a carruagem nos espera.- de braços dados todos seguiram em direção a igreja.

            O caminho a ser percorrido ate a igreja não era longo,mas foi o suficiente para que pensamentos lhe inundassem a mente e lágrimas seus olhos,seu tio naquele mesmo dia partiria dando continuidade a expedição,e ela ficaria casada com um homem que a odiava e que a última palavra dita a ela naquele final de semana era que ambos partiriam para a casa de campo,logo após a comemoração,seu tio a ajudou a descer da carruagem e logo após quando a tão conhecida marcha nupcial foi iniciada ela adentrou de braços dados com seu tio,a igreja estava lotadas de rostos conhecidos de alguns bailes e alguns desconhecidos,forçou um sorriso aparecer no seus lábios e torceu para não vomitar no vestido branco antes de chegar ao altar,quando uma onda de náuseas a atingiu,sentia alguns pequenos movimentos no baixo ventre e mentalmente pediu desculpas ao filho por estar tão apertada,na primeira oportunidade retiraria o espartilho e voltaria a se sentir confortável.
          No altar jhon a esperava serio,lindo como uma miragem,seus olhos azuis a analizaram dos pés a cabeça,se fixando em seu rosto,o que a fez enrrubecer e desviar o olhar,com um último abraço apertado em seu tio jhon tomou as mãos dela a aceitando das mãos do tio da moça, e com um último aperto de mão não ouviu o que o tio sussurrou a jhon que o faz enrrigecer e acentir,duvidava ser algo que lhe tivesse agradado.A cerimônia foi rápida e as respostas dos noivos infatica,acompanhados de chuvas de arroz os noivos saíram de carruagem,o banquete os esperava na residência dos Griffths,muitos cumprimentos e votos de felicidade os esperavam,com um sorriso agradeceu a todos,até que a uma certa altura quando jhon a conduziria a pista de dança ela se sentiu mal,tudo a sua volta começou a girar,e seu oxigênio foi se extinguindo,se segurou nos braços do marido em busca de apoio o que o fez a amparar em seus braços e a levar imediatamente para o jardim o mas discretamente possível,a uma certa distância da vista de todos ele a pôs sentada em um banco enquanto a abanava.

       - Sente-se melhor!- perguntou ele com o olhar assustado.

        - O...espar...o espartilho!conseguiu dizer ela procurando respirar.rapido e com mãos habilidosas a tarefa ele a virou de costas e imediatamente começou a abir a parte de trás do vestido e com puxões rápidos desmanchou o cordão,ela respirou normal novamente,ofegando ainda mas quando sentiu dedos longos e mãos quentes que massageavam suas costas,foi se acalmando,ambos em um silencio gritante inebriados pelo desejo contido no momento que ambos compartilhavam.

      - Assim está melhor?-perguntou ele com a voz rouca,em meio a névoa de sensações ela responde.

      - Sim!foi apenas o mal estar da gravidez!- derrepente as mãos antes quentes e leves em sua pele a apanham pelos ombros e a viram de frente.

     - Do que está falando mulher!- diz ele com indisfarçável incredulidade.

      - Não é nada com que deva se preocupar!- responde ela nervosa enquanto tenta arrumar o vestido.

       - Eu ouvi,você está grávida e este tempo todo não me disse nada!sua irresponsabilidade poderia ter custado muito caro a esta...a esta criança...

        - Como eu poderia ter dito algo a você se não dá mínima atenção ao que digo!esse tempo todo mal nos falamos por culpa da sua indiferença.- diz ela com o rosto vermelho pela emoção.

       - Isto não é desculpa para tamanha  irresponsabilidade!nossas diferenças não podem afetar o bem estar do nosso filho.- diz ele ao olhar para a barriga da esposa,percebendo o que tinha pronunciado apenas mudou de assunto.- vomos voltar para casa,lá poderá se trocar e descansar um pouco antes de partirmos,sem conseguir se controlar ela explode em palavras não ditas a meses que agora fluiam de sua boca como água.

        - Está ansioso para confinar-me em um quarto como uma inválida não e mesmo.

        - Nunca disse isto!- diz ele em um tom de voz ameaçador.

          - Mas é o que parece!saiba que nunca darei o braço a torcer,maldito seja Griffths o dia em que você tocou em mim.-diz ela se controlando psra não chorar.

            - Você queria tanto quanto eu!não me venha com lamúrias quando aqui não são somente eu e você que nos ferimos com este ato impensado,e o que é uma simples virgindade quando se tem uma fortuna em jogo.- ele sentiu a face queimar com o impacto da bofetada da esposa.

            - Nunca mas ouse pronunciar tais palavras!vá pro inferno você e todo o seu dinheiro.- diz ela com os olhos transbordando de lágrimas.

            - Aprendeu a praguejar tão bem com marinheiros?ou foi lavadeira na doca,terá que mudar seu linguajar afiado lady Griffths,por bem ou por mal.- diz ele ao tira-la de costas com força e começar a puxar os cordões do espartilho não tão apertado quanto antes,fez todo o trabalho em silêncio total,terminando a arrastou de volta a residência agora não tão lotada de convidados,o trajeto foi rápido e somente o que ele lhe disse antes de empurra-la quarto adentro onde havia suas coisas foi.- Arrume-se depressa!a carruagem já está pronta,virei busca-la daqui a alguns minutos.- sem poder conter as emoções ela deixa todas se libertarem em um pranto que nunca antes havia chorado,tremores sacudiam seu corpo até ela desmoronar ao chão sendo logo em seguida amparada por uma criada que desesperada entra no aposento preocupada com seu bem estar,a última coisa que consegue dizer em meio ao soluço.

    - Chame lady Roger e meu tio!

Um convite ao pecado ( livro 2 ) Série os GriffithsWhere stories live. Discover now