Capítulo 19

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   - Filho!Jhon filho!- a voz parecia distante em meio a névoa de sono e dor que o envolvia.- filho precisamos preparar tudo!- sou eu sua mãe.-abriu um pouco mas os olhos e seu coração pode se aquecer ao ver o rosto tão familiar e querido,era em todo compaixão e afeto,os olhos marejados silenciosamente entendiam toda a dor que nele havia.- Ha meu querido!- disse ela no instante em que ele levantava e abraçava a mulher elegante,mas de uma humildade incomparavel,ela não disse mas nada,apenas o deixou chorar como na epoca de menino em que com um machucado sempre encontrava consolo no doce abraço da mãe,chorou,falou para ele de seus medos,seus anceios, quase chegou so ponto de falar para ela do que havia feito com o tio de sua esposa,com um beijo no rosto do filho ela foi ate o berço e tomou com todo o cuidado o neto,afastou um pouquinho o tecido que cobria seu rostinho e uma lagrima caiu de seu rosto.- Ele e indentico a você!-o levou com cuidado ate o filho que o beijou a testinha gelada por uma ultima vez e fechou os olhos, tão grande era a dor que agora latejava em seu peito,ouviu o clique da porta quando sua mãe se foi levando um pedaço de si que tinha certeza de nunca mas recuperar.
         
      - Minha querida!talvez não seja uma boa ideia você levantar-se.- disse lady roger preocupada enquanto via Abigail palida como um fantasma levantar-se para ir ao sepultamento do filho.

      - Nada me fara mudar de ideia!se ficar aqui morrerei de tristeza muito mas rapido,quero,quero ve-lo.- disse ao exugar as lagrimas,com a ajuda de uma das criadas pos o vestido preto e prendeu sozinha o cabelo em um coque severo,os olhos muito vermelhos mostravam como havia chorado,e cada passo que dava sentia dores no corpo todo o que a lebrava quão dificil fora seu parto,alguns minutos depois desceu onde todos estavam e se pos ao lado do marido de aparencia moribundo nao muito diferente da sua,ele a olhou com olhos azuis muito vermelhos,tomou sua mao na sua e a apertou levemente lhe reconfortando, ambos foram ate a pequena caixa de madeira onde o fruto do amor de ambos agora estava guardado,tocou no pequeno rostinho e deixou as lagrimas correrem pela face,seu tio não havia comparecido,talvez chegasse em alguns dias,lady roger havia dito que o mesmo havia partido e no momento não tivera como localiza-lo,ja que tinha adiado sua expedição por algum poblema que ninguem soube dizer,com tanta dor para carregar, não fizera muitas perguntas.
       Algum tempo depois seguiram ate o pequeno cemiterio da familia onde o padre dirigiu uma pequena cerimonia de despedida que ela não prestou muita atenção,nao gostaria de ficar mas naquela casa,se quisesse amenizar sua dor,falaria com o marido depois de alguns dias,poderiam visitar o tio e tentar levar a vida por mas dificil que fosse superar.
     Depois de todos terem voltado para casa, ambos permaneceram ali em silencio,parecia que ele tinha palavras nao ditas e a olhava com culpa,ao mesmo tempo que queria lhe contar algo,apenas disse;

           - Vai chover!vomos voltar!- vazia,fraca e com um peso enorme nos ombros ela o aconpanhou.estas foram as ultimas palavras que ouvira da boca do marido durante a semana que decorreu,todos os dias ele sempre saía pela manhã e voltava muito tarde, algumas vezes não voltava,mesmo com a mãe e lady roger sempre o aconselhando a nao se deixar sucumbir pela dor,ela simplesmente não tinha forças para insistir,sofria tanto quanto ele,mal se alimentava,as dores nos seios cheios de leite eram um constante incomodo,a fazia arder em febre,talvez os dois agoram haviam perdido o sentido da vida,se enrrolou na coberta enquanto nevava la fora,o vento congelante assoitava sua janela, tão frio quanto seu coração de pedra, não tinha mas lagrimas para chorar,apenas dentro de si um vazio que nao seria preenchido,dormiu pensando o quão infeliz criatura era ela,meses se passaram, o natal chegou e ela comecava a sentir uma faisca de animaçao festiva que logo se apagava quando perguntando pelo marido, nunca o encontrava,lady roger havia voltado a londres afim de localizar seu tio que nao havia escrito,e seu sogro e sogra arrumavam as malas de volta a londres,tinha prometido a lady Elizabeth Griffiths que esperaria pela volta do marido para poderem ir a ceia de natal,juntos e assim se fez,a casa agora quase vazia parecia ainda maior e gelada,sentou-se enfrente a lareira e pós a ler um livro enquanto esperava Jhon chegar, quase lê todo o volume, ate mesmo dormiu sentada,apenas acordou quanto ao barulho do mesmo caido no chao,esperou,e experou e ele simplesmente nao voltou,naquela mesma semana nemhuma noticia,onde ele estaria? perguntou-se mentalmente,quando em uma manhã gelada como de costume ela levara uma flor ao tumulo do filho,e ao voltar o mordomo a entregou uma carta,uma carta endereçada a ela,s tomou em mãos e sem demora a abriu,poderia ser do marido que havia de ter se lembrado de sua existencia,ao abri-la o perfume da mesma invadiu sua narina,seu coração acelerou quando leu a mesma escrita em elegantes caligrafia.

Cara lady Griffith,perdoe minha ousadia quanto a esta carta,mas preciso que envie  dinheiro a lorde Griffiths,o mesmo precisa saudar sua divida em Minha casa,o mesmo não dispoe de tal valor em mãos e solicita que o envie o mas rapid....



Madame du Barry


Por Deus,nao consegiu nem mesmo terminar de ler tal carta, tão grande foi o choque,seu marido afogava o luto em um bordel.



            

  
     

Um convite ao pecado ( livro 2 ) Série os GriffithsOnde histórias criam vida. Descubra agora