Capítulo 23

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Quinze dias depois

Dormiu,dormiu tanto que não lembrava quando havia dormido tão bem,talvez fosse pela promessa de Thomas Mowbray,ele havia lhe prometido trazer seu tio até ela,e como havia prometido ficaria fora alguns dias enquanto daria um jeito de solta-lo,essas foram palavras que confortaram imensamente seu coração,lembrou mas uma vez ao sentar-se na cama e soltar um enorme bocejo,ainda chorava todas as noites, talvez por saudade, decepção,por tudo que havia dado errado,mas toda manhã dava o melhor de si, deveria esquece-lo assim como ele aparentemente havia feito,não havia mas nada a ser dito,e ele fez como deveria,não a procurou mas,e isto doía a ponto de lágrima surgirem em seus olhos,afastou as lembranças tristes e levantou da cama,sua perna estava completamente sarada,se tudo saísse como planejado logo partiriam para dar continuidade a expedição e assim poderiam voltar para sua pequena propriedade bem longe dali,onde recomeçaria,seus pensamentos foram interrompidos quando uma batida na porta  e em seguida a voz do mordomo.

      - Pode entrar!- disse,- esqueça estas formalidades,disse ao velho homem,que relutante por uma pequena fresta da porta disse:

         - Milorde chegou!e gostaria de vê-la Milady!-levantou-se o mas depressa possível.

         - Avise-o que já estou indo!- correu para o armário e escolheu um vestido qualquer,deixou os cabelos soltos e com pés descalços correu pelos corredores rumo ao escritório,passando pelo mordomo o viu resmungar sobre a necessidade de ter criadas naquela casa,não era apropriado,uma lady casada na residência de um homem solteiro,muito menos sem criados,era um absurdo que ela não dava a mínima,estava totalmente farta de ser reprimida por regras fúteis,faziam exatamente uma semana que ele Thomas estava fora,seu coração a mil deu uma cambalhota quando a porta foi aberta e ela viu sentado em uma cadeira frente a Thomas,seu tão querido tio,com os cabelos mas longos e a barba por fazer,seus olhos ternos e cheios de amor foram um bálsamo para sua alma,se atirou em seus braços e chorou,o abraçou,chorou de saudade e alívio,nunca imaginaria que o veria tão rápido,afinal um homem acusado de tantas coisas,com um membro da aristocracia o acusando seria quase que impossível vê-lo de novo,ouviu a porta se fechar Silenciosamente, Thomas havia deixado ambos a sós.

      - Há titio!como sentir sua falta!- acariciou o rosto tão querido.

        - Também senti sua falta minha menina!como você está?e seu marido?

          - há titio!foram tantas coisas,prefiro não falar sobre Jhon!e o senhor,onde esteve?onde ele o colocou?-com um longo suspiro ele respondeu.

        - Em uma cela aqui na prisão da cidade!desde seu casamento, não pude nem mesmo explicar,afinal não sabia porque estava sendo preso.- a cada palavra sua seus olhos enchiam de lágrimas.- o falecido homem parecia ser o dono do navio na qual nós levou para uma análise de terreno naquele dia,foram apenas isto,creio que lembre,como pensei você não saberia de nada,lorde Griffiths tinha provas com toda certeza falsas,e um detetive que recolheu tais provas,mas vossa graça Thomas Mowbray,pagou varios detetives e com a influencia que tem chegou ao capitao do navio,tenho certeza que fez ou deu algo ao homem que o fez falar a verdade,aparentemente um outro nobre em questao pode ser o responsavel pelo roubo da carga do navio que resultou na morte do homem,vossa graça tambem pagou todas as despesas, poderei contiuar a expedição daqui a dois dias.

      - Eu irei com o senhor!-disse convicta.

      - Entenderei que tem uma vida,um marido um casamento a manter...

      - Não!foi tudo um erro! acabou!por favor tio, não voltarei para junto daquele homem outra vez,irei com o senhor!

        - Essa e sua decisao?sabe que nao tem como separar-se de seu marido,ou seja nao podera casar-se novamente.

         - Nao sera necessario!-disse.

          - Tudo bem!seja bem Vida novamente Minha desbravadora!- sorriu ao abraça-la, naquele dia depois de muita conversa,o dia em fim terminou, depois de tomar um banho estava a ler um livro quando Uma batida suave na porta lhe avisou que tinha visita,essa batida havia se tornado tão comum durante os quinze dias que se sucederam,era Thomas que sem muita formalidade abriu a porta sem esperar por uma resposta,seu sorriso era brilhante e ele  tinha uma das mao nas costas.

          -Boa noite! desculpe a ousadia,trouxe algo para você.-ele entregou a ela uma rosa branca junto com um papel,ele parecia sem jeito.

          - Sente-se!- disse ao apontar para uma cadeira Proxima.

            - Obrigado!mas tenho um trabalho a terminar, queria apenas ve-la e saber como esta.
  
            - estou bem! graças a você!muito obrigada!- sorrindo ele disse.

          - Apenas cumpri com o prometido!antes que ele fechasse a porta ela se levantou e com um gesto rapido lhe beijou o rosto,ele estancou no lugar e enrroscou um cacho de cabelo no dedo e disse;

           - Se for este o presente que ganharei toda vez que lhe fizer algo,estou a sua disposição para ser seu servo.,- seu rosto inluminado ficou um pouco vermelho quando ela disse.

         - Não abusarei de sua boa vontade!- disse ela.

          - de forma alguma! fique a vontade!- e assim se foi, tinha certeza que ele era sincero em tudo que dizia,ela nunca teria como pagar o que ele havia feito por ela, seria a ele eternamente grata.

  

  


      
          

Um convite ao pecado ( livro 2 ) Série os GriffithsWhere stories live. Discover now