Cap. 4

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Depois de se despedir de seu pai e seu padrinho, o Harry vagou pelo expresso de Hogwarts em busca de um compartimento vazio, e o encontrou quase no final do Expresso de Hogwarts.
Ele entrou na cabina vazia, sentou-se no acento próximo da janela, e pode ver seu pai e seu padrinho aparatando da estação de King’s Cross. Com um suspiro leve, ele puxou um livro de sua veste, era um livro de Defesa Contra as Artes das Trevas do 1 ano, já tinha lido muito do material do primeiro ano, entre os livros lidos, estavam os de Transfiguração e Poções.
Ele em sua casa tentou alguns pequenos feitiços de Transfiguração, e conseguiu realiza-los com êxito, ele havia percebido uma coisa rapidamente, a magia só funcionava com a intensão, não adiantava fazer o movimento com a varinha e pronunciar o feitiço corretamente, você precisa querer que aquilo acontecesse, e com esse método, ele realizou muitos feitiços de transfiguração facilmente, e estava muito ansioso para começar a praticar técnicas e feitiços de duelos.
Sua leitura foi interrompida quando a porta da sua cabine se abriu, um garoto estava ali, parado na entrada do vagão. Ele possuía cabelos negros, olhos castanhos, era mais baixo que o Harry, e usava vestes luxuosas, assim como as do Harry.
- Com licença. – O Garoto pediu. – Será que eu poderia me sentar aqui com você, tentei achar um compartimento vazio, mas não encontrei nenhum. – O Garoto falou com um sorriso de canto
- Claro, fique a vontade. – O Harry respondeu apontando para os acentos livres
- Muito obrigado. – O Garoto agradeceu fechando a porta da cabine e se sentou na frente do garoto. – Sou Brian Yaxley. – O Brian se apresentou esticando sua mão para o Harry
- Sou Harry, Harry Potter-Black. – O Harry apertou a mão do garoto
- Potter-Black? Isso significa que você é o Herdeiro da Casa Black? – O Brian perguntou com a sobrancelha erguida, sabia o quanto a Casa Black era poderosa, tanto economicamente quanto politicamente
- Sim. – O Harry falou com um sorriso orgulho, ele receberia o seu anel de Herdeiro quando completasse 13 anos, não via a hora disso acontecer
- Para qual casa você quer ir? – O Brian questionou curioso
O Harry pareceu pensar, sua mente correu da profecia até seu pai, do seu pai até Dumbledore. A Casa da Grifinoria apareceu na sua mente junto da imagem do seu pai sorrindo orgulhoso, mas essa imagem se tornou horrenda, quando seu pai caiu morto, ele olhou para o chão, e pode ver que não estava apenas seu pai no chão, morto, e sim sua família inteira, seu pai, seu pai, seu irmão, seu padrinho. Instantaneamente, sua mente pensou na Casa da Sonserina, toda sua família apareceu olhando para ele com ódio.
- “Pelo menos estão vivos.” – Ele pensou aliviado
- Ei, Potter-Black, você está bem? – O Brian mexeu no ombro do Harry, e ele o olhou. – Esta perdido nos próprios pensamentos? – Ele perguntou com um sorriso
- Sim, apenas analisando alguns cenários. – Ele falou quase num sussurro, que se o Brian estivesse alguns centímetros mais afastado, não escutaria o garoto. – Mas respondendo sua pergunta, acho que estarei na Sonserina. – O Harry respondeu com um pequeno sorriso de canto
- Legal, acho que estarei na Sonserina, se eu não for para lá, meu pai me mata. – O Brian falou com um tom sombrio, que o Harry podia jurar que não era uma forma de brincadeira ao falar do pai
- Entendi... – O Harry falou não querendo entrar mais afundo no assunto, aparentemente não era um assunto complicado apenas para ele, mas também para o Brian. – Você joga Quadribol? – O Harry perguntou com a intensão de mudar de assunto, algo que o Brian agradeceu imensamente
- Sim, gosto de jogar como Batedor, mesmo que muitas vezes não tenho muita companhia para jogar. – O Brian falou com um sorriso animado, ele amava voar
- Eu amo jogar de Batedor, sabe, o que acha de no ano que vem nos dois entrarmos para o Time da Sonserina como a Dupla de batedores? – O Harry perguntou animado com a possiblidade de jogar
- Claro, a melhor dupla de batedores que Hogwarts já viu. – O Brian parecia tão animado quanto o Harry
O Trem partiu, com os dois garotos conversando animadamente sobre muitos assuntos, em especial Quadribol. O livro do Harry ficou esquecido no acento ao lado.
Os dois pararam de conversar quando uma pequena explosão aconteceu fora da cabine, acompanhada por alguns gritos, os dois garotos se olharam por um segundo, e abriram a porta para ver o que havia acontecido.
Aparentemente uma bomba de bosta foi lançada numa cabine onde quatro garotas do 2º ano estavam. O Harry olhou em volta, e imediatamente localizou quem havia feito isso, dois garotos ruivos que estavam um pouco afastados da multidão, eles eram gêmeos. Conhecia a cara que eles estavam fazendo, tentando segurar o riso, seu pai e seu padrinho faziam muito isso.
- Idiotas. – Uma garota falou logo atrás da onde estava o Harry e o Brian estavam, os dois olharam para ela. – Típico de baderneiros que não tem nada melhor para fazer. – Ela falou, seu tom de voz era esnobe, e seu olhar era de nojo ao olhar para as garotas sujas
- Toda escola possui baderneiros, aparentemente aqueles dois gêmeos são os baderneiros de Hogwarts. – O Harry comentou olhando para os dois garotos ruivos
- Na verdade, eles serão baderneiros de Hogwarts, pela aparecia, diria que são do primeiro ano, assim como nós. – O Brian falou para o Harry
- Então vocês dois são do primeiro ano também.  – Ela comentou olhando para os dois, os analisando. – Bonita roupa, combina com você. – Ela falou olhando para o Harry
- A sua também, combina com você. – O Harry falou analisando a garota também
A garota possuía quase a mesma altura do Harry, usava uma veste vermelha, em seus lábios carnudos, um batom vermelho os pintava, seus olhos eram castanho escuto, seus cabelos era ruivos, e iam até a altura da sua cintura.
- Eu sei. – Ela falou com um sorriso. – Sou Cheryl Blossom, e vocês? – Ela perguntou olhando para os dois garotos
- Sou Brian Yaxley. – O Brian falou com um sorriso
- Harry Potter-Black. – O Harry falou olhando para a garota que sorriu
- Entendo. – Ela se virou de costas para os dois garotos. – Irei encontrar minha cabine, sugiro que coloquem seus uniformes, irei fazer o mesmo.  – Ela saiu andando, deixando os dois garotos para trás
- Ela é um pouco louca. – O Brian falou com um sorriso de canto
- Sim, mas ela é interessante. – O Harry falou entrando na cabine novamente, sendo seguido pelo Brian. – E ela tem razão, aparentemente esta escurecendo, devemos estar chegando, melhor colocar nossos uniformes. – O Harry falou quando o Brian se sentou novamente
 
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O Harry estava certo, eles estavam chegando, e o Expresso foi parando aos poucos.  Os dois saíram junto da multidão.
- Alunos do primeiro ano, aqui! – Fala uma voz que se destacava sobre as outras, assim que o Harry se virou na direção da voz pode ver um grande homem, que passava os dois metros de altura, era muito cabeludo, e parecia ter a força de esmagar alguém
- Quem diabos é ele? –O Brian perguntou olhando para o grande homem
- Uma boa pergunta seria, o que é ele. – A Cheryl falou assustando o Brian
- Que droga, para de chegar assim, mais uma vez que você chega assim eu infarto. – O Brian falou revoltado
- Acredito que ele seja o Meio Gigante que minha família falou, se eu não estiver enganado, o nome dele é Rúbeo Hagrid, o Guarda de Hogwarts. – O Harry falou, ignorando o mine surto do Brian
- Fico imaginando a quanto tempo ele esta sem tomar banho. – A Cheryl debochou com um sorriso
- Vamos, venham comigo. Mais alguém do primeiro ano? – Ele gritou novamente
Aos escorregões e tropeços, eles seguiram Hagrid por um caminho de aparência íngreme e estreita. Estava tão escuro em volta que Harry achou que devia haver grandes árvores ali.
- Vocês vão ter a primeira visão de Hogwarts em um segundo. – Hagrid falou por cima do ombro – Logo depois dessa curva.
Ouviu-se um “ooooh” muito alto.
O caminho estreito se abrira de repente ate a margem de um grande lago escuro. Encarrapitado no alto de um penhasco na margem oposta, as janelas cintilando no céu estrelado, havia um imenso castelo com muitas torres e torrinhas.
- Só quatro em cada barco! – Gritou Hagrid, apontando para uma flotilha de barquinhos parados na água junto à margem
O Brian foi o primeiro a entrar no barquinho, o Harry entrou em seguida, e ajudou a Cheryl a entrar. Uma outra pessoa se aproximou e perguntou aos três se poderia se sentar, eles afirmaram sem dar muita bola.
- Todos acomodados? – Perguntou o Hagrid que tinha um barco só para si. – Então....VAMOS
E a flotilha de barquinhos largou toda ao mesmo tempo, deslizando pelo lago que era liso como um vidro. Todos estavam silenciosos, os olhos fixos no grande castelo no alto. A construção se agigantava à medida que se aproximavam do penhasco em que estava situado.
- Abaixem as cabeças! – Berrou Hagrid quando os primeiros barcos chegaram ao penhasco, todos abaixaram as cabeças e os barquinhos atravessaram uma cortina de hera que ocultava uma larga abertura na face do penhasco.
Foram impelidos por um túnel escuro, que parecia levá-los para debaixo do castelo, até uma espécie de cais subterrâneo, onde desembarcaram subindo em pedras e seixos.
Então eles subiram por uma passagem aberta na rocha, acompanhando a lanterna de Hagrid e desembocaram finalmente em um gramado fofinho e úmido à sombra do castelo. Galgaram uma escada de pedra e se aglomeraram em torno da enorme porta de carvalho.
Hagrid ergueu um punho gigantesco e bateu três vezes na porta do castelo.

Harry Potter and The PlanWhere stories live. Discover now