Cap. 10

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O tempo para o Harry passou rapidamente, logo dias se transformaram em semanas, e essas semanas se transformaram em meses, tanto que o Natal já estava muito perto, e com ele, as férias.

O Tom tinha que admitir, o Harry era um pequeno gênio em ascensão, as aulas normais de Hogwarts logo se tornaram entediantes para o garoto, com sua inteligência, tinha conquistado a admiração de todos os professores. E essa genialidade foi comprovada com as aulas extracurricular que ele estava tendo.

Severo Snape se esforçava para ser o professor mais cruel com o Harry, mas as aulas de oclumência não chegavam aos pés das aulas de Defesa com Alastor Moody.

Alastor não possuía nem sequer um pingo de misericórdia com a criança de onze anos, logo na sua primeira aula, submeteu o garoto à Maldição Cruciatus, não apenas uma vez, mas três vezes seguidas, o Harry tinha certeza que se não fosse o Tom acalmando sua mente, ele teria enlouquecido com a dor, ele sentia seu corpo inteiro sendo perfurado por facas, seus músculos pareciam estar sendo rasgados e seus ossos quebrados. Mas Alastor Moody lhe falou uma frase que não saia da sua mente, “Você acha que só você está sofrendo, garoto? Levante-se, e pare de choramingar. Todos estão sofrendo com a guerra. Veja eu por exemplo, estou treinando uma pessoa para torturar e matar meus companheiros.” Com essa frase, o Harry se levantou, tremendo de dor, mas manteve-se em pé. Toda aula, antes de sair da aula do Alastor, ele o submetia ao Cruciatus.

A aula mais agradável era sem duvidas com Albus Dumbledore, o Diretor passava alguns exercícios simples para fortalecer a magia do garoto, e depois os dois ficavam conversando e tentando criar os feitiços, o Harry já estava no caminho para criar dois feitiços que no futuro seriam sua marca.

Essas lições, com todos os três professores, não eram para ser realizado com uma criança, o Harry sentia seu corpo, mente e magia esgotados todos os dias. Era como se ele estivesse se submetendo a um treinamento Espartano, mas ele sabia que era necessário, pelo seu irmão. Ele chegava tarde ao dormitório todos os dias, e obviamente seus amigos logo perceberam, principalmente a Cheryl, mas nenhum deles os questionavam o porque dele chegar esgotado e as vezes com hematomas pelo corpo, apenas o ajudavam e a Cheryl ficava o esperando todos os dias em seu quarto, ajudava o garoto, e só ia dormir quando o Harry adormecia. O Harry era realmente grato a eles.

A amizade entre Brian, Cheryl, Harry e Adrian só aumentou nesse tempo. Os quatro sempre eram vistos juntos pelo castelos e durante as aulas.

Atualmente todos os quatro estavam no Expresso de Hogwarts, indo para casa para as férias de Natal. Os quatro estavam numa cabine sozinhos. Adrian e Brian estavam engajados numa conversa sobre Quadribol, a Cheryl estava olhando a paisagem pela janela parecendo perdida em pensamentos, e o Harry estava lendo um livro com a capa branca, “Mitologia Nórdica”, uma coisa que o Diretor Dumbledore e Tom Riddle tinham em comum, era o pensamento que o Harry precisava de um Hobby para se distrair do treinamento, e esse Hobby era ler sobre Mitologia, o Harry ficou fá de qualquer mitologia, mas em especial, da Mitologia Nórdica.

- Estamos chegando. – A Cheryl comentou para os garotos, que pararam o que estavam fazendo e encaram a garota

- Como sabe? – O Adrian questionou

- A cidade. – A Cheryl falou mostrando algumas casas passando pela janela

- Faz sentido. – O Adrian concordou. – E ai, vocês vão ao Baile de Natal? – O Adrian questionou

- Sim. – O Brian respondeu com um sorriso de canto

- Minha família sempre está presente nesses bailes como a “Uma das Famílias representante da Luz”, então sou obrigado a ir. – O Harry comentou fechando o livro com uma careta

Harry Potter and The PlanWhere stories live. Discover now