C-3: 3 anos e ataque.

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Super-poderoso!!

Meus pais se encontraram depois de muito tempo, pelo que deduzi, meu pai tinha um assunto para resolver, que exigia não só a presença do rei, mas também que ele estivesse de armadura para uma possível batalha.

"Querida, senti sua falta desde que cheguei naquela ducado decadente, felizmente não exigia de verdade a mobilização de tropas, então deixei o garoto para resolver, como você e o bebê estão??" Disse o homem com uma voz forte que parecia um trovão.

"Querido, controle suas emoções, seu Qi está vazando por sua voz, o Reese está aqui e nem tem um ano ainda! Vai machuca-lo" disse a mamãe, na verdade machucou sim, meus ouvidos estão sangrando.

Ela então colocou suas mãos em minhas orelhas e um calor percorreu entre elas.

"Ooh, desculpe desculpe, eeh? Você já consegue andar? Vem cá haha"

Antes que eu percebesse, fui agarrado e arremessado no ar... a 10 metros de altura!! Droga.

"Aaaaaaaaaaahahhh!"

"Querido! Não jogue ele pra cima!" Minha mãe gritou.

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Naquele mesmo dia, estávamos jantando eu, meu pai e minha mãe.

Esse é meu pai, Alev Melchior Drakeloá, Rei do Reino de Drakeloá, o mais forte ser vivo do nosso reino, um homem forte, de 2 metros de altura, cabelos vermelhos e um bigode também vermelho, um homem carismático, tão sincero que chega a ser rude, o tipo de pessoa legal de se conviver.

"Hahahahaha então o moleque já consegue andar e falar? Haha vai causar problemas no futuro hahaha"

Estufo minhas bochechas em protesto, ao mesmo tempo me pego pensando "porque fiz tal ação?".

Não demorou muito para perceber que de fato, já virei Reese, príncipe do reino de Drakeloá.

A idade afeta o psicológico de qualquer ser vivo, por mais que tente ou tenha que amadurecer cedo devido às circunstâncias... se for muito novo ainda haverá traços de infantilidade no ser.

talvez me chamar de Noah já não sirva, devo esquecer aquela vida?

"Querido, como foi la?" Minha mãe perguntou friamente.

"Uhn, certamente tem algo errado, parece ser interferência do Reino sagrado de Lairon, mas não tenho provas." A expressão do papai ficou séria.

"Algum problema pai?" Perguntei inocentemente.

"Uh? Haha nada que uma ervilha como você deve se preocupar haha " respondeu ele com aquela voz estrondosa

Minhas bochechas incham em protesto de novo, me acostumei?

Enfim, essa familia não é tão ruim.

"Papai, o que é Lairon? " perguntei.

"Hm... Lairon, foi um homem que atingiu a divindade, se tornou um Deus e criou um país vizinho."

"D-deus?" Que conceito era esse? Um humano se tornar um Deus? É possível nesse mundo?

Sem perceber, fiquei muito entusiasmado.

"Querido, não se preocupe com isso agora, você é tão pequeno, mas já é inteligente, deveria gastar seu tempo brincando e aprendendo, no futuro você vai estudar numa escola e vai poder aprender tudo que está perguntando" disse a mamãe.

"Escola?"

"Sim, um lugar onde as crianças vão para aprender, até lá, fique em casa e brinque." Disse papai.

"Ok" (espero ansiosamente hehe).

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Muito tempo se passou, agora tenho 2 anos e 11 meses, em breve farei 3 anos de idade e terei que ir em uma baile para conhecer a nobreza.

Pra ser sincero, eu queria estudar, saber mais sobre o mundo, fazer magia e etc, mas meus pais não deixam, não consigo um momento pra ler um livro (sim já aprendi a ler).

O máximo que consegui, foi informações básicas sobre alguns seres desse mundo.

A mamãe e o papai já foram para o ducado de Marjorie a alguns dias, parece que o baile vai ser na casa da família da mamãe.

Eu fiquei para trás porque não podia voar lógico, aliás, minha mãe também consegue voar, mas não queria me carregar, imagina como seria voar?? Droga.

"Sua alteza já está pronto?" Quem disso isso foi lance, um mordomo de meia idade do castelo, responsável por me levar ao ducado e também responsável pela minha segurança, parece que foi ele que criou meu pai, apesar de sua aparência jovem... quantos anos ele tem?

"Sim tio lance, vamos vamos" falei ansiosamente, queria sair logo do castelo, afinal nunca saí pra ver a cidade.

Pelo menos o jardim do castelo é basicamente uma floresta, então matou meu tédio enquanto estive aqui.
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A capital era gigantesca... uma típica cidade de fantasia medieval... um castelo praticamente branco e vermelho se encontrava no centro, foi lá que vivi.

Não pude ver muito por conta do sigilo da minha partida, por algum motivo tenho que ir discretamente.

E nem posso perguntar muito graças a minha idade.

Saindo da capital, a carruagem está numa estrada ao leste da cidade, em direção ao ducado, a estrada corta uma floresta conhecida como a floresta ancestral, dizem que o ancestral da família real de Drakeloá vivia nessa floresta.

Aliás a capital que era uma típica cidade enorme e medieval, era limpa e tinha todo tipo de gente estranha, algumas com escamas e orelhas estranhas, e até elfos !!

Esse mundo é realmente incrível.

Eu estou dentro de uma carruagem junto de lance, ao todo só temos nos dois e um cocheiro aleatório, parece que o papai não quer chamar mesmo atenção.

Provavelmente por causa dos inimigos do Reino de L-

BOOOOOOM

De repente uma explosão e minha visão escureceu por um momento, quando abri os olhos, eu estava no ar, sendo carregado por lance cujos os olhos estavam brilhando com um brilho prateado e os cabelos em pé com raios crepitantes saindo dele.

O que houve?! Pensei, então olhei pra baixo onde estava a carruagem

Lá, jazia um monte de escombros e sangue, provavelmente o cocheiro morreu instantaneamente.

Ao redor, cavaleiros com armaduras pretas e sem emblema, dificultando a identificação.

"Droga, cachorros de Lairon!!" Gritou lance enquanto corria para a floresta, em direção a um vulcão enorme.

Minha razão ainda está embaçada, mas parece que fomos atacados e lance me salvou, além disso estamos agora sendo perseguidos

"Fique quieto sua majestade, tirarei você daqui"

Droga, não posso lutar aqui, sua alteza Reese não aguentaria. Pensou Lance.

Nesse caso, a única chance é ir lá.

Lance pensou enquanto endurecida sua determinação.

Ele então acelera em direção ao vulcão, enquanto repetia em sua mente: que o ancestral nos ouça, dessa vez quem sabe ele pode responder ao chamado??

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A segunda vida de um gênio desoladoWhere stories live. Discover now