C-11: Capital e superioridade

570 85 5
                                    

No meio do caminho~ os guardas estavam escoltando Reese pela floresta.

"Vossa alteza, se me permite perguntar, existe alguma coisa que possamos fazer ou está tudo bem? " Capitão Rui perguntou em um leve tom de preocupação, ele não citou a cicatriz nos olhos mas Reese sabia para onde ele estava olhando apesar de manter os olhos fechados.

"Tive alguns problemas no treinamento, meus olhos estão se recuperando, não precisa se preocupar."

"Sendo esse o caso, deixe-me guia-lo." Responde Rui.

"Não precisa, consigo enxergar de outra maneira."

Outra maneira? Será que?...- pensou Rui.

As primeiras impressões que Rui teve do príncipe Reese foram de alguém com espírito marcial, que dá muita importância a força.

Reese tem um ar digno ao seu redor, uma pressão digna da realeza e uma atitude composta sem dificuldade em socializar e uma calma ao lidar com as pessoas.

Uma impressão favorável, digno do príncipe... mas tem algo que está deixando Rui um tanto carrancudo.

Ele não consegue sentir o nível de cultivo dos pilares do príncipe! Isso só pode significar que o príncipe tem um cultivo da alma muito mais forte ele.

Será que o príncipe cultiva o pilar da alma como principal? Mas não faz sentido, já que sua linhagem e família tendem a ser guerreiros e magos...

Normalmente você consegue sentir o pilar alheio se o seu for mais alto, mas se a pessoa que você quer checar tem um alto cultivo da alma, ela pode esconder todos os pilares da sua vista.

O fato do príncipe ter um cultivo da alma melhor é a única explicação que Rui consegue encontrar, em momento algum ele achou que o talento do príncipe fosse tão maior que o dele que ele não conseguisse nem sentir qual era a força do príncipe.

Afinal, ele era um talento quase incomparável no reino, normalmente só existe um talento assim por geração, ele só tem 2 outros rivais, que aliás são mais fracos já que são mais novos, eles apenas tem um talento comparável ao dele.

_______________________

Após algum tempo andando, o grupo chegou a uma carruagem luxuosa estacionada na estrada que corta a floresta.

Após entrar e se acomodar, Reese decidiu descansar um pouco, já faz tempo desde que um sono despreocupado foi opção, apesar de que a vigilância nunca foi abandonada.

Após alguns dias na estrada, a capital já está a vista, e a maioridade se aproxima.

Após passar por algumas muralhas, cada uma mais alta que a anterior, uma última muralha pode ser vista, contendo o brasão da família real.

Gigantesca e imponente, feita de uma pedra branca desconhecida.

Após passar pelo portão imenso aparentemente de aço, uma cena de desfila foi vista... civis de ambos os lados em uma cidade imensa, no fim da pista, está um palácio imponente, feito em sua maioria de pedra branca é vermelha.

O teto da carruagem se abre, e o assento a frente de Reese se estende e fica um pouco mais alto.

"Sua alteza, por favor suba, essa é a boas vindas dos cidadãos." Disse Rui, do lado de Reese.

"Ok".

Nesse momento, Reese já está vestido a caráter, uma roupa parecida com um terno perto, com um dragão dourado desenhando serpenteando sua figura inteira.

Quando aquele jovem aparece, o público fica empolgado, afinal, aquele é seu príncipe.

Um jovem alto, bonito e de aura digna.

Longos cabelos vermelhos com mechas brancas, sobrancelhas selvagens e um sorriso calmo.

Alguns civis até ficam se perguntando o que houve com os olhos dele, apesar de que mesmo assim, sua beleza cativa.

Nesse momento algo estranho acontece, mas não foge da percepção de Reese.

Uma pessoa na multidão soprou uma agulha extremamente fina em direção a cabeça de Reese do lado direito, poucos perceberam.

Reese inclinou ligeiramente para trás, deixando a agulha passar, e sem seguida pegando-a com a mão esquerda.

Nesse momento Rui se moveu para interceptar o assassino.

Quando isso ocorreu um grupo vindo de todas as direções partiu da multidão em direção a carruagem.

18 pessoas, de carpinteiros a ferreiros e até crianças, parecem civis comuns mas as facas e o Qi corporal agitado negam isso.

Quando isso ocorreu, a multidão entrou em choque.

Nesse momento Reese controlou o fogo de seu domínio furtivo para aquecer e incendiar aquele cara que lançou a agulha.

Ele era o único no alcance do domínio de fogo, que aliás, Reese nunca desativou.

Rui, que ficou surpreso com esse desenvolvimento, rapidamente se adaptou e decidiu interceptar o grupo que de aproximava.

"Em formação!" Gritou.

O grupo de guardas rapidamente tomaram seus lugares.

Nesse momento no entanto...

Uma pressão envolveu a capital inteira, uma quantia avassaladora de mana percorreu a cidade vindo do Palácio.

Nesse momento voz forte e feminina ecoou no espaço.

"Tentando assassinar um membro da  família real na capital e ainda por cima na presença dessa guardiã!?"

Nesse momento, 18 feixes para 18 alvos desceram do céu, desintegrando os 18 assassinos instantaneamente, o que restou? Nem mesmo a fumaça de seus corpos sendo esfalerados.

"Oooo a guardiã agiu!!"

"A dragonesa defendeu nosso príncipe!"

Uma comoção estourou na capital e a cidade estremeceu.

"Bom, na Capital, ninguém consegue tocar a família real, eis o motivo." Disse Rui.

"O que foi isso?.." perguntou Reese.

"É a guardiã do fogo, uma dos guardiões de Drakeloá, são seres no auge do reino, com meio passo no reino transcendente.

A pessoa que agiu é conhecida como a mulher mais forte e temperamental do reino, o senhor irá conhece-la no  Palácio." Disse Rui.

"Ok..." apesar da calma exterior... Reese está tremendo por dentro.

O motivo? É porque a visão do povo e a visão dele é diferente.

Ele possui a percepção do céu, e por isso ele viu tudo.

Aquilo não era só um mana transbordante vindo do Palácio.

No momento em que àquela voz soou, ele viu o que parecia ser o apocalipse.

Um vulcão acima do Palácio parecia entrar em erupção, lava e fogo voaram e banharam o mundo, e o fogo mais aparente desceu e aniquilou não só os 18, mas 127 outros pontos na Capital, aparentemente os 18 eram só a ponta do iceberg.

Ferocidade, poder e uma superioridade absoluta, foi tudo que ele viu.

O povo só sentiu o mana.

Mas ele viu o verdadeiro tamanho daquele monstro no Palácio.

O vulcão que ele viu, aparentemente foi uma ilusão que representou o nível de ameaça daquele ser no Palácio.

Simplesmente uma catástrofe da natureza... aquele ser que ali jazia calmamente enquanto aniquilava uma centena de inimigos, não perdia em nada para a fúria da natureza.

Nesse momento, Reese tremia de medo instintivo que um ser vivo sente ao se deparar com uma catástrofe como a erupção de um vulcão.

Mas também tremia de excitação, porque é esse poder que ele quer! Ele quer rivalizar com a natureza sem se sentir inferior.

No futuro ele quer olhar para um vulcão em erupção, enquanto toma um chá!

>>>>>>>>>>>>>>>

Se houver algum erro, me avisem ♡

A segunda vida de um gênio desoladoNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ