Origens

829 45 5
                                    


C A P I T U L O Ⅰ

Observo da janela todos os cidadãos da cidade do México perambularem pela avenida principal, hoje o dia está lindo, não há nenhuma nuvem no céu.

Volto para minha mesa, assim que sento observo a minha sala, solto um suspiro.

Eu cresci em uma família bem diferente das outras, minha família faz parte da máfia Mexicana ou em outra palavras Máfia de camorra. Estou morando no México mas quando criança morei um tempo na Itália.

Minha mamá se chama Ramona Rocci filha de Donatello Rocci meu avô. Assim como toda mulher que nasce em uma máfia mamá foi prometida a o filho da máfia Mexicana, na época a máfia da Itália entrou em crise mas meu avô Domenico Fortani estendeu a mão para nós com uma proposta de casamento para unir as duas Máfias. Mamá nunca quis se casar por alianças e sim por amor, mas ela sabia que teria que fazer para não deixar a origem da sua família desaparecer com o tempo.

Então minha mamá se casou com meu pai Javier Fortani. Ela nunca me contou como foi a relação entre eles no começo mas meu pai é o tipo de homem que se não estivesse vivo o mundo seria um lugar melhor.

Não passou muito tempo depois do casamento para dar a notícia ao mundo que a máfia de nossas famílias estavam esperando um herdeiro. Quando eu nasci minha mamá disse que foi amor a primeira vista ao me ver, Javier ao contrário não gostou nada da notícia. Quando viu que o seu primeiro filho não era um homem para herdar seu cargo quando morresse ele quis me matar, mas Ramona não deixou ele chegar perto de mim, Javier a odiou mas ainda por isso.

E então a notícia se espalhou e Javier virou motivo de vergonha. Dentro das leis de facções o filho primogênito deve ser um homem para assumir o negócio da família mas quando uma mulher nasce primeiro, que foi o meu caso, o seu pai deve fazer a escolha de matar a criança ou vende-la a uma casa de prostituição. Mas minha família materna e minha mamá não deixou que isso acontecesse comigo.

O tempo passou e Ramona engravidou outra vez, e para a alegria de Javier um menino veio para abençoar sua máfia e finalmente ele poderia dormir em paz sabendo que sua geração não pararia em seu nome. Miguel Rocci foi motivo de festa, Javier festejou a semana inteira com a chegada de seu menino.

E minha mamá estava feliz que tinha realizado o sonho de ter um casal. E o tempo passou, eu e Miguel sempre fomos muito unidos mas ele era pequeno e as vezes não conseguia acompanhar o meu ritmo.

E cada vez mais o tempo passava e eu crescia, E logo o dever de uma mulher que nasce dentro de uma máfia estava batendo a minha porta, Ramona sempre me disse que era para eu me casar com alguém que me amasse acima de tudo nesse mundo, e sempre que dizia que não queria me casar pela máfia ela sempre foi a única a me apoiar.

Mamá aguentava o seu relacionamento com Javier por nós. Sempre quando pequena via os dois discutindo, quando ele não batia nela e eu não fazia nada para ajudar, mas ela sempre foi uma mulher doce e uma mãe amorosa nunca deixava transmitir sua tristeza para nós. Ela nunca deixava eu ver o mostro que meu pai era.

Meu irmão nunca desenvolveu nenhum interesse se quer pela máfia e eu sim, era fascinada pela história e poder isso assustou o meu pai. Miguel declarou claro o seu Interesse em não aceitar a máfia Javier se revoltou nesse dia.

E eu nunca iria me casar pela máfia sabendo que se isso acontecesse eu entregaria ela para outro sendo que eu queria assumir a facção.

Nunca na história uma mulher assumiu uma organização, era proibido ao olhar dos homens ser ditados por uma mulher e esse desejo parecia que nunca iria se tornar real, mas eu era a filha primogênita e tinha direito e então eu usei isso ao meu favor.

Javier me matou por dentro, suas atitudes naquela noite me mataram. Com medo da retalhação que sofreria por mim e minha família materna ele fugiu mas antes afundou nossa máfia em dividas.

Camorra então ficou sem um Dom para assumi-la mas então eu subi, aquele dia ficou marcado na história das grandes facções.

Me chamo Manuelle Rocci e fui a primeira mulher a ditar uma máfia na história das grandes Máfias.

Minha família me apoiou como nunca, levantei minha máfia do zero e a transformei em umas das mais temidas e ricas Máfias do mundo. Camorra trabalha agora com o porte de armas, fazemos nossas próprias munições e armas, damos ao mundo inteiro.

Eu uso uma fachada na empresa da família para não virar alvo de federais, com isso eu não só ajudei minha máfia mas também o México inteiro. Eu me tornei a dona do México.

Como meus cidadãos me chamam La Dama De México.

E sei que vou fazer muitas histórias ainda.

L A D A M A

M A N U E L L E    R O C C I

M A N U E L L E    R O C C I

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
La DamaWhere stories live. Discover now