Pétalas e espinhos

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C A P Í T U L O  V

M A N U E L L E   R O C C I


— Olha..._ Estava com meus argumentos prontos para jogar contra o infeliz do meu irmão que me fez acordar às três e meia da madrugada.

— Manuelle um jato particular acaba de pousar no aeroporto de Monterrey, quando os civis chegaram o avião já tinha sido esvaziado_ Ora estava deitada com o celular sendo apoiado pelo travesseiro e na outra já estava colocando meu par de botas.

— Porra, checaram as câmeras ?_ Meus cachorros começaram a se embolar em meus pés dificultando mais ainda colocar o sapato já que tentava equilibrar o telefone no meu ombro.

— Sinal foi cortado, seja lá quem for planejou bem uma bela entrada_ peguei meu coldre já equipado com o revólver e o coloquei em minha cintura.

— Quero Monterrey fechado, sem turistas, expedições, shows, canele tudo, quero o exército na fronteiras dos países.

— Mas quero que sejam discretos, não quero que nada disso vá para mídia_ Peguei mais munição e enfiei no bolso de trás da minha calça.

— Prepare meu jato, estou indo para a pista_ peguei uma mochila carregada de armamentos e a joguei em minhas costas.

— Todos já sabem, estamos indo também, parece que Nathaniel e Danielle já estão lá esperando.

— Ótimo, encontro vocês lá_ desliguei meu celular e o joguei em qualquer bolso que estava aberto da minha mochila.

[...]

Levou uma hora de voo até Monterrey, passamos o caminho inteiro tentando acessar as câmeras de seguranças.

Pensávamos que foi algum tipo de vírus mas Danielle não encontrou nada, acabamos ficando com a opção de vandalismo, e assim que chegamos tivemos a certeza.

Estava na sala de geradores vendo os milhares de fios cortados e arrancados.

— Como vocês não perceberam nada?_ Miguel conversava com o chefe da segurança do aeroporto.

— Apenas funcionários da equipe conseguem ter acesso a essa sala senhor, conversei com todos os meus homens e eles não viram nada_ Agachei e peguei um fio vermelho caído no chão.

— Quero a lista de todos que trabalharam nessa semana, quero todos os nomes_ Ouvi Ricardo.

Me levantei e segui até o chefe da segurança, seu rosto estava pálido, dava para perceber as olheiras fundas de noites mal dormidas, o homem estava apavorado.

— Levem todos para interrogatório_ Donato um dos meus seguranças da máfia parou ao meu lado junto com três de sua equipe.

— Todos, até faxineiros, não quero exceções. Tirem informações a qualquer custo_ Os olhos do chefe de segurança faltou saltar de seu rosto.

— Senhora..._ Donato o impediu de se aproximar.

— Você fez mal o seu trabalho, senhor, se o fizesse direito eu não teria que tomar certa medidas_ Minhas palavras eram calmas porém firmes e cheia de promessas pecaminosas.

— Aconselhe os demais a serem honestos e vocês irão poupar tempo e paciência dos meus homens, e é claro, poderemos evitar consequências drástica, não?_ coloquei meus braços para trás.

La DamaWhere stories live. Discover now