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Meus pensamentos neste momento estão bagunçados, são tantas coisas pra pensar que já estava me dando uma dor de cabeça daquelas

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Meus pensamentos neste momento estão bagunçados, são tantas coisas pra pensar que já estava me dando uma dor de cabeça daquelas... Foi tudo tão rápido,que minha mente agora repete as cenas de agora a pouco repetidamente, e o pouco que resta do meu consciente está tentando assimilar o que eu fiz.

Chego em casa cansada, uma vez  que sai em disparada do calabouço maligno onde reside o dragão a qual todos chamam de  Sabrina. Isso foi muito louco,meus lábios falavam silenciosamente pra mim mesmo,acho que as consequências das minhas ações não serão boas.

Deixe me  ver,eu posso contar pra mamãe e fazer com que ela entenda meu lado,pra assim ela poder falar com o papai,ou eu posso contar para os  dois de uma vez, ou até mesmo esconder... É, esconder parece bom!,eu só preciso me manter firme até o fim.

-Quem é?  - Ouço meu pai perguntar após ouvir o som das batidas vindas do outro lado da porta,batidas as quais  minha mão direita causava ao bater contra o grande retângulo de madeira que bloqueava minha passagem .

- Eu papai. - Respondo suspirando.

-Emilly? -Ele pergunta como se para confirmar que era eu mesma  e abre a porta. - Mas já? ,eu já ia te buscar,por que não me esperou ?, é perigoso vir sozinha filha!

-Já papai. - Foi a única resposta que saiu da minha boca,diante daquele monte de perguntas.

-  O que houve?,não gostou de brincar com a Sabrina?, ela teve que sair de casa?  - Era só o que faltava, de repente eu virei uma criminosa e agora estava sendo interrogada pela Interpol.

- Estou cansada pai... - Falo sem paciência.

- Hum... certo,venha,entre,vá tomar banho ,sua mãe já está terminando o jantar. - Ele fala e assim faço.

[...]

- Mamãe! ,sabe que amo sopa não sabe? - Pergunto assim que termino de comer todo o conteúdo que havia no meu prato.

- Sim filha, hoje foi sorteio ! - Ela responde sorridente.
Apesar de ainda estar com os pensamentos a mil,eu estava psicologicamente estável agora.

-De pratos? - Pergunto.

- Isso - Papai responde.

- Hum...

- Vamos Mimi, me ajude com os pratos para depois subir. - Dona Lili ordena enquanto se põe de pé e em seguida já caminhado pra pia.

- Certo mãe. 

Depois de ajuda-la subo pro meu quarto,vou até minha mochila a qual já tinha deixado largada em um canto aleatório do cômodo ao chegar e retiro lá de dentro da mesma ,a Megui.

- Ho Megui. .. ainda amo você, mesmo sem seus cabelos. - Falo como se precisasse acalentar a boneca.

- Mimi?  - Ouço minha mãe chamar. - Meus olhos que antes encaravam minha boneca, rapidamente se concentram na figura que estava parada de pé na porta do meu quarto.

- Sim?

- Posso entrar? - Ela pergunta baixinho. É,ela já sabia que algo de errado havia acontecido.

- Claro. - Falo depressa.

- O que houve? - Ela me lança a pergunta enquanto olha nos meus olhos,tornando me incapaz de responder com a verdade,pois de certa forma, conhecendo sua filha,ela me julgaria ali e agora.

- A que se refere? - Pergunto evasiva

- Na casa da sua amiga, o que houve?. - Ela pergunta enquanto caminha até minha cama.

- Ela é mau! - É o que respondo.

- Por que? - Ela questiona  e como resposta eu lhe mostro a boneca em minhas mãos.
Após observa-la por um tempo,ela fala.

- Seja como for que você tiver devolvido isso,amanhã resolveremos ,ok ? - Aceno positivamente com a  cabeça para ela que se aproxima mais de mim até que consiga me rodear com um abraço e depois beija minha testa.  - Boa noite amor...
- Ela deseja e se põe de pé virando-se de costas para mim e logo em seguida caminhando para a saída do meu quarto.

- Boa noite dona Liliane!

Não aconteceram muitas coisas hoje,mais me encontro deveras cansada,ainda bem que é noite,ainda bem que não houve discussões após minha volta pra casa,ainda bem que meus pais me fizeram sem que percebessem me acalmar... e aínda bem que agora eu posso fechar meus olhos e esquecer de tudo por algumas horas.

 e aínda bem que agora eu posso fechar meus olhos e esquecer de tudo por algumas horas

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