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— Isso é tudo culpa da Verônica.

Cheryl resmungou, apontando para ela enquanto encaixava sua mala dentro do veículo com a ajuda de Pablo.

— Eu? Foi você e a Toni quem quebraram a ponte do lago!

— E você que explodiu o liquidificador, e sabe lá se Deus como! — Retrucou.

Betty, Sabrina e Toni apenas assistiam a discussão já de dentro do carro.

— É, mas pare de me culpar e lembre que a Sabrina levou álcool para o acampamento!

— Eu ainda não acredito que foram expulsas. — O único homem presente ali disse, entrando no carro e esperando com que as outras duas fizessem o mesmo.

Cheryl correu, pulando no banco quando viu que se Verônica chegasse antes ficaria ao lado de Toni.

— É culpa delas! — Apontou para Sabrina e Verônica.

— Cale a boca, foi você e a Toni!

— Hey, não me meta nisso. — A morena disse, levantando suas mãos.

— Mas é sim, foram se pegar perto ao lago e acabaram quebrando tudo com o peso das duas juntas. — Reclamou.

— Nós não fomos nos pegar!

Cheryl respondeu.

— Infelizmente.

— Aighr, cale a boca! — As melhores amigas pediram ao mesmo tempo.

— E Betty? — Pablo perguntou, se colocando entre o assunto das três.

— A Betty não fez nada.

— E por que ela está aqui?

— Porque não há ninguém que eu conheça lá além delas, é chato. — A loira respondeu, dando de ombros e voltando a atenção ao livro que lia.

— Por que vocês não fazem o próprio acampamento de vocês? — O mais velho indagou logo que estacionou o carro. — Aqui é espaçoso, tem muitos lugares para se acampar.

— Pode não contar que fomos expulsas? Se perguntarem diga que resolvemos sair mais cedo porque Verônica arrumou briga com um grupo de pessoas.

Cheryl pediu enquanto saia do automóvel.

— Por que tudo tem que ser eu? Dessa forma o seu pai vai me odiar. — Verônica respondeu.

— Porque entre nós você é a mais provável de arranjar briga com alguém. — Betty falou.

As cinco caminharam em direção a porta de entrada, topando a ideia de acamparem sozinhas e indo atrás do que precisariam.

Cheryl pediu a ajuda de seu irmão, que falou ter visto algumas barracas e sacos de dormir no porão da casa.

— Toni, venha comigo.

A garota prontamente soltou as almofadas que segurava, correndo em direção a Cheryl e parando atrás dela.

A ruiva cessou seus passos ao abrir a porta e se deparar com a escada escura, encarando Toni.

— O que?

— Está tudo escuro, vai na frente e acende a luz. Fica no fim da parede, no último degrau. — A morena arregalou os olhos ao escutar.

— É sério, Cheryl?

— Sim! Eu estou com medo.

E Toni também estava, mas não admitiria isso. Queria "impressionar" Cheryl indo na frente. Ela respirou fundo antes de descer cuidadosamente, com a ruiva logo atrás e praticamente grudando seus corpos.

Assim que chegaram no último degrau, Toni se apressou em acender a luz.

Passaram a vasculhar o local que por sorte estava organizado, não demorando a achar três barracas.

Caminharam ao quintal segurando em mãos o máximo de coisas que podiam com a ajuda de Amber e Oscar, esse último que estava prestes a ir embora quando foi abordado pelas duas.

— Gente, temos um problema.

Verônica falou.

— Vamos nos dividir em duplas, certo?

As outras balançaram a cabeça afirmando.

— Mas e Sabrina?

O silêncio então tomou conta do ambiente.

— Eu posso chamar o James o para ser a minha dupla...

— Ah, não! Aquele garoto não.

Cheryl reclamou, cruzando seus braços. Toni a encarou, lembrando da implicância da garota com o outro enquanto ainda estava sóbria. Era na verdade uma de suas últimas memórias.

— Cheryl...

— Eu não quero ficar sozinha!

Sabrina disse, usando seu tom de voz firme e batendo seu pé na grama.

— Mas... Ugh, tudo bem.

— Obrigada, Cheryl, eu te amo!

Beijou a bochecha da ruiva.

Passados alguns minutos, estavam em volta da própria fogueira que haviam feito, assando marshmallows.

— Então, você é a minha dupla, certo? — Toni questionou, chamando atenção de Cheryl ao seu lado. A mesma a encarou, com uma expressão entediada em deu rosto.

— Não, Toni, eu coloquei as minhas coisas na mesma barraca que a tua para ficarem de enfeite enquanto durmo com Sabrina e o boboca do namorado dela.

— Credo, Cheryl. Este é o seu espírito de futura Topaz?

O rubor preencheu as bochechas da ruiva, que arregalou os olhos.

Foram interrompidas por uma voz muito bem conhecida por Cheryl.

— Eu estou indo embora, Certo? Mas eu volto segunda, você sabe.

Era Amber, que plantou um beijo na bochecha da ruiva. Ela encarou Toni.

— Eu estou de olho em você, ouviu? — Gesticulou com as mãos, fazendo um sinal para a morena antes de se afastar.

Cheryl riu baixinho, negando.

— Ela me assusta. — Toni falou.

— Olhe o seu tamanho, Topaz.

The President's Daughter - Choni fanfic.Onde histórias criam vida. Descubra agora