Where is my Redemption?

WESNINSKI

Hey amores :(

Passando para avisar que esse capitulo terá GATILHOS, então cuidado okay? 

Qualquer coisa podem me chamar no pv se quiserem conversar depois desse cap okay? 

Preparem seus corações, a água e o lenço, e tenham uma boa leitura.

Neil

Os pesadelos haviam voltado com toda força, e na maioria deles eu acordava gritando o nome de Andrew ou meu pai.

Quando isso acontecia Andrew e eu íamos para o telhado depois que eu fazia o café, e eu contava como foi o pesadelo.

Kevin e Nicky nunca falaram nada, apenas voltavam para o quarto quando viam que eu estava bem e dormiam.

Todos os pesadelos eram praticamente iguais, com meu pai sussurrando em meu ouvido e Andrew morto.

Morto por minha causa.

A cada vez que eu via Andrew deitado morto todo cortado ele parecia pior. O corpo dele sempre ficava na mesma posição, deitado parecendo que foi jogado e com os olhos abertos me encarando.

Me culpando.

Me julgando.

Mas teve uma noite em que o pesadelo foi diferente, foi mais agonizante.

Flashback do pesadelo

Abri os olhos novamente no quarto em que dividia com Andrew e fechei os olhos me forçando a acordar, mas não consegui. 

Liguei o abajur pronto para encarar o corpo de Andrew morto me olhando, mas levei um susto quando ao ligar a luz encontrei a última pessoa que eu pensei que veria.

Mesmo em um dos meus piores pesadelos.

-Mãe?- Sussurrei baixinho a encarando sentindo cada parte do meu corpo tremer.

Ela estava com a mesma aparência que a vi pela última vez antes dela morrer. Ela estava sentada em uma poltrona ao lado da porta em frente a cama de Andrew me olhando com uma arma na mão.

-Olá Neil.- Ela diz com sua voz doce e suave.

Me arrepiei com seu tom de voz, pois era esse que ela usava antes de me surrar.

-Vejo que você mudou seu visual, está mais parecido com seu pai.- Ela fala tirando o olhar da arma e olhando para mim.

-Você...você...-Tento falar com a voz baixa e falhando.

-Eu o que Neil?- Ela pergunta e solta um risinho de escarnio.- Me pergunto como sobreviveu esses anos sem mim, já que pelo visto continua sendo o mesmo moleque medroso de antes.- Ela fala fria e eu sinto um tremor passar pelo meu corpo.

-Mas é você quem está morta.- Reúno forças o suficiente para falar e ela ergue uma sobrancelha.

-Um pequeno ato para mantê-lo vivo.- Fala olhando para mim e depois para o quarto- E é desse jeito que você me agradece.- Ela aponta para o quarto e depois para mim.- Se mostrando para o mundo com a aparência de seu pai.- Ela fala com desprezo.

-Ele está morto.- Falo firme a encarando.

-Não importa. Você preferiu se mostrar ao mundo com o rosto dele ao me obedecer e permanecer escondido como eu mandei.

-Eu não tive escolha.- Falo e me encolho um pouco quando ela levanta da poltrona.

-NÃO TEVE ESCOLHA? VOCÊ TEVE VÁRIAS ESCOLHAS, MAS PREFERIU SER EGOÍSTA E IR BRINCAR DE JOGAR BOLA COM UM BANDO DE PROBLEMÁTICOS.