5 - Desconectada do Eu materno

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Descrição da imagem e do momento:

Na imagem, estou em posição de relaxamento, na varanda de minha casa, bem agasalhada com um lençol bem quentinho, aparecendo apenas, do nariz para baixo, com a cabeça recostada um pouco para trás, sendo alcançada pelos primeiros raios de sol matinais. Escolhi e posicionei assim a foto, para que houvesse foco no olhar atento ao sentir, ao centro do ser, ao lugar/sabedoria onde costumamos chamar de coração.

***

Desconectada do Eu materno

Adoeci,
Porque caí na armadilha
De ouvir mais a exterioridades
Do que ao meu próprio coração.

Adoeci,
Porque estava
Amando de menos
A minha criança,
Desajustada do nível
Que faz bem
Para mim e para ela.

Adoeci
Porque, por breve tempo,
Andei desconectada,
Por pura insegurança
E por medos invisíveis,
Que nem eu mesma
Tinha tanta consciência assim...

Adoeci
Porque algo acontecia
Ao meu redor
E eu não sabia, ao certo,
Do que se tratava,
Não conseguindo detectar,
Enxergar com clareza.

Adoeci
Por falta de SER amor!

Adoeci,
Por me deixar levar,
Sutilmente,
Pelo mediano,
Que não é a minha medida,
Que vigora ainda,
Infeliz e veladamente,
Em nossa rotina.

Desde ligar eletrônicos,
Conversar com amigos,
Trocar ideia com familiar
Até, orientações desconexas
De alguns profissionais.

Oh, mamãe,
Se a gente não aprende,
Firmemente,
A ser vigilante de tudo
O que nos tira
De nosso centro
E do que, realmente,
Importa para nós
Fica difícil retornar!

Mas, graças a Deus,
Adoeci.

Percebi,
Que preciso ainda mais
Me conectar com meu sutil,
E que andei distante
De minha criança,
Mesmo estando ao seu lado
A maior parte do tempo!

Adoeci
Por amar de menos,
Um amor
Que eu precisava
Amar de mais!

Estou voltando agora,
Para o lugar de onde
Deveria ter permanecido,
Com mais confiança
E menos crenças equivocadas...

Atente, mamãe,
Para as suas medidas próprias,
Se investigue,
Procure se autoconhecer mais...

A busca
Por a gente mesma
Deve ser incessante,
Sempre num nível a mais.

Porque, crescer,
Se melhorar
E se aperfeiçoar,
Dentro da maternidade
E como ser humano,
Beiram ao infinito!

***

Nota da autora:

Ninguém precisa dizer a uma mãe como ela deve se portar em sua maternidade! Nem, muito menos, afastá-la de seu perfume único. Cada mãe tem o seu aroma próprio e isso tem de ser acolhido com muita honra, respeito e amor.

Mãe em poesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora