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(𝗦/𝗡) 𝗦𝗖𝗛𝗡𝗔𝗣𝗣╰╮ point of view

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(𝗦/𝗡) 𝗦𝗖𝗛𝗡𝗔𝗣𝗣
╰╮ point of view

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— Louis... — Me afasto dele tentando segurar o choro. Levanto minha cabeça tentando ter coragem para olhar em seus olhos. — Eu não posso...

— Por quê? — Saiu em um sussurro. — (S/n) eu faço o que for para não te perder!

Suas mãos vão para o meu rosto e seu dedo começa a acariciar minha bochecha, fecho meus olhos e respiro fundo.

— Louis... — Tiro suas mãos do meu rosto e o encaro. — Não dá, lá é minha casa, foi lá que eu nasci, cresci, estudo. Meus pais estão lá!

Ele fica sério.

— (S/n), aqui está seu irmão, você fez amizades novas aqui e se o problema for a faculdade, você pode transferir para cá!

— Não é tão fácil assim Louis. — Abaixo a cabeça.

— Eu sei que não. — Com delicadeza sua mão ergue minha cabeça. — Mas você pode tentar...

Eu não sei se posso. Aqui eu fiz amizades maravilhosas que eu não me vejo sem, mas aqui eu também me apaixonei por um babaca que só iria me magoar.

Louis não sente um terço do que eu sinto por ele.

Quando essa farsa do namoro acabar, ele nem vai lembrar mais que eu existo.

— (S/n)... Por mim. — Olho em seus olhos e por um instante senti sinceridade que ele não queria me perder.

Desvio o olhar.

Ele suspira.

— (S/n), olha bem nos meus olhos. — Ele fala baixo. — E seja sincera comigo... — Olho novamente para seus olhos castanhos aveludados — Você sente algo por mim?

Droga Louis!

Não, eu não iria admitir isso.

— Se você sente algo por mim, tanto na amizade que construímos ou em outra coisa... — Ele olha para minha boca. — Fica, por favor.

— Louis. — Tomo postura. — Eu acho que você sabe muito bem que o que eu sinto por você não é só amizade!

Ai não.

Eu praticamente me declarei para ele!

Que merda (S/n)!

Mas já estava na hora dele saber disso.

Eu acho...

— (S/a). — Ele sorri de canto. — E você sabe também que o que eu sinto por você, não é só amizade...

É o que?

— Tá falando ser... — Ele não deixa eu terminar de falar e simplesmente me beija.

Eu não estava acreditando.

Então o que eu estava sentindo era recíproco?

Louis também gosta de mim?

Caralho.

O beijo dele foi uma mistura de desculpas, saudades, desejo, carinho...

Que saudades eu estava dele.

Nós nos separamos do beijo com o olhar fixo no outro.

— (S/n) eu gosto de você!

Ele sorri e automaticamente sorrio também.

— Eu gosto de você (S/n). — Ele segura meu rosto e me enche de selinhos. — Eu nunca achei que iria falar isso para alguma garota. — Ele faz careta e eu rio.  — Então se sinta privilegiada! — Eu do um tapa em seu braço e o abraço.

(...)

Depois de ficarmos um bom tempo sentados na areia da praia, abraçados e conversando, decidimos voltar para casa.

Agora eu estava no quarto, tinha acabado de sair do banho e Louis estava na cozinha.

Me deito na minha cama e pego meu celular e começo a mexer nele.

A casa estava vazia novamente, o povo daqui não parava em casa um minuto.

Logo a porta do quarto se abre e eu sabia que era Louis.

Ouço passos dele se aproximando e logo seu corpo quente se deita ao meu lado na cama de solteiro.

Eu rio.

— O que você quer?

Ele beija meu pescoço.

— Você! — Ele me abraça forte.

E assim ficou em silêncio com seu braço em volta ao meu corpo. Viro minha cabeça com cuidado e vejo que ele estava com os olhos fechados.

Volto a mexer no celular mas logo a voz dele preenche o quarto.

— Você já pensou?

— Em que? — Fico confusa.

— Sobre ficar...

Ah não.

Estava tão bom.

Eu ainda não havia contado para ele sobre as passagens e preferia deixar quieto esse assunto por enquanto.

Por sorte o telefone começa a tocar e vejo no visor que era James.

— Alô?

— (S/n), meu filho está aí?

— Sim!

Ele começa a falar sobre o assunto da viagem e falou que nós viajaremos amanhã de tarde para São Paulo. E pediu para eu avisar Louis.

— O que ele queria?

Expliquei para ele e ele revira os olhos.

— Então era isso que ele queria conversar comigo mais cedo.

— Provavelmente era isso... — Rio.

— Mal chegamos de uma viagem e já temos que fazer outra.

Ele se ajeita na cama e me trás para seu corpo, ajeito minha cabeça em seu peito e ele me abraça.

— Vamos aproveitar enquanto a tempo. — Ele beija minha testa e fecha seus olhos.

Eu estava tão feliz.

Mas ao mesmo tempo não.

Que droga!

já tava mais do que na hora deles se declararem

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já tava mais do que na hora deles se declararem

𝗜𝗡 𝗧𝗛𝗘 𝗦𝗔𝗠𝗘 𝗥𝗢𝗢𝗠 !louis partridgeUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum