EM ANDAMENTO | Versão fanfiction | Livro 2 - Jikook; Máfia; +18
Três anos depois de desvendar todas as mentiras que o cercavam, Park Jimin se tornou alguém que ninguém nunca esperou ver no antigo loiro de sorriso gentil e choro fácil. A inocência e...
⚠ CONFIRAM O ARQUIVO DO LINK QUE DEIXEI NO MEU MURAL ANTES OU DEPOIS DA LEITURA! É IMPORTANTE.
"Parece que hoje vai chover de novo Já estou completamente encharcado Mas mesmo assim ela não para Correndo mais rápido que as nuvens escuras" Life Goes On - BTS
<Q. de letras escondidas: 4.>
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
#ComoFumaça
Jimin fitou o sol se pôr através dos óculos escuros, as lentes quadradas delineando o rosto de pele bronzeada e destacando os lábios avermelhados pelo pirulito de morango que segurava entre os dedos. O sol se punha depois de um dia inteiro e o céu vagava entre o azul escuro e o laranja em uma bela e diferente paleta de cor que o tempo usava e abusava para pintar a obra prima que era aquela vista.
O moreno passou uma das mãos pelo cabelo escuro e ajeitou-se em sua moto onde estava encostado, aValiando a rua movimentada, em alerta a qualquer indício de perigo, e na qual esperava contato de Kim Yoona havia pouco mais de uma hora. Levou o pirulito redondo de volta à boca, degustando do doce ao que o sol finalmente se pôs por trás do mais alto dos vários prédios que guardavam o famoso e movimentado centro de Seul, a multidão preenchendo as calçadas, os veículos rodando e avivando o trânsito, ansiosos para chegarem em seus destinos e desfrutarem da beleza e maravilha que era a capital.
Jimin levantou o queixo e afastou o pirulito dos lábios, buscando pelo celular no bolso de trás da calça de couro e conferindo a Glock .45 em armação prata com pequenos detalhes em dourado presa na calça e acessível o suficiente para retirá-la com agilidade. Em sequência, trouxe o celular para frente do corpo e encarou o relógio na tela inicial, sorrindo para a foto que Yoona havia colocado como seu papel de parede, uma imagem de si mesma com um biquinho e careta, na outra noite e que Jimin havia gostado e rido o suficiente para deixá-la ali.
18h37.
Yoona estava atrasada.
Jimin guardou o celular e levou a mão para perto do ouvido, onde conferiu o ponto bem posicionado na entrada da orelha tão pequeno que seria imperceptível a olho nu. Em seguida, suspirou e molhou os lábios, ajeitando a blusa de couro e as luvas do mesmo material antes de levar o pirulito à boca novamente, inclinando o corpo para trás e posicionando os pés melhor no asfalto para equilibrar seu peso junto ao da moto extremamente pesada. Fitou os carros chiques que corriam pela rua e as lojas que guardavam o comprimento dos quase 2Km de asfalto brilhando com suas vitrines cheias de informações e luzes, os turistas animados com os preços e os funcionários os recebendo dentro da loja com uma cortesia demasiada.
Mal sabiam eles que a noite estava acordando e trazia todo o submundo de Seul consigo.
Mas Jimin não teve medo. A noite fazia parte de si e Jimin fazia parte dela.