EM ANDAMENTO | Versão fanfiction | Livro 2 - Jikook; Máfia; +18
Três anos depois de desvendar todas as mentiras que o cercavam, Park Jimin se tornou alguém que ninguém nunca esperou ver no antigo loiro de sorriso gentil e choro fácil. A inocência e...
⚠ Lembrem de conferir sempre o ARQUIVO SECRETO SKH (link na minha bio) antes de ler qualquer atualização
"Algumas luzes são ambiciosas Algumas luzes são rebeldes Todo mundo emite luz Cada uma delas é preciosa" Mikrokosmos - BTS
<Q. de Letras: 11.>
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
#ComoFumaça
Jimin fitou a lápide cinza, o nome gravado no mármore em uma tinta branca brilhante comparado aos demais túmulos. Seus olhos vagaram do nome curto até os números encravados abaixo, tão estranhos a si mesmo que os tivesse visto pela primeira vez fazia mais do que uma semana.
A morte sempre seria estranha para si. Errada, ele diria. O sentido da vida sempre seria limitado pelo significado da morte, mas depois de todo aquele tempo, ele ainda não conseguia imaginar que as pessoas que amavam poderiam estar de verdade embaixo daquele túmulo, o corpo frio e o coração parado, sem vida alguma.
Mesmo assim ele não gostava de acreditar.
- Ela não ia gostar dessa frase - Yoona comentou em pé alguns passos atrás de si, a voz estava maiS baixa do que o comum. Jimin se remexeu onde estava agachado, a mão com a cicatriz grossa tocando o túmulo de Young como se não acreditasse que era real. Mas era e ele precisava acreditar naquilo.
- Realmente - Namjoon respondeu, o tom baixo, cruzando os braços ao lado da ruiva.
- Se ela soubesse, jogaria as flores na gente - Jimin sorriu pequeno, conseguindo imaginar a careta de desgosto da mais velha se encarasse a frase gravada em sua lápide, tão comum quanto todas as outras mesmo que fosse diferente.
- "Mãe, avó e amiga. Saudades eternas." - Yoona leu e contorceu o nariz, o rosto jovem se franzindo em uma careta. - Ela ia dizer que parece muito cafona e com certeza ia jogar na gente - Yoona apontou com o queixo para o pequeno vaso de flores ao lado de Jimin marcado pelas flores preferidas da mais velha. Lírios amarelos.
Namjoon riu baixinho e assentiu. Jimin puxou o ar mais uma vez e se levantou, segurando o outro buquê de lírios rosa com força na outra mão. Em seguida, virou-se e ajeitou os óculos escuros, começando a caminhar pelo cemitério local mesmo que se sentIndo em um dejà vu dos momentos em que caminhou pelas mesmas ruelas seguindo um caixão negro três anos antes. Namjoon e Yoona se colocaram ao seu lado e o seguiram pelo local ao que o moreno fazia um caminho que ambos já conheciam.
- Jennie quer nos ver daqui a pouco no escritório - Yoona comentou, jogando o cabelo longo para trás dos ombros. Estranhamente, não tinha o ar jovial e divertido de antes. Ele havia sumido no momento em que chegou em casa e encontrou Jimin manchado de sangue com Young caída em seu colo junto a Jinyoung, o médico.
- Ela disse o porquê? - Namjoon perguntou, levando as mãos aos bolsos da calça. Jimin gostava de sua presença ao seu lado, alguém em quem sempre pôde confiar e ainda estava ali, e mesmo que agora trabalhasse para o Cartel Kim como receptor depois que Senhor Kwon faleceu de infarto no ano anterior, Jimin ainda o considerava o amigo responsável e carinhoso de antes, o único que realmente o entendia totalmente.
