06. invaders.

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TESSA CHANNING, point of viewSeattle, Washington DC – USA

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TESSA CHANNING, point of view
Seattle, Washington DC – USA

O garoto – que se apresentou como Vinnie –, dirigia um Lexus prata

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O garoto – que se apresentou como Vinnie –, dirigia um Lexus prata. Ele disse que carros altos não fazem muito o estilo dele, e eu fingi escutar enquanto ele falava dos bebês dele, em Los Angeles. Não guardei o nome de nenhum dos carros, porque eu esqueceria uma hora ou outra, mas também não quis interrompê-lo; eu via a sua empolgação e o brilho em seus olhos enquanto ele falava do tipo das rodas, na cor dos carros, a suspensão, motor e todas essas coisas que eu entendo tanto quanto física quântica.

─ Você não ouviu uma palavra que eu disse, não é? ─ ele cruza os braços, assim que estaciona o carro em uma vaga um pouco longe do parque.

─ No começo eu estava ouvindo, eu juro. Mas rodas cromadas, suspensão a ar... ─ faço uma careta. ─ Não faz o meu estilo.

─ E o que faz o seu estilo, Vossa Alteza? ─ ele pergunta, saindo do carro e correndo em volta dele para abrir a minha porta. ─ Não! Deixa eu adivinhar... Livros.

─ Na mosca. ─ aceito sua mão e saio do carro descalça. Eu não conseguiria pular as grades do parque com saltos altos, de qualquer maneira. ─ Disso sim eu entendo. Clássicos, romances, fantasias, suspense, terror e horror. ─ sorrio, lembrando da minha estante cheia de livros no meu quarto.

─ Cada um tem a sua obsessão, certo? ─ ele brinca, enquanto caminhamos até a grade do parque.

Quando paramos ao lado das barras vermelhas, Vinnie dobrou os joelhos e estendeu a mão.

─ Que merda você tá fazendo?

─ Pézinho. Para de reclamar e sobe logo. Eu não vou olhar pra sua bunda debaixo do vestido, se é disso que você tem medo.

Engulo uma risada e apoio o pé na mão dele, e depois o outro em sua coxa. Ele solta a mão e depois me ergue pelas pernas; pressiono o topo da barra e depois me sento lá.

Fico encarando ele por alguns segundos, até que ele solta uma risada e pula a grade em menos tempo do que eu levei para subir nela.

─ Você não consegue descer, né? ─ com vergonha, balanço a cabeça. ─ Pula, eu te pego.

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