- EU TOU ACORDADA SEU DESGRAÇADO! – gritei o mais alto que consegui, a mulher não me tinha colocado o lenço com verbena, e isso só me facilitou trabalho na hora de gritar.
Não ouvi barulho, nos meus pensamentos assim que gritasse eles iriam entrar pela porta, mas isso não aconteceu. Será que eles foram embora? Mas isso é impossível porque eu não ouvi nenhum ruido.
Pensei talvez em gritar novamente, mas já que eles eram sobrenaturais tinham super audição e o meu grito para qualquer vampiro, lobisomem ou lá o que o homem fosse daria para ouvir!
- Ao que parece já acordou – comecei a ouvir as vozes do lado de fora, afinal eles ainda estavam ali
Estavam a dizer alguma coisa sobre o facto de que o líquido que me injetaram deveria durar mais uma hora, mas que eu tinha acordado mais hora mais cedo o homem começou a dizer que a culpa era toda da mulher (que por sinal queria descobrir o nome) porque ela tinha contado mal o tempo. Depois dessa conversa alguém abriu a porta que ela lentamente vinha para trás dando-me visão de um corredor de paredes brancas, mas parecia ser antigo pelo facto da tinta estar a descascar.
Assim que a porta se abriu totalmente a mulher entrou (eu queria ver o homem não a mulher, porque ao que parecia que arquitetou este plano foi o tal homem), a mulher colocou uma cadeira à minha frente e colocou-se perto da porta, fazendo um sinal para que o homem entrasse e foi exatamente isso que aconteceu, um homem de cabelos castanhos e olhos meios verdes meios acinzentados, parecia várias cores juntas.
"Nunca te deixes enganar por uns olhos cor de mel com pitadas de azul, verde e cinzento ou como um bom burguês diria, nunca te deixes levar por olhos hazel "
A memória da minha mãe veio à cabeça e eu tinha certeza de que já tinha visto aquela tonalidade de olhos em alguém... o meu pai tinha os olhos iguais, na época a minha mãe dizia que quem tivesse olhos hazel eram confiáveis, mas perigosos por isso dizia que o meu pai era diferente de todos os humanos com olhos de tonalidade incerta!
Voltei a concentrar-me no homem, eu tinha de descobrir que criatura ele era e acima de tudo perceber o que ele tem contra os Salvatores e os Mikaelsons.
- Podes deixar-nos Brenna – ele virou-se para a mulher e ela saiu, ao menos já descobri o nome dela!
O homem sentou-se à minha frente (na cadeira que a Brenna tinha colocado), apoiou as mãos nos joelhos e olhou para o lenço de verbena que estava no chão!
- Ao que parece conseguiste desfazer-te do lenço – ele olhou-me nos olhos – que pena, era o melhor adereço de sofrimento que tinha...
- Ao que parece a tua capanga não é assim tão boa como penas já que ela nem reparou no lenço – ele olhou para a porta provavelmente a pensar na Brenna, mas não ia ficar só por este discurso – o que é que queres de mim?
- Além de bonita és curiosa – ele aproximou a boca da minha orelha – pena já não haver mulheres assim – não consegui contar a cara de nojo, mas logo em seguida ele chegou ao ponto que eu estava a aguardar – vejo que a injeção funcionou, nota-se que o veneno não corre nas veias tão rapidamente!
- QUEM ÉS TU? QUE CRIATURA É QUE TU ÉS?
- Estávamos numa conversa tão civilizada – ele voltou a sentar-se – mas vejo que estás curiosa para saber quem sou, estranho o teu amiguinho ou namorado sinceramente não entendo quem é que tu afinal queres namorar?
De momento não queria namorar nenhum deles, porque isso só iriam fazer estragar todos os nossos laços, neste momento eu só queria continuar com a minha família. Mas como é que ele sabia?
- Isso não te diz respeito! E TENS DE SER MAIS ESPECÍFICO de que amigo estás a falar? – ele voltou a centrar-se nos meus olhos e eu tinha de admitir os olhos dele eram fáceis de alguém se perder...
- Niklaus Mikaelson conheces? – ele riu literalmente a gozar com a minha cara – Claro que conheces até nem deve ser só o nome...
- QUE PORRA É QUE TU QUERES DE MIM? – tentei me mexer, mas foi inútil.
- Ui a bela adormecida está irritadinha – ele aproximou-se de mim e pegou no eu queixo com a mão – espero bem que mudes de atitude porque nem vais ter tempo de te despedir... - mexi o queixo com a maior força, fazendo ele tirar a mão.
Ele levantou-se da cadeira e voltou a andar pela pequena sala que eu já tinha batizado de cativeiro, até que novamente parou, mas desta vez atrás de mim.
- Eu sou o primeiro vampiro transformado pelo Klaus – então afinal ele é vampiro, eu já não sei mais nada – agora um bocado diferente, mas já podes imaginar a relação que eu tenho com o Klaus...
- Na realidade não deve ser muito boa para o quereres matar! – manifeste-me
- Se continuares com essas piadinhas bem que podes ficar na curiosidade – calei-me, pois, eu queria saber o que ele é – continuando sou o primeiro vampiro transformado pelo Klaus, na verdade eu sou praticamente família dele, mas tu por esta descrição não deves estar a imaginar quem sou, porque o Niklaus, ai o grande protetor Niklaus Mikaelson não te deve ter contado a história sobre a legendária criatura que é capaz de matar um original! Na realidade... – ele aproximou-se do meu ouvido – ele nem sabe que eu estou vivo, ele pensa que estou morto! Mas o Niklaus é tão ingénuo ele acha que pode controlar tudo e todos, mas ele não passa de um bastardo! – ele afastou-se da minha orelha, era a minha oportunidade de me manifestar.
- Se o teu problema é só com o Klaus porque estás a envolver os outros nisto? – ele calou-se, encarou o chão – e como é que tu podes matar um original, que eu saiba um original só morre com uma estaca de carvalho branco.
- Porque eu não sou qualquer pessoa, eu não sou qualquer criatura – ele alteou a voz – EU SOU O LUCIEN CASTLE, UM VAMPIRO ORIGINAL ATUALIZADO...
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Antes de mais queria agradecer pelas 221 visualizações nesta história, porque é muito gratificante eu saber que vocês estão a gostar de ler, muito obrigada ❤🦋
Finalmente desvendamos a identidade dos vilões, um deles sendo conhecida por parte de The Originals o outro sendo criado por mim com a personagem de um filme:
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Brenna Anders or Brianna
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