6_ PESADELO COM O FRED

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Anteriormente em scooby! Horizonte negro:

" -alô senhorita BLAKE? Aqui é da clínica veterinária, odiamos informar mais, scoobert reagiu mal aos medicamentos, e entrou em estado de coma! Senhorita BLAKE?- continuei segurando o celular petrificada

-senhorita BLAKE a senhorita está aí ?- a única coisa que eu escutei foi meu celular cair em câmera lenta, e estraçalhar sobre o chão de mármore do meu quarto, e continuei ali, petrificada."

AGORA;

DAPHNE BLAKE

Corri para a clínica, não pode ser, o scooby não, eu jurava a mim mesma, se acontecesse algo a ele, velma teria problemas, o se teria.

Ao chegar lá, tive que permanecer na sala de espera, devido a grande quantidade de pessoas já ali, cuidando da saúde de seus bichinhos, era uma tristeza, ver todos com seus pets no colo brincando, e saber que scooby não estava em um bom estado de saúde, não sabia que cães podiam entrar em coma, mas eu estava muito preocupada, o desaparecimento de Fred, e Agora isso, um turbilhão de pensamentos se passavam a tona pela minha cabeça, um amigo estar na pior é você não poder ajudar é uma das piores sensações que já senti.

No fim do corredor com inúmeras portas todas elas portando um segurança trajado com um colete e um cassetete do lado, havia uma delas que era de vidro, e eu juro que parecía ter alguém me observando, quando fixei os olhos, fiquei pasma, era Fred, com um olhar maligno. Levei as mãos rapidamente aos olhos esfregando-os de um lado para o outro e não, não poderia ser ele, senti um formigamento gelado nos ombros, ao me virar me dei de cara com ela, a velma.

- hey tudo bem? - ela me olhava com aquele jeito sinico, que últimamente me trazia rancor e ódio.

- tá sim, só pensei ter vist... a pelo amor, não devo contar tudo da minha vida a você, afinal aprendi contigo - eu acho que já estava cansada de tratá-la daquela maneira, mas ela realmente merecia, depois de tudo que fez.

- Escuta Daphne, eu entendo que esteja com raiva, mais me tratar assim, não vai curar o scooby - ela tinha razão, mas meu orgulho não me deixava ceder, e além disso, algo parecia me forçar a não perdoá-la, sei que parece loucura, mas era até que bom, sentir aquele ódio todo.

Me afastei e fui até a recepção, não sairia dali enquanto não me deixassem ver o scoobydoo, e por mais que as coisas estejam desandando agora, sei que uma hora se resolveria, afinal, nossa amizade era maior, maior que, o que quer que fosse, que esperava nossa desunião.

VELMA DINKLEY

Hoje mais cedo na clínica, provava o quanto eu era estúpida, e não aguentava mais, não dava pra continuar, eu destrui nossa amizade, eu destrui a mistério s/a, mesmo sabendo que precisaria deles outra vez, e que sem eles, eu não poderia parar essa coisa, da qual só eu e o idiota do Harrynton, sabia da existência.

Apoiei as costas na parede, e sentei de uma vez no chão, chorei como uma criança pirracenta ao perder um doce, até que cai no sono.

Eu caminhava sobre um cemitério que parecia ser no meio de uma floresta, estava escuro, exceto pelos relâmpagos que clareavam algumas das lápides de concreto, eu estava vestida com uma espécie de capuz, que cobria todo meu corpo, incluindo minha cabeça, era preto, e eu parecia ter saído de alguma ceita secreta, ou algo assim.

Continuei andando, até uma das lápides onde a cova estava ainda aberta, era assustador, eu queria mesmo saber como havia parado ali.

Ao me aproximar, quase infartei quando, os relâmpagos clarearam a lápide e nela estava escrito " FRED JONES" . Foi no instante em que uma mão se ergueu, para fora da cova,e era ele, tentei correr, mais algumas raízes emergiram do nada, me prendendo ali. Ele saiu para fora, com a garganta ensanguentada, e os pulsos cortados.

SCOOBY! Horizonte Negro Where stories live. Discover now