The CURE

25 - Love die Young 🌟

O que acontece quando acaba
Quando respiramos nosso último suspiro
E nós amamos um ao outro até a morte
Você pode me dizer o que acontece?

...🌙...
ALICE

O lugar surpresa era nada mais nada menos que um famoso restaurante no segundo andar da Torre Eiffel. Local extremamente agradável, conceituado, e com uma vista linda para toda a cidade. Eu simplesmente amei a escolha que Taehyung fez.

— Como conseguiram reserva, assim, do nada, no local mais procurado em Paris? — perguntei, já dentro do elevador.

— Taehyung usou sua influência e voz doce para conseguir. — o Park disse em meio a risos, claramente provocando o mais novo.

— Sério? Não esperava isso de você. — o cutuquei no braço. Ele rolou os olhos e me abraçou.

— Foi pura sorte. — respondeu, esquivando-se do assunto.

— E por que parece que você ficou chateado?

— Porque não gosto de tratamento diferenciado. Mas segundo eles essa época do ano não tem tanta concorrência. Então conseguiram, facilmente, encaixar nossa reserva.

— Facilmente? Não seja tão modesto, Tae. — me afasto para ver seu rosto mais uma vez. — Você usou seu nome para a reserva? — ele assentiu, eu notei um certo rubor em suas bochechas. Ele fica extremamente bonito quando está encabulado, noto que os olhos ficam nervosos de um lado a outro e os lábios pressionam um no outro.

— Eu só fiz isso por você. — ele me puxa mais perto e abraça-me, fazendo meu riso sumir em seus braços. Porém, elevo meu rosto até próximo onde ele possa ouvir e sussurro.

— Obrigada, eu amei!

Saímos do elevador e nos encaminharam até o local reservado que simplesmente era perfeito. Mesa sofisticada e muito bem organizada, com a melhor vista da cidade. As luzes, do lado de fora, já estavam brilhando tanto quanto podiam. O que eu via me proporcionou um momento de contemplação.

Sempre que havia a oportunidade de observar as luzes de uma metrópole, eu aproveitava. É algo que me deixa eufórica, e isso se deve, talvez, pelo fato das luzes quebrarem a escuridão e gritarem a quem quer ouvir que elas têm o poder de iluminar qualquer lugar, a despeito de qualquer negritude existente.

Por fim, assim que nos acomodamos, decididos a aproveitar a companhia um do outro, pedimos as bebidas. Eu, particularmente, estava decidida a beber para descontrair um pouco a mente. Talvez eu nunca tenha, antes, me sentindo tão bem como agora. Karen e eu nunca saímos juntas com um par, então é bom de certa forma. Poder dividir felicidade com ela, em especial, está sendo sensacional.

Engatamos a conversa, animados e leves. Acabamos jantando logo, com receio da bebida fazer efeito muito rápido. Me limitei a comer pouco, pois o trabalho no dia seguinte não aceita nada fora do lugar. Ao menos beber não causaria tanto estrago.

Taehyung, observador como sempre, insistiu em relação ao jantar, mas eu, realmente, não conseguiria ingerir nada muito substancial. Era automático, o trabalho acabava nos privando de muita coisa boa.

— Já faz tanto tempo que não tenho uma noite normal. Eu senti falta disso.

Comentei feliz, após rir muito quando Karen disse que Taehuyng ficou perdido, a tarde, durante o passeio deles. Isso porque, minutos antes, eu contei que ele reclamou que os dois, Karen e o Park, só ficavam de carinho e chamego, deixando ele de lado e tendo que aturar sessões intermináveis de beijos pelos cantos.

— Taehyung só reclamou porque você não estava junto. Caso estivesse, eu não quero nem pensar... — Park falou rindo, gesticulando coisas com a mão. Tae o repreendeu com os olhos, notei que ele ficou envergonhado.