Capítulo 39 - Animals

1K 121 6
                                    

CHEGUEI, CHEGANDO!!! 


---------------------------------------


Me prensando contra a parede do banheiro, Jimin apertava minhas coxas firmemente, enquanto nossas línguas dançavam em um beijo cheio de desejo. Com os dedos embrenhados entre as mechas de seu cabelo, guiei seus lábios sobre os meus, arrepiando cada vez que ele soltava aquele "hmm" arrastado e profundo. Seus gemidos sempre me incendiavam e, muito excitada, comecei a me arrepender de estar vestindo calça jeans.

Assim que sua boca abandonou a minha, sua língua percorreu a pele sensível do meu pescoço, até a ponta do queixo e ali deixou uma mordidinha deliciosa. Fechei os olhos.

— Jimin...

— Você não saiu da minha cabeça todos esses dias, noona. — sussurrou ele, ofegante.

Sua boca voltou a encontrar a minha.

Dominados pelo tesão, desejando sentir um ao outro sem qualquer empecilho, ele me ajudou a firmar os pés no chão para nos livrarmos das roupas. Porém, foi apenas nesse momento, que notei as torneiras da banheira abertas e a água prestes a transbordar.

— Jimin! Jimin!

Apontei, fazendo-o olhar para trás.

Aish!

Resmungando, ele se apressou em fechá-las. A água já passava do limite e, por um triz, não escorreu para o piso e inundou o banheiro inteiro. Jimin apoio as mãos no quadril e olhou para mim. Nós dois começamos a rir do – quase – alagamento que provocamos.

— Que inundamos o banheiro. — comentei, vendo-o se aproximar de novo.

Ele passou o braço ao redor da minha cintura e grudou seu corpo no meu.

— Sinceramente, eu não daria a mínima.

— Ah, é?!

Balançou a cabeça e, sensualmente, raspou de leve os lábios sobre os meus. Murmurou:

— Onde estávamos mesmo?

— Não sei.

Mordi seu lábio inferior de leve e puxei da mesma maneira, fazendo-o suspirar. Abri um sorriso satisfeito, sentindo-o cada vez mais entregue, e ditei baixinho perto de seu ouvido:

— Mas sei onde estaremos daqui a pouco.

Jimin cravou seu olhar repleto de luxuria. Era nítido que estava imaginando tudo o que faríamos àquela noite, assim como eu. Tomei-o pela mão e fomos em direção ao quarto.

Perto da cama, o empurrei para que sentasse, surpreendendo-o um pouco com a atitude.

— Espere aqui.

— O que vai fazer?

Sem dar-lhe uma resposta, caminhei lentamente até o aparelho de som e, segundos depois, 'Cuatro Elementos' da banda La Musicalité começou a tocar. Olhei para ele.

Nossa música.

Jimin sorriu, daquele jeito cretino, e comentou ao entender os braços:

— Hmm... Gostei do ritmo.

— Nunca mencionei, mas... — afastei suas mãos e levei as minhas para a barra de blusa, e, vagarosamente, puxei para cima e joguei em qualquer canto — Essa é a nossa música.

ImoralМесто, где живут истории. Откройте их для себя