07 chamem uma ambulancia

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                                     Aart

Lá estava ele

Etham com ela

Ela estava no chão, ele parecia pasmo , ele parecia com medo , paralisado , como se passa-se um rependimento

Eu olho para o toquinho de gente deitada no chão, chorando baixinho de conchinha, um de seus braços estava abraçando o outro braço direito

Suas lágrimas escorriam pelas bochechas vermelhas pelo choro , ela acaba soltando um gemido alto de dor me tirando dos meus pensamentos

Corro até ela e me a joelho no chão e tento toca-la

Carla — haaaaa — ela grita quando encosto em seu braço direito

Aart— Carla — chamo ela preocupado , mas ela não responde com suas lágrimas rolando — gatinha — chamo novamente

Lembro do infeliz que continua parado , congelado ou sei lá o que e peço a Deus que me segure pois vou matar esse cara

Aart— o que foi que você fez !!!!— grito já me levantando e agarro sua camisa e ele me olha assustado

Etham— cara juro eu não.......— dou um soco nele que logo cambaleia para a parede

Ouço um soluço e olho pro toquinho que continua chorando de dor no chão e me ajoelho perto da Carla ,encostando a minha mão em seu rosto molhado pelas lágrimas

Aart— Carla.........gatinha— ela soluça — o que ele fez , fala pra mim — falo gentil e preocupado

Vejo uma multidão se juntando em nosso redor e Etham tenta afasta- lós

Des que ele fique longe dela ok

Vejo que o braço de Carla está ficando preto e inchado

Aart— chamem uma ambulância!!!— grito para alguém enquanto coloco toda minha atenção na Carla — gatinha vai ficar tudo bem , só espera um pouquinho tá

Samuel— cara estou sem sinal !—um de meus amigos do time de basquete grita para mim — eu posso usar o telefone da secretaria

Aart— não dá tempo ela tá com dor !!— grito já ficando preocupada e irritado

Pego Carla nos braços e ela grita em protesto, mas depois se aconchega em meus braços e solta um gemido dê conforto misturado com dor

Todos me olham pasmos e Etham não perde tempo e abre caminho para mim , corro para fora da escola e todos me olham com olhos arregalados

Carla esconde o rosto em meu peitoral e suspira , dou uma olhada se ela está bem em meus braços e quando sai pelo portão do colégio vou para o estacionamento procurando meu carro

Quando acho o mesmo eu abro a porta traseira e coloco com todo o cuidado no mundo o corpo frágil de Carla para não machucar ainda mais seu braço

Coloco minha jaqueta envolta dela , tentando não tocar em seu braço direito

Carla— Aart— ela sussurra

Aart— shhhhh....... Tá tudo bem ...... eu vou cuidar de você eu prometo — e fecho a porta do carro

Quando vou abrir a porta do motorista uma mão pousa em meu ombro e quando me viro vejo Etham me olhando com o rosto cheio de preocupação

Aart— o que é idiota ?, gostou de apanhar ? — falo bravo

Quem ele pensa que é, ele machucou ela , tocou nela , eu quero muito bater nele de novo mas lembro que tenho que levar Carla para o hospital

Etham— eu vou junto — quando vou negar e dar um murro nele ele fala— pelo menos deixa eu explicar e prometo que deixo você me socar o quanto você quiser

Ok essa proposta é muito tentadora , falo para ele entrar e ele entra no bocam da frente no passageiro , começo a andar com o carro numa velocidade rápida mas com cuidado para não machucar a Carla

Olho pelo espelho e vejo a mesma dormindo ou desmaiada e isso só me faz acelerar mais , olho para o Lucas que está com a cabeça encostada no vidro

Olha a vontade de socar a cara dele volto você acredita?

Etham— não fui eu — ele fala baixo que quase não ouso— foi um acidente— vejo os olhos dele brilhar

Aart— a não? Em tão que foi?—volto a olhar a rua

Etham — foram os seus jogadores — ele fala e paro o carro na hora

Fazendo ele ir para frente e Carla soltar um grunhido de dor e me xingo por isso, volto a dirigir

Aart— como é que é?— pergunto entre dentes

É claro que foram eles , estavam com raiva dela por causa da boate , então tenho certeza que foram dar o troco

Merda

Eu acho que não vai existir mais basquete na escola

Por que vou matar todos os jogadores

Principalmente o Lucas

Porra

Etham — eu peguei dois de seus jogadores, perturbando ela , então fui lá, você sabe ......... para tirar uma casquinha, mas a coisa saio do controle , seus jogadores não tem limites— e eu não sei disso , por isso não gosto que eles fiquem perto dela sem eu estar vigiando— um deles de um tapa nela Aart

Aperto o volante com foça e a única coisa que passa pela minha cabeça é .......

Quem?

Etham— e isso foi o auge para mim , então eu tentei tirá-los de perto dela mais era dois contra um e enquanto fazia isso um deles empurrou ela e ela acabou deslocando o braço— ele continua e vejo o medo em seus olhos — eu juro que ouvi o osso dela quebrar e juro foi o pior som que eu ouvi na minha vida

Eu não respondo pois acabamos de chegar no hospital e eu juro que eu vou quebrar a cara deles na porrada , irei matar quem ousar encostar nela de novo

Depois que dessi do carro , peguei Carla nos braços e avelei para dentro , logo os médicos vieram e levaram ela para longe de mim deitada em uma maca e eu e Etham tivemos que ficar  na sala de espera pois não podia entrar , por que não era familiar 

Aart— quem foram— falo entre os dentes— quais os nomes — meu sangue esquenta

Etham— eu não sei , não conheço seus jogadores, só sei que um deles tinha cabelo ruivo

Há eu sei quem é

E acho bom ele já estar morto quando eu voltar , pois ele vai levar uns bons socos e se Deus o proteger talvez saia vivo

Do pó as cinzas Where stories live. Discover now