11 nem sempre fui uma gatinha

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                                  CARLA

Carla—Aart, me solta !!!— grito para Aart que me levava no ombro pelos corredores de escola — Aart por favor— falo batendo nas suas costas mas o mesmo nem parece se importar— eu não fiz nada !!!

Aart— há você não fez nada ?—fala irônico

Ele me carrega pelos corredores da escola e todos me olham como se ele fosse um psicopata e vejo alguns risinhos

Quando percebo qual caminho ele está me levando começo a bater em suas costas desesperada e balanço minhas pernas mas logo ele prende minhas pernas com os braços

Carla— não Aart!!!!!, o banheiro não!!!!

Aart— você devia ter pensado nisso antes de ter feito o que fez

Carla— mas eu não fiz nada!!— grito e logo ele me tira de seus ombros e me joga no chão do banheiro

Tento correr antes que ele feche a porta mas ele é mas rápido e acabo batendo com a testa na porta , começo a esmurrar a porta

Aart— eu vou perguntar só uma vez gatinha— ele fala um pouco mais alto para mim ouvir dentro do banheiro — você é virgem

Mas pra que ele quer saber isso ?

Qual a necessidade?

Eu não respondo e depois de um tempo acabo pensando que ele foi embora mas logo ele bate na porta tão forte que eu me assusto

Aart— o Etham te comeu Carla?!— ele grita

Carla— não—me apresso a falar

Escuto um suspiro do outro lado da porta e bato na porta mas acabo esquecendo do meu braço machucado e acabo batendo com o mesmo

Carla— AÍ!!!!!!!!— grito quando a dor fica em suportável e sento no chão

E logo a porta abre tão rápido que bate na parede e volta a fechar ,vejo Aart se ajoelhando no chão ficando do mesmo tamanho que eu

Aart— deixa eu ver — ele pega a minha mão e faço uma careta de dor , ele começa a fazer uma massagem em meu braços logo desfaço a careta de dor — melhor ?

Carla— aham — balanço a cabeça afirmando

Aart— ótimo —ele fala e se levanta indo até a porta e tenta abrir a mesma mas não abre — merda

Ele puxa a maçaneta com mais força que acaba fazendo um barulho estrondoso e me assusto me encolhendo no chão

Carla— para não vai abrir— eu falo baixo e ele me olha — eu já tentei só dá para abrir por fora — sai como um sussurro e fico surpresa por ele ter ouvido

Aart— cala a boca — e continua esmurrando a porta

............

Depois de um tempo muito muito muito longe Aart continua tentando colocar a porta abaixo e eu fico sentada na quele chão imundo , fecho os olhos e encosto minha cabeça na parede

Eu não escuto mais os murros na porta e cinto um corpo se sentar perto de mim e ele imita minha postura

Carla— eu avisei , só dá para abrir pelo lado de fora , o idiota do seu melhor amigo tirou a maçaneta de lado dentro— eu falo baixo sem me mover como se não estivesse nem aí

Aart— por que você deixa?— eu junto as sobrancelhas e abro os olhos e olho para ele de canto sem me mover

Carla— deixar o que ?,Aart

Do pó as cinzas Donde viven las historias. Descúbrelo ahora